Julio
Severo
De longe, o maior perigo para o
Brasil é a dominação marxista, que está quase completa hoje. Essa dominação,
que vem sendo implementada pelo PT e outros partidos socialistas há anos, vem
acompanhada por constantes pressões esquerdistas para legalizar as perversões
homossexuais, o assassinato de bebês mediante o aborto e muitas outras
iniquidades. Essa dominação não ocorreu sem a colaboração da teologia. A
Teologia da Libertação (TL), promovida durante décadas pelas comunidades de
base da Igreja Católica, foi fundamental para a própria fundação do PT e
expansão marxismo no Brasil. Sob a TL, católicos marxistas da CNBB se alinharam
com marxistas seculares para avançar sua causa comum.
É fácil então identificar as causas
e muitos dos maiores problemas da sociedade brasileira e da Igreja Católica.
No entanto, como identificar as
mesmas causas e problemas na Igreja Evangélica do Brasil? Como descobrir o
maior perigo para a Igreja Evangélica do Brasil? Se pesquisarmos pelo Google, obteremos
resultados interessantes. Na minha pesquisa, tomando como exemplo o papel
colossal da TL na Igreja Católica, parti do princípio de que a teologia é o que
mais pode afetar de forma positiva ou negativa a Igreja. Por isso, utilizei
duas teologias que estão em evidência e contraste na Igreja Evangélica do
Brasil: a Teologia da Prosperidade e a Teologia da Missão Integral.
Em evidência, porque são importantes
nas falas e condutas das igrejas evangélicas.
Em contraste, porque uma é
demonizada e a outra bajulada.
Apesar de suas diferenças e
contrastes, qual das duas teologia cumpre na Igreja Evangélica a missão que a
Teologia da Libertação sempre cumpriu na Igreja Católica: a missão de conduzir
as pessoas aos pés da ideologia de Karl Marx?
Teologia da Prosperidade no Google
Uma
simples pesquisa global pelo Google sobre “Teologia da Prosperidade” produz
2.650.000 resultados, conforme registrado em 15 de janeiro de 2014 (http://archive.is/yI74V). Já na primeira
página desses resultados, a maioria absoluta dos sites que aparecem tratando do
tema são calvinistas e o tratamento dessa teologia é negativo.
O primeiro site que aparece nos
resultados pertence à revista Ultimato,
provavelmente a mais antiga publicação defensora da Teologia da Missão Integral
(TMI), que é a versão protestante da TL. Um dos livros publicados pela Ultimato em defesa dessa teologia
marxista evangélica é “O Novo Rosto da Missão,” escrito pelo Rev.
Luiz Longuini, um pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) casado quatro
vezes. Marcos Botelho, também
presbiteriano, ficou conhecido
num artigo dessa revista em que
defendeu que os cristãos têm a obrigação de lutar por um suposto “direito” de
todos de praticar abominações.
Os outros sites que aparecem em
destaque no Google contra a Teologia da Prosperidade são igualmente
calvinistas, inclusive: Voltemos ao
Evangelho, Internautas Cristãos, O Tempora, O Mores! e Púlpito Cristão. Desses, possivelmente só o Púlpito Cristão é mais destacadamente esquerdista, conforme apontou
o artigo “A
esquerda apologética e o neopentecostalismo.”
Na primeira página de “Teologia da
Prosperidade” na busca global do Google, o perfil dessa teologia e do próprio
neopentecostalismo é, conforme seus proeminentes críticos calvinistas,
herético, anticristão, etc.
Considerando que nenhuma igreja
posta na internet artigos declarando “Defendemos a Teologia da Prosperidade,” a
conclusão lógica é que todas as outras menções, ou mais de 99 por cento, no
Google são igualmente negativas.
Entre os resultados que não estão
na primeira página encontrei sites espíritas, católicos e até esquerdistas seculares
atacando a Teologia da Prosperidade (TP). Nenhum deles, porém, menciona
negativamente a TMI.
Os
quase 3 milhões de resultados do Google contra a TP indicam que essa teologia
está sendo combatida em massa — uma guerra santa e implacável capitaneada por
calvinistas, onde a revista Ultimato ocupa
uma confortável liderança. Essa teologia está sendo tratada, com o apoio de espíritas,
católicos e até esquerdistas seculares, como a maior ameaça à Igreja Evangélica
do Brasil, criando uma cortina de fumaça surpreendente para a TMI e seus promotores.
