sábado, 20 de outubro de 2012


Quantas línguas tinha a humanidade?



GÊNESIS 10.5 (cf. 20,31) - Por estes foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
Por que este versículo dá a entender que a humanidade tinha muitas línguas, já que Gênesis 11:1 diz que havia uma única língua?

PROBLEMA:
 Os textos de Gênesis 10:5,20,31 parecem indicar que havia muitos dialetos, o que aparentemente está em conflito com Gênesis 11:1, que de forma bem clara diz que “em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar”.

SOLUÇÃO:
 Estes textos referem-se a dois tempos diferentes. Anteriormente, enquanto estavam mantendo suas distinções tribais, os descendentes de Cam, Sem e Jafé, todos eles falavam a mesma língua. Posteriormente, com a torre de Babel (Gn 11), Deus puniu os homens pelo projeto com o qual se rebelavam contra ele, confundindo-lhes a fala. Como resultado, as tribos não mais conseguiam comunicar-se umas com as outras, embora possivelmente às subtribos e aos clãs tenha sido permitido uma linguagem compreensível, para que assim continuassem a se comunicar entre si.


Fonte: Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Norman Geisler & Thomas Howe

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


A Águia e a Galinha

Uma metáfora sobre a condição humana




Certa vez um camponês foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo. Encontrou um filhote de águia. Colocou-o no seu galinheiro para crescer entre as galinhas. O camponês queria saber o que aconteceria com a águia se ela fosse criada como galinha. Todos sabem que as águias são aves fortes, voam acima de todas as demais aves, além de serem excelentes predadoras e aves muito corajosas.

A águia foi crescendo entre os pintinhos, aprendeu a comer a ração que eles comiam, aprendeu a ciscar o chão como as galinhas fazem e assim deixou de ser propriamente o que as águias são. Cresceu medrosa e limitada como qualquer outra galinha, embora suas asas medissem quase três metros de comprimento.

Um dia, um velho amigo do camponês estava visitando-o e o camponês, todo orgulhoso, contava como encontrou uma águia e transformou-a em galinha. Seu amigo duvidou, mas o camponês fez questão de mostrar a sua grande proeza. Aquele velho amigo ao ver a águia no meio das galinhas fez um desafio ao camponês.

— Vamos desafiar a águia... Ela é e terá sempre coração de águia.

— Você não conseguirá fazê-lo, esta águia agora é uma galinha. Ela nunca aprendeu a ser águia, durante toda a vida ela só soube ser galinha, e agora já é muito tarde para ela deixar de ser galinha.

— Não! Retrucou o amigo. Ela não é galinha é uma águia, vamos libertá-la para ver o que acontece!

Incrédulo o camponês aceitou o desafio e no dia seguinte seu amigo retornou bem cedo à fazenda, entrou no meio do galinheiro e pegou a águia-galinha. Enquanto isto o camponês observava o que seu amigo iria fazer e foi acompanhá-lo.

O amigo do camponês olhou para a águia e disse:

— Você não pode ser galinha, você é águia, voe!

Jogou a águia para o alto e, toda sem jeito, batendo as asas desordenadamente, caiu no chão e saiu correndo assustada para se ajuntar novamente às galinhas.

— Eu avisei que ela não é mais águia.

Disse o camponês.

Na manhã seguinte o homem retornou à fazenda do camponês, tomou a águia e levou-a para uma árvore bem alta, olhou mais uma vez nos olhos da águia e disse:

— Você é águia, sempre foi águia e não galinha.

Soltou o animal lá de cima da árvore, que arriscou um pequeno vôo, que de tão pequeno foi quase uma queda, mas logo foi se ajuntar com as demais galinhas, para ciscar o chão e comer milho.

Algumas vezes, outras águias sobrevoavam a fazenda, davam rasantes perto do galinheiro, a águia-galinha simplesmente observava, talvez tentando lembrar de algo que ela nunca havia sido, que por instinto desafiava sua natureza em busca da liberdade que as águias têm, mas que era abafado por sua “natureza” galinha.

No terceiro dia o amigo do camponês chegou na fazenda antes do sol nascer, mais uma vez pegou a águia, ajeitou-a em seus braços e a levou para a montanha mais alta da fazenda longe das casas e dos homens.

O sol estava quase nascendo, o céu já recebia os primeiros raios de sol em tom alaranjado, algumas nuvens perto do horizonte transmitiam o brilho que refletia misturado com o azul anil que ia chegando aos poucos. Era possível ver algumas colinas ao fundo que revelavam suas silhuetas ganhando cor e misturas de luz e sombras enquanto ia crescendo a luz em todo o horizonte, também se via as casas e a fazenda, pequenas, lá em baixo no vale. Outras águias começavam a alçar vôos naquela manhã e outras sobrevoavam acima dos dois homens e da águia-galinha no cume da montanha.

