quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Por que Eu Sou Totalmente Islamofóbico

Gary Cass
Confesso: eu sou "Islamofóbico", mas por razões muito boas.
O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, aponta uma arma ao aparecer pela primeira vez, desde o início de um conflito de sete semanas, durante um comício de comemoração dos palestinos pelo que eles disseram ter sido uma vitória sobre Israel, na cidade de Gaza em 27 de agosto (Reuters / Suhaib Salem)
Meu medo não é um medo irracional baseado em um preconceito uniformizado; ao invés disso é um medo histórico, de visão clara, informado, racional. O que o ISIS está fazendo com os jornalistas americanos é o que todo verdadeiro seguidor de Maomé quer fazer com você e a sua família — subjugar ou assassinar você. Eles acreditam terem recebido uma ordem de Alá (Satanás) para dominar o mundo.
Quatorze séculos de história, antiga e moderna (por exemplo seja, o número de 1 a 1,5 milhão de armênios mortos nas mãos dos turcos muçulmanos em 1915), nos dizem que os muçulmanos são mortalmente sérios sobre os seus objetivos infernais. Agora temos de assistir ao seu fanatismo demoníaco e violento em vídeos do YouTube.
A história mostra que quando os muçulmanos obtêm o poder e os meios para subjugar e decapitar os cristãos, judeus e outros, eles fazem isso. Por quê? É realmente muito simples: É o que Maomé fez e ensinou. Então, eu tenho o que eu acredito ser um medo muito racional sobre o que os nossos filhos e os filhos deles terão de enfrentar. Não é verdade?
Há alguma solução? Todos os seminários, petições, livros, leis, artigos e outras ações semelhantes são inúteis. Os muçulmanos riem de nós, por saberem como nós somos estúpidos quando se trata de lidarmos com eles.
Eis aqui três soluções possíveis, mas na verdade só há uma.
1. Conversão. Não seria maravilhoso ver os muçulmanos convertendo-se de Satanás (Alá) para Cristo? Mas eu concordo com Phil Robertson: Isso não é biblicamente factível. Por quê? Deus tem um plano e ele o revelou no nascimento de Ismael, o pai dos árabes.
"O Anjo do Senhor disse… Ele [Ismael] será, entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele" (Gn 16, 11-12). Os árabes muçulmanos são inimigos declarados de Deus e são ordenados por Deus a serem contra todos. Isso não quer dizer que uma pequena percentagem de muçulmanos que não será salva pela fé em Cristo. Mas, mesmo que escapem com vida depois de "apostatarem" do islamismo, sua influência será insignificante. A história não registra um poderoso mover de Deus para salvar massas de muçulmanos. Eu acredito que as Escrituras militam contra a conversão de muçulmanos em massa.
2) D.T.M.A. (Deporte Todos os Muçulmanos Já).Deportá-los como a Espanha foi obrigada a fazer quando eles deportaram os mouros muçulmanos. Os muçulmanos nos Estados Unidos estão procriando com o dobro da taxa de outros grupos. Assim, ou forçamos todos eles a se esterilizarem, ou esperamos pelo "Exército do Islã" que irá surgir no meio de nós e fazer o que os muçulmanos sempre fazem: recorrer à violência.
Basta ver o que eles estão fazendo na França, Grã-Bretanha e na Escandinávia. De jeito algum os nossos políticos vão fazer alguma coisa até que seja tarde demais, a não ser, é claro, que "Nós, o Povo" exijamos de outra forma. Mas a história mostra que os EUA estão sempre atrasado para a luta. Ou podemos fazer o que a maioria dos americanos está fazendo — ter a vã esperança de que nós somos exceção e os muçulmanos irão, repentinamente,  mudar e vão querer coexistir. Isso é irracional e estúpido, mas isso torna a vida mais tolerável. Sabendo que cada muçulmano radical nos EUA está conspirando para matar você e os seus é aterrorizante.
3. Violência. A única coisa que é bíblica e o que 1.400 anos de história têm mostrado que funciona é a avassaladora e justa guerra cristã e uma autodefesa decisiva. Os generais cristãos, Charles Martel em 732 e Jon Sobieski em 1672 derrotaram os turcos islâmicos e suas tentativas de tomar o Ocidente. Quem Deus levantará para nos salvar desta vez? Será que Deus ainda intervirá ou nos transformará em muçulmanos por nos voltarmos contra Ele?
De qualquer maneira, temos de estar preparados para o aumento do terrorismo em solo americano e no exterior. Isso não é irracional, mas é a coisa mais amorosa que temos de fazer pelos os nossos filhos e vizinhos. Primeiro confiar em Deus, então, obter uma(s) arma(s), aprender a atirar, ensinar seus filhos as doutrinas cristãs de uma guerra justa e da legítima defesa, criar pequenas células de familiares e amigos em quem você pode confiar, se alguma coisa catastrófica acontecer e a sociedade civil, de repente, se desintegrar.
O ISIS fez-nos um favor. A verdadeira face do islamismo está em plena exibição enquanto Maomé queimando no inferno. Vamos ter que enfrentar a dura verdade de que o islamismo radical não tem lugar na sociedade civilizada. Militantes muçulmanos não podem viver em uma sociedade baseada em ideais cristãos de igualdade e liberdade. Eles sempre procuram nos prejudicar.
Agora, a única questão é quantos mais corpos mortos terão que se acumular em solo americano e no exterior, antes de esmagarmos a semente perversa de Ismael em nome de Jesus? A Boa Nova é que, Jesus e Sua igreja indestrutível, prevalecerão, mas haverá dor e sofrimento ao longo do caminho para a vitória. Que possamos estar dispostos a tomar as dores menores agora para que nossos filhos não tenham de assumir maiores dores mais tarde.
O Rev. Gary Cass é presidente e CEO da DefendChristians.org.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014