Teologia da Missão Integral no Google
Na
segunda busca global, coloquei no Google o termo “Teologia da Missão Integral,”
que deu 145.000 resultados, conforme registrado em 15 de janeiro de 2014 (http://archive.is/bMzPF). Analisando a
primeira página, os resultados são nitidamente favoráveis a essa teologia,
com exceção de alguns artigos meus que já aparecem com destaque no Google. Os
milhares de resultados favoráveis apresentam essa teologia como se fosse a doutrina
mais bonita, inocente e benéfica que já existiu nas igrejas evangélicas do
Brasil.
Tirando meus artigos, os resultados
indicam que a TMI é vista de forma predominantemente positiva. Anos atrás, quando fiz minhas primeiras pesquisas pelo
Google da TMI, só encontrei elogios. Daí, vi a necessidade de intervir, com
minha experiência de blogueiro, para que alguns internautas tivessem acesso a
informações mais certeiras dessa teologia. Meus artigos sobre esse tema estão
hoje, pela graça de Deus, na liderança nas pesquisas do Google e se tornaram
referência.
Por
que os sites e blogs calvinistas que estão na liderança da defesa da TMI (ou andam
confortavelmente na companhia de seus promotores) estão igualmente na liderança
de uma “guerra santa” contra a TP? Aliás, o que é TP? Se tentarmos definir essa
teologia pelo modo como os calvinistas citados na pesquisa do Google a
criticam, dá para entender basicamente como “um pastor vivendo no luxo e ganhando
muito dinheiro.” Mas não é qualquer pastor. Os alvos são sempre pastores
pentecostais e neopentecostais.
Conheço
pastores que vivem no luxo e ganham muito dinheiro, mas não são pentecostais. Eles
são protestantes tradicionais e são famosos por um discurso estridente e raivoso
contra a TP e contra os neopentecostais, que incluem Igreja Batista da
Lagoinha, Igreja Renascer, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Igreja Bola
de Neve, Igreja Internacional da Graça de Deus, etc. Condenam de boca o que
vivem na vida. Suas pregações atacam uma TP que é muito bem marcada em seus
elevados salários, casas, carros, viagens, etc.
Os que estão na vanguarda
(inclusive a revista Ultimato, Voltemos ao Evangelho, Internautas Cristãos,
O Tempora, O Mores! e Púlpito Cristão)
dos ataques à TP são muitas vezes os que estão na vanguarda da defesa da TMI,
ou andam confortavelmente na companhia de seus promotores. Suas críticas (quando
o fazem) à heresia progressista são tímidas, vagas e débeis. Mas as críticas à
“heresia” dos neopentecostais são robustas, musculosas, brutais e implacáveis.
Nenhum
deles está na linha de frente da guerra contra a TMI, que de longe é a mais
elevada expressão do liberalismo teológico brasileiro.
A “timidez” da blogosfera
calvinista para criticar com toda a força de sua musculatura teológica a
Teologia da Missão Integral tem explicação: essa teologia progressista nasceu
basicamente dos meios teológicos calvinistas, conforme mostra meu livro “Teologia
da Libertação versus Teologia da Prosperidade.”
Na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), os principais responsáveis foram o
Rev. Richard Shaull, que foi professor durante quase 10 anos num grande
seminário da IPB na década de 1950, e Rubem Alves, que como pastor da IPB muito
atuou em prol dessa teologia na década de 1960. Hoje ele é apóstata.
Sem mencionar o fundamental papel
posterior de Caio Fábio, outrora o maior pastor da IPB, que mesmo sem dizer o
nome, promovia, nos bastidores ou não, a TMI e sua essência marxista. Caio
trabalhou durante anos para aproximar os evangélicos do PT.
E hoje seu filho espiritual, Ariovaldo Ramos, prossegue sua missão.
Caio Fábio: o gigante da TMI
Durante seu apogeu de fama e
glória, Caio só dava atenção ao próprio umbigo.
Uma mulher simples chegou ao
imponente escritório dele na VINDE mais de vinte anos atrás, para dizer que
Deus havia mostrado a ela que ele era um gigante com mãos e pés sujos, mas nem
deixaram a pobre mulher se aproximar do homem importante cercado de secretárias
e secretários. E se se aproximasse, ele ouviria?
Um de seus funcionários jovens, que
hoje é pastor de uma igreja neopentecostal, me disse que na época teve uma visão
onde Deus o mostrava entregando um recado profético para Caio. Na visão, Caio
estava totalmente indiferente e fechado.