Enquanto o camponês observava. O amigo sussurrou aos ouvidos da águia:

— Águia, este é o teu lugar, você não é galinha.

Mas ela não voou tão rápido, então ele segurou bem firme a águia, apontou sua cabeça em direção ao horizonte onde nascia o sol. A águia-galinha tremia, não suportava olhar para o sol que ia nascendo, mas aos poucos seus olhos se enchiam com toda aquela luz, parou de tremer e já tentava se libertar das mãos daquele homem. Ergueu-se soberana, abrindo suas asas de quase três metros, de uma ponta a outra, emitindo um tímido, mas típico grasnar de águias. Outras águias respondiam ao longe, aquele kau-kau ganhou volume, chegou a fazer eco no vale e a águia começou a ganhar coragem para voar, arriscou seu primeiro vôo de liberdade, começou a voar em direção ao alto, foi mais alto ainda até se confundir com o azul do firmamento e voar por cima das nuvens.

A essência da águia ganhou lugar jogando fora o que não lhe era natural, a fraqueza e o medo próprios da galinha já não tinham mais lugar nesta nova vida, a águia finalmente se libertava da condição imposta de ser galinha e não águia.


Moral da história: Esta história eu li já faz algum tempo, num livro do Leonardo Boff, é uma lenda que foi contada pelo James Aggrey, Natural de GAMA, pequeno pais da África Ocidental em um discurso a favor da liberdade. Resolvi contá-la aqui de forma resumida, é claro. Queria apenas que você refletisse comigo sobre nossa condição des-humana, sobre aqueles que tentam dizer que somos fracos, incapazes, limitados e que não vale a pena lutar para mudar ou mudar para lutar.

Deus não nos chamou para sermos galinhas, mas sim águias. Não no sentido predatório próprio à águia, mas sim, no exemplo da força, da coragem e da resignação característicos e nela existente.

Existem muitos que tentam arruinar nossos sonhos e esperanças, mas nossa fé está Naquele que nos dá condição de enxergarmos além das circunstâncias, que nos faz ver o que realmente somos, não para limitação, mas para as possibilidades Nele encontradas.

O Deus que liberta te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

terça-feira, 16 de outubro de 2012


PROGRAMA PALAVRA DE VIDA 3

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


PODE A MÃE ESQUECER DE SEU FILHO?

Asistam ao vídeo:

"Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre?
Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. "
Isaías 49:15

Uma mulher de fé move o coração do Rei
Faz o deserto florescer
Uma mulher de fé é incansável na esperança
Traz na lembrança o bem de Deus
E não desistirá jamais
Quando uma mulher decide orar
E derramar o coração aos pés do salvador Jesus
Deus não negará o seu melhor
A uma mulher de fé, uma mulher de fé
Uma mulher de fé tocou no manto do Senhor
E o impossível aconteceu e acontecerá
Uma mulher de fé tocou no manto do Senhor
E o impossível vai acontecer com você
Quando uma mulher decide orar
E leva os sonhos ao Senhor
E ora mesmo pra valer
Deus responderá com o melhor
A uma mulher de fé, uma mulher de fé...
Você!

domingo, 14 de outubro de 2012


Adoração: o encontro


          
            Em João 4, no encontro entre Jesus e a mulher samaritana, há um vislumbre da adoração que poucos observam: o componente do conflito. Jesus expõe a natureza da adoração a uma mulher obscura num poço qualquer da vida – isso se parece com o que achamos ser a adoração?
            Achismos à parte, adoração é encontro. É o Supremo que vem, com a interrogação que busca conteúdo. Eu e Deus. William Temple definiu a adoração assim: “A adoração é a submissão de toda a nossa natureza a Deus. É a vivificação da consciência mediante Sua santidade, o nutrir da mente com Sua verdade, a purificação da imaginação por Sua beleza, o abrir do coração ao Seu amor e a entrega da vontade ao Seu propósito”.
            A verdadeira adoração precisa estar centrada em Cristo. Em Lucas 2. 25-30, Simeão, ao apresentar Jesus no Templo, dá um brado: “Despede teu servo em paz, pois os meus olhos já viram a tua salvação”. O que Simeão está dizendo é a base de uma teologia da adoração: quando os meus olhos se fixarem em Jesus não precisarão ver mais nada! A visão de Jesus relativiza todas as outras coisas. Minha retina fica marcada para adorar.

           Vamos refletir sobre alguns aspectos da adoração como encontro com Deus:

 1. A síndrome da mulher samaritana: “Jerusalém ou Gerizim?”

            Mais do que lugares, geografias demarcadas, era um jeito estabelecido de adorar – o império do tecnicismo – o reino cansado da previsibilidade blindada