O que Bíblia diz sobre o Futuro da Faixa de Gaza?

Joel Richardson
Como o foco do mundo está fixo agora na Faixa de Gaza, os que estudam a Bíblia fariam bem em parar e considerar o que os antigos profetas hebreus tinham a dizer sobre o futuro deste pequeno pedaço de terra. Vamos considerar algumas passagens. Primeiro, de acordo com as Escrituras, o retorno de Jesus e o julgamento subseqüente será em grande parte ao redor do que o profeta Isaías chamou de “a causa jurídica”, ou “a controvérsia de Sião”:
“Pois o Senhor tem um dia de vingança, um ano de retribuições pela causa de Sião… (Isaías 34:8)”
Sem dúvida, hoje a “controvérsia de Sião” atinge a todas as nações, como o Estado de Israel tenta esmagar o domínio do Hamas sobre Gaza, um grupo que tem como objetivo declarado exterminar o povo judeu e criar a sua capital em Jerusalém.
Segundo vários profetas, a polêmica só vai se intensificar à medida em que se aproximar o retorno de Jesus, quando uma vasta coalizão de nações invadirá Israel e cercará a cidade de Jerusalém, buscando cometer o genocídio final contra o povo judeu. O profeta Joel nos diz que o Senhor executará julgamento contra todas as partes envolvidas nessa invasão e, especificamente, qualquer um que forçar a divisão de Sua terra:
“Vou reunir todas as nações e trazê-las para o vale de Josafá. Então eu entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações; repartindo a minha terra entre si. (Joel 3:2) “
Josafá é o vale que vai do norte ao sul, entre o Monte do Templo, e o Monte das Oliveiras. Em Mateus 25, quando Jesus estava fisicamente sentado no Monte das Oliveiras, olhando para o vale de Josafá, Ele declarou que quando Ele voltar, Ele mesmo vai se sentar como o juiz das nações. Ele declarou que Ele iria julgar as nações especificamente com base no modo como eles trataram seus “irmãos”. É claro que Jesus estava fazendo referência ao texto de Joel 3, na verdade, inserindo-se na passagem como o juiz divino. Devemos também observar que Joel também nos informa que o julgamento será baseado no modo como as nações trataram “O meu povo e minha herança, Israel”, e também sobre elas tendo “, dividido a minha terra.”
Conforme a profecia segue, ela continua a falar do Senhor executando a vingança contra aqueles das regiões do Líbano e de Gaza que se envolveram em violência contra o povo de Israel:
“Que tendes vós comigo, ó Tiro, Sidon (Líbano) e todas as regiões da Filístia (Gaza)? É isso vingança que quereis contra mim? Se assim me quereis vingar, farei, sem demora, cair sobre a vossa cabeça a vossa vingança. (Joel 3:4)”
Onde diz “Tiro, Sidon,” e “as regiões da Filístia” pode-se quase inserir o Hezbollah e o Hamas. É quase como se isso fosse lido das manchetes de hoje.
A profecia, é claro, não está falando de cada habitante do Líbano e Gaza. A ênfase específica da profecia é sobre aqueles que têm procurado “violência” para “derramar sangue inocente” na terra de Judá:
“Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência contra o povo de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente. Mas Judá será habitada para sempre e Jerusalém, de geração em geração. E eu vou vingar o sangue dos que não foram vingados, porque o Senhor habitará em Sião. (Joel 3:19-21)“