A visão veio quando Caio, nos
bastidores, estava diplomaticamente aproximando os líderes evangélicos de Lula
e do PT. Milhares de líderes evangélicos foram levados aos maus caminhos do
gigante de mãos e pés sujos, isto é, um homem arrogante que estava caminhando
em caminhos sujos e fazendo coisas sujas.
Não há dúvida de que andar na
esquerda é andar em caminhos sujos, e trabalhar para a esquerda é sujar as
mãos.
E é evidente que não era só o
gigante que estava cego e indiferente. O que dizer da liderança que o cercava?
O que dizer de sua denominação na época, a Igreja Presbiteriana do Brasil, que
nunca o havia confrontado, punido e afastado de funções pastorais enquanto o
gigante maquinava o namoro dos líderes evangélicos com o PT?
Deus não precisaria tocar uma
humilde mulher e um jovem funcionário da VINDE com visões se os grandes
reverendos que cercavam o gigante tivessem os olhos realmente abertos para o
que é certo diante de Deus, e tivessem boca para repreender o gigante. Eles
falharam. Mas o princípio bíblico de que “Vosso pecado vos achará” não falhou.
O gigante foi derrubado por seus próprios pecados.
Foi preciso sua queda em pecados
sexuais e financeiros para que anos de maquinações esquerdistas tivessem um
fim. Mas o estrago já tinha sido feito. Em grande parte, o gigante conseguiu o
que queria: a maioria da liderança evangélica hoje segue estupidamente a
esquerda nas eleições, com o incentivo dos vários filhotes espirituais de Caio.
Caio
foi para a igreja brasileira um “médico” que, em vez de trazer cura,
aprofundou-a mais no câncer da TMI. Ele colocou a Igreja Evangélica do Brasil
em estado de adultério — um adultério incomparavelmente pior do que o adultério
pessoal que o derrubou em escândalos.
O
gigante nunca se arrependeu da TMI e de ter prostituído a Igreja Evangélica.
Pelo contrário, continua se fazendo de médico, apontando que a igreja
brasileira está “doente,” mas convenientemente se distanciando de sua responsabilidade
em tudo isso.
O preço da TMI tem sido caro para a
Igreja Evangélica do Brasil e para os gigantes da TMI, vários dos quais têm
caído e se apostatado de forma horrível.
Guerra santa: só contra a TP, não contra a TMI
Mesmo com um nascimento basicamente
calvinista e ainda tendo calvinistas como seus principais defensores, não
existe nenhuma vanguarda calvinista contra a TMI. A luta contra essa teologia
está vindo de outras fontes. Embora a TMI esteja contaminando a Igreja
Evangélica do Brasil há décadas, é com tristeza que digo que somente com a
publicação de textos e livros no meu blog que começou a aparecer uma vanguarda,
documentada
pela pesquisa global do Google,
contra essa teologia.
Eu não poderia evitar essa
responsabilidade. O Brasil inteiro está sendo mergulhado numa revolução e
lavagem cerebral marxista, que atinge desde escolas até governo. Por que
deveríamos achar que as igrejas evangélicas ficariam ilesas?
Ariovaldo Ramos, considerado um dos
“apóstolos” dessa teologia, declarou: “A Teologia da Missão Integral é uma variante
protestante da Teologia da Libertação.”
Ariovaldo é sempre muito
bem-recebido nos círculos
calvinistas, até mesmo na
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ariovaldo é um “reformado” (título
usado por calvinistas) que já foi convidado especial do ditador
marxista Hugo Chavez, cuja morte provocou lamentos
no pastor reformado. Ele tem também se
destacado em grandes parcerias entre evangélicos e o PT.
Entenda:
os gigantes da TMI sempre caminham, de uma forma ou de outra, com políticos e militantes
esquerdistas, conforme confirmou
em entrevista exclusiva ao Blog Julio Severo Maya Felix, que durante anos
fez parte do MEP (Movimento Evangélico Progressista), o maior movimento
protestante da TMI para politizar, de modo esquerdista, a Igreja Evangélica do
Brasil.
Mesmo
depois de sua queda, Caio Fábio continuou estrela do MEP, conforme documentação
gravada acessível no Blog Julio Severo, que registra Caio como palestrante
principal de um seminário sobre “ética” no Congresso Nacional. O seminário,
realizado pelo MEP, contou com o apoio direto do PT.
Meu questionamento agora é: se a TMI,
com toda a sua carga marxista sutil ou não, é a maior ameaça à Igreja
Evangélica do Brasil, por que os calvinistas não estão na vanguarda do combate
a ela? Por que uma pesquisa do Google, em vez de trazer uns 10 milhões de
resultados negativos, só mostra milhares de resultados favoráveis à TMI?