Como Joel, assim também o profeta Ezequiel revela que Jesus vai voltar para executar julgamento contra aqueles que abraçam e fomentam o “ódio antigo”, voltado ao povo judeu, e aos que derramam o sangue dos “filhos de Israel”:
“Porque guardaste um ódio antigo e abandonaste os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da calamidade e do castigo final … portanto, tão certo como eu vivo”, diz o Senhor Deus: “Eu te fiz sangrar, e o sangue te perseguirá; visto que não aborreceste o sangue, o sangue te perseguirá. (Ezequiel 35:5-7)”
Embora seja claro que Jesus ama apaixonadamente todos os povos e se entristece com a perda de vidas inocentes em ambos os lados do conflito atual, as Escrituras também são dolorosamente claras de que, quando Ele voltar, por causa da violência e do ódio acima mencionado, a região de Gaza será devastada. O profeta Sofonias, especificamente falando do Dia do Senhor, adverte aos habitantes de Gaza a se arrependerem; “Buscai a justiça, buscai a mansidão … Talvez você será escondido no dia da ira do Senhor”. Em seguida, vem uma descrição muito gritante do que está por vir para Gaza quando Jesus voltar:
“Porque Gaza será desamparada. … Ai dos habitantes do litoral, a nação dos quereítas! A palavra do Senhor é contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus; e eu vou destruí-lo de modo que não haverá nenhum habitante. Assim, o litoral será de pastagens, com refúgios para pastores e currais para os rebanhos. E o litoral será para o restante da casa de Judá, nele apascentarão os seus rebanhos. Nas casas de Asquelon eles vão deitar-se à noite; Pois o Senhor, seu Deus vai cuidar deles e restaurar a sua sorte. (Sofonias 2:4-7)”
Agora, para aqueles que estão buscando assumir uma posição mais neutra (sobre o muro, por assim dizer), pode ser difícil de engolir que grande parte da Faixa de Gaza se tornará devastada e deserta, sendo deixado para o remanescente justo de Judá. Isso, no entanto, é exatamente o que a profecia declara. Esta não é uma profecia histórica. A profecia é em última análise, referente ao Dia do Senhor e o retorno de Jesus.
Será que não choca a ninguém que os eventos mundiais estão agora se alinhando cada vez mais com o estado de coisas que os antigos profetas hebreus falaram um pouco antes do retorno de Jesus? Ao ponderar todas essas coisas, todos nós devemos tremer. Pois, na verdade, através desta passagem o Senhor não está apenas alertando os habitantes de Gaza, mas todos – judeus, palestinos, você e eu – para a justiça, a humildade e o arrependimento. Se ouvir este aviso e genuinamente levá-lo ao coração, então como diz o profeta: “Talvez [nós] seremos escondidos no dia da ira do Senhor.”

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Estudo As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó


Texto Áureo EF. 6.11 – Leitura Bíblica Ex. 3.19,20; 7.4,5; 8.25,26; 10.8,11,24

INTRODUÇÃO
Moisés finalmente aceitou a missão e assumiu a posição de libertador, mas essa não seria uma tarefa fácil. Conforme estudaremos na lição de hoje, Faraó não considerou as palavras do Senhor, ordenando para que deixasse o povo ir. Pelo contrário, apresentou algumas propostas ardilosas, a fim de enganar o líder do Senhor. Mas a rejeição de Faraó serviu para que o povo israelita atestasse o poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Pretendemos, com esta aula, mostrar o poder de Deus, e ao mesmo tempo, a desmascarar as sutilezas do Inimigo.

1. FARAÓ DESCONSIDERA OS MILAGRES

A nação egípcia adorava muitos deuses, alguns deles cultuados pelos israelitas, que acabaram aderindo à fé daquele povo (Ez. 12.12). Esse foi um dos motivos pelos quais Deus precisou intervir, e demonstrar o Seu poder, não apenas para que os egípcios reconhecessem, mas também para que os israelitas se dobrassem perante a palavra do Senhor. Mesmo assim, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó não atentaram para as maravilhas de Deus (Sl. 106.7). Dentre essas maravilhas, destacamos os sinais da serpente, a transformação da água em sangue, e a invasão das rãs. Faraó, ao invés de se dobrar diante daquelas maravilhas, tratou-as com desdém, incitando seus magos a reproduzirem tais feitos. Isso mostra que desde muito tempo Satanás tem o poder de realizar sinais e prodígios da mentira (II Ts. 2.9,10; Mt. 24.24; Ap. 13.11-15). Paulo nomeia esses magos, “Janes e Jambres”, e os caracterizam entre aqueles que resistem à verdade, substituindo-a pelo engano (II Tm. 3.8). Satanás imita o evangelho de Cristo (Gl. 1.6-9), utilizando-se dos falsos mestres (II Co. 11.13-15). A transformação da água em sangue foi a primeira praga que Deus enviou sobre os egípcios. Na proporção que Faraó desconsiderava as calamidades elas iam se tornando cada vez mais graves. Os magos do Egito fizeram o mesmo utilizando água de um poço, mas se mostraram incapazes de reverter a praga divina. Diante da relutância de Faraó, o Senhor enviou abundância de rãs (Sl. 105.30), mostrando que Ele, e não Hecate, o deus da fertilidade egípcio, estava no comando. O coração de Faraó continua endurecido, principalmente depois que os magos imitaram os sinais (Ex. 8.19-22). Uma pessoa de coração endurecido se expressa como Faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz?” (Ex. 5.2).

2. AS PRAGAS DIVINAS DIANTE DA DUREZA DE FARAÓ

Diante da dureza de coração de Faraó Moisés anuncia que Deus enviaria uma grande peste sobre os animais do Egito (Ex. 9.1-7). A mensagem profética se cumpriu e todos os animais morreram, escaparam somente os animais pertencentes aos hebreus, que viviam na terra de Gósen. Mesmo assim Faraó não permitiu que o povo seguisse adiante, ele se negou a temer a Palavra de Deus, a consequência, como sempre, foi o mal (Pv. 28.14). A praga seguinte não teve qualquer aviso, Moisés e Arão se dirigiram aos fornos de cal, e jogaram cinzas no ar, transformando-as em úlceras, que atingiu os egípcios e seu gado (Ex. 9.8-12). Mas Faraó mostrava-se insensível ao sofrimento do povo, pensava apenas em suas regalias, e na manutenção do seu poder. Em seguida, Deus envia uma praga mais terrível, uma chuva grande de pedras, como nunca houve no Egito (Ex. 9.18). Posteriormente, Deus envia trovões e chuvas, granizo e raios, que corriam pelo chão (Ex. 9.33). As consequências foram drásticas, os animais morreram, e a plantação destruída. Como qualquer governante ardiloso, Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e demonstrou arrependimento, em virtude da destruição da sua terra (Ex. 10.17). Moisés sabia que aquele homem não temia a Deus, estava apenas tirando proveito da situação. Essa é uma lição para a qual devemos atentar, principalmente nos dias que antecedem as eleições. Os políticos se aproximam das igrejas, a fim de agradarem os pastores, e seduzirem os incautos. Alguns deles, querem demonstrar identificação com os evangélicos, saúdam como se fossem crentes, leem trechos das Escrituras, tudo para causarem boa impressão. Esses, no entanto, não temem ao Senhor, não têm compromisso com o povo de Deus, nem mesmo com a comunidade, querem se eleger apenas para garantirem suas regalias.

3. AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ

A fim de manter o povo de Israel cativo no Egito Faraó apresenta algumas propostas ardilosas a Moisés. Isso mostra como Satanás, com suas astúcias, tenta desvencilhar os servos de Deus do plano do Senhor. Tais propostas também revelam a astúcia dos governantes a fim de manter o povo cativo em seus interesses. Os discursos de muitos políticos da atualidade ecoam as falas daquele líder egípcio. A primeira proposta de Faraó estava fundamentada em um sincretismo religioso, o povo poderia adorar o Deus de Israel, e ao mesmo tempo, os deuses egípcios (Ex. 8.28). Mas o Deus de Israel não divide a sua glória com outros deuses, principalmente porque Ele mesmo havia separado aquele povo para adorá-Lo (Lv. 26.26). Essa tem sido uma prática evidente no cristianismo contemporâneo, muitos líderes estão fazendo concessões em relação ao engano a fim de serem aceitos na sociedade. Jesus é o único caminho, é a verdade e a vida, ninguém pode se aproximar de Deus se não for por Ele (Jo. 14.6). Como bem lembrou Pedro, em seu discurso em Jerusalém em nenhum outro há salvação, somente em Jesus (At. 4.12). Como diz o ditado, todos os caminhos levam à Roma, mas há apenas um que conduz ao céu, e esse é Jesus Cristo. A segunda proposta de Faraó foi a de que o povo não fosse muito longe (Ex. 8.28). As estratégias de Satanás, e de alguns líderes tiranos, é a de que não nos afastemos dos seus interesses. Eles não se importam em fazer concessões, abrem mãos do supérfluo, mas não do que consideram mais importante. Satanás detesta mudanças significativas, ele não admite mudanças drásticas (Tg. 4.4,5; I Jo. 2.15). A mulher de Ló é um exemplo de alguém que sai do lugar, mas não deixa que o lugar saia dela. Ela abandonou geograficamente a cidade de Sodoma, mas em seu coração os prazeres daquele local a acompanhavam (Gn. 19.17,26; Lc. 17.32). Na terceira proposta Faraó sugeriu uma divisão nas famílias, apenas os mais velhos partiriam, os mais novos permaneceriam no Egito (Ex. 10.7). Isso mostra que as famílias hebreias eram organizadas, e viviam em harmonia (Ex. 6.14-19). A fragmentação familiar seria uma estratégia utilizada por Faraó para atingir os valores daquele povo. Nos dias atuais as famílias têm sido solapadas por valores satânicos que estão sendo repassados pelas mídias, e patrocinados pelos governantes. As famílias cristãs, mesmo diante dos ataques, devem permanecer alicerçadas dos fundamentos exarados na Palavra de Deus (Ef. 6.10-18). A quarta proposta de Faraó tinha a ver com a aceitação da calamidade, o líder egípcio admitia a tragédia, contanto que o povo permanecesse (Ex. 10.21-23). Muitos governantes agem de igual modo, principalmente no período das eleições, ao invés de socorrer o povo, tiram vantagem da desgraça. Há aqueles que acham que quanto pior melhor, para cooptarem o povo na manutenção dos seus interesses. Por fim, Faraó propôs a ida do povo hebreu, mas se ficassem as ovelhas e as vacas (Ex. 10.24). Essa proposta reflete o foco em mercadoria, e menos nas pessoas, bastante comum nessa sociedade que somente ver bens, e não o bem das pessoas. Mamom, o deus deste século, está destruindo muitas vidas, o deus-mercado é quem determina as regras e os relacionamentos (Mt. 6.24).

CONCLUSÃO
Faraó, como alguns governantes que conhecemos, despreza a Palavra de Deus, a menos que essa satisfaça seus interesses. Satanás tem usado vários desses para seduzirem a igreja, com suas propostas ardilosas, substituindo a verdade pelo engano. Mas nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades do Inimigo, por isso, devemos permanecer firmes, com toda, para resistir no dia mau (Ef. 6.10-12). E como fez Faraó, não devemos endurecer nosso coração, antes ouvir a voz do Senhor (Hb. 3.7,8), pois dura coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb. 10.31).