De longe, quem mais promove a TMI
são os calvinistas. De longe, quem mais ataca implacavelmente a TP são os
calvinistas. O que isso diz? Na avaliação dos calvinistas, uma teologia é
inocente e a outra é culpada. Uma é anjo e a outra é diabo. E a diferença
básica é: uma nasceu no meio deles, e a outra nasceu num meio odiado por eles:
os neopentecostais.
Quando você computa quase 3 milhões
de resultados negativos contra quase 150 mil resultados positivos, qual é a
conclusão óbvia? A TP e por extensão o neopentecostalismo é a grande ameaça à
Igreja Evangélica do Brasil. Palavra dos calvinistas que estão trabalhando dia
e noite para implantar a TMI como padrão do Evangelho no Brasil. Palavra dos
calvinistas omissos que se dizem contra o liberalismo teológico, mas
comportam-se no mínimo como doentes terminais diante dessa teologia. No máximo,
são críticos tímidos e covardes, falando genericamente ao vento, apavorados de
mencionar nomes e exemplos específicos e concretos.
Há uma guerra santa de proporções
cósmicas contra a TP, mas não há nenhuma guerra santa contra a TMI.
Os que estão na vanguarda
(inclusive a revista Ultimato, Voltemos ao Evangelho, Internautas Cristãos,
O Tempora, O Mores! e Púlpito Cristão)
da crítica aos neopentecostais atacam a TP, mas não atacam a essência dessa
teologia que é vivida nos elevados salários, casas, carros, viagens, etc., que
fazem parte do estilo de vida dos donos e parceiros dessa vanguarda. A vida opulenta
de muitos deles é digna da Teologia da Prosperidade que eles tanto atacam.
O
que se destaca também é a completa desigualdade no “debate”: da parte dos calvinistas há mais beligerância
e hostilidade sistemática do que debate diante do neopentecostalismo, enquanto
que da parte dos neopentecostais há quase que silêncio diante das teologices
dos calvinistas antipentecostais. Uma das motivações mais importantes desse
grupo de calvinistas hostis, quer sejam esquerdistas ou não, é a doutrina
herética do cessacionismo. Os constantes e
sistemáticos ataques dessa ala calvinistas podem ser uma conveniente fachada
para ocultar sua heresia cessacionista.
Forças calvinistas usam suas
energias para atacar em massa a TP e as igrejas neopentecostais. Em contraste,
as igrejas neopentecostais usam suas energias não para confrontos teológicos
com calvinistas raivosos e invejosos, mas para proclamar o Evangelho.
Dos
calvinistas, veio a moda de abraçar e bajular a TMI. Dos calvinistas, veio a
moda de demonizar a TP — mas só a teoria, não a prática. E agora vão querer
dizer que os calvinistas não têm força para lançar a moda de uma necessária e
justa demonização da TMI? Vão argumentar que eles não conseguem ser vanguarda
contra o grave liberalismo teológico que essa teologia representa?
Querem livrar a Igreja Brasileira
do cisco da TP enquanto a viga da TMI está enfiada em seus próprios olhos
teológicos. Jesus Cristo tem uma palavra para os que transformam o cisco nos
olhos dos outros em motivo de guerra santa:
“Não
julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes,
sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente
medirão a vós. Por que reparas tu o cisco no olho de teu irmão, mas não
percebes a viga que está no teu próprio olho? E como podes dizer a teu irmão:
Permite-me remover o cisco do teu olho, quando há uma viga no teu? Hipócrita!
Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás ver com clareza para tirar o
cisco do olho de teu irmão.” (Mateus 7:1-5 KJA)
Sabemos que a ideologia que mais
ameaça o Brasil hoje é a ideologia marxista. Qual é a teologia que mais
colabora com essa ideologia? A TMI. Qual é a teologia que tanto os adeptos da
TMI quanto os adeptos do marxismo odeiam? A TP. Até mesmo esquerdistas
seculares, que nada entendem de Evangelho, criticam a TP. Até mesmo a TV Globo ataca os televangelistas neopentecostais.
De acordo com Edson Camargo, dono
do Blog Profeta Urbano, o liberalismo teológico está especialmente ligado não à
TP, mas à TMI. Ao Blog Julio Severo, ele disse: “A Teologia da Prosperidade é
mais um erro de ênfase, e não compromete tanto outras doutrinas. Basta consultar
alguns poucos versículos para se entender que a ênfase dela é errada. Já a TMI distorce
todo o Evangelho e toda a interpretação das Escrituras, fazendo com que os evangélicos
endossem as aberrantes agendas da esquerda como o gayzismo, o politicamente
correto e as reivindicações de grupos como o MST. Não é à toa que liberais
teológicos, que relativizam a doutrina do pecado e duvidam da historicidade da
ressurreição de Cristo, entre outras baboseiras, sempre estão alinhados com a
TMI.”
“Não venham me acusar de defensor da TP”
Não
venham me acusar de defensor da TP. Se eu fosse defensor da TP, na teoria dos
neopentecostais ou na prática de vida luxuosa de muitos teólogos calvinistas,
eu não enfrentaria problemas por falta de status econômico, teria uma mansão
com piscina e muitas outras regalias. Pelo contrário, alguns dos calvinistas
que se levantaram contra mim por minhas denúncias vivem em mansões, têm suas piscinas
e vidas opulentas, mas nunca admitem que suas vidas espelham a TP.
Os casos em que vemos
neopentecostais se aliançando com marxistas demonstram o poder da contaminação.
Historicamente, pentecostais e neopentecostais sempre “demonizaram” o marxismo.
Mas os adeptos da TMI, especialmente Caio Fábio, trabalharam para quebrar todas
as resistências protestantes tradicionais, pentecostais e neopentecostais ao
marxismo. Caio não teve muitos problemas com os protestantes tradicionais, onde
a TMI tem raízes profundas e antigas. Para lidar com os neopentecostais, em
1994, durante a eleição presidencial, ele convidou Valnice Milhomens para
ajudá-lo a apresentar, através de seu programa televisivo “Pare & Pense,” o
candidato Lula para os evangélicos.
Caio, como inimigo da TP (mas nunca
de uma vida pessoal luxuosa à custa de ovelhas desorientadas e cegas), sempre
promoveu a TMI. Só anos mais tarde ele confessou:
“Aproximei os evangélicos de Lula.” Valnice caiu no conto do vigário
caiofabiano e foi instrumento para que milhões de evangélicos brasileiros
caíssem no conto do vigário do marxismo.
Foi o maior trabalho de
“desdemonização” do esquerdismo na história da Igreja Evangélica do Brasil.
Depois desse trabalho em massa em favor do marxismo, é compreensível que a TMI
seja hoje bajulada de todos os lados. Aliás, no universo de favoritismo esmagador
à TMI nos resultados do Google, meu blog de oposição e alerta é, na visão dos
defensores da TMI, uma ovelha negra.
Francamente, diante do enorme
Golias da TMI e seus filisteus, me sinto como um Davi, pequeno e fraco, ou como
Paulo, em necessidade de apoio de oração para avançar na missão de denunciar
uma TMI que, cercada de defensores gigantes, está num pedestal de sacralidade absoluta
em muitas igrejas.
Depois de décadas de crescimento e
expansão dessa teologia a partir de bases calvinistas, por que precisou um
Julio Severo, que não figura entre os grandes televangelistas nem entre os
doutores em teologia, para começar a questionar e confrontar a TMI e seus
defensores? Por que a população evangélica não faz uma pausa para pensar que os
que estão na vanguarda da guerra santa contra a TP defendem a TMI ou andam
muito bem com seus promotores?
A TMI nasceu em berço basicamente
calvinista. Isso é fato. A TP nasceu dos neopentecostais. Isso explica o ódio
calvinista à TP e sua defesa destacada à TMI, uma heresia que está crescendo
nas igrejas e está agora alcançando até igrejas neopentecostais. A vítima mais
recente é a
Igreja Batista da Lagoinha.
Se
TP é um pastor viver no luxo e ganhar muito dinheiro, então acorde: há pastores
protestantes tradicionais (inclusive muitos calvinistas maçons), pentecostais e
neopentecostais vivendo assim. Se TP, ou a pregação neopentecostal, tem como
alvo colocar Deus no centro da provisão de todas as necessidades humanas, então
é a resposta perfeita contra a TMI, que no final acaba colocando a ideologia
marxista, a política e o governo como centro de provisão de todas as
necessidades humanas. Tudo o que é necessário é corrigir a ênfase exagerada.
Se
de fato TP é “um pastor viver no luxo e ganhar muito dinheiro,” então
televangelistas neopentecostais e seus abastados críticos calvinistas precisam
de libertação. Embora suas teologias sejam diferentes, seus estilos de vida apegados
ao amor ao dinheiro são idênticos.
Como combater a maior ameaça à Igreja Evangélica do Brasil?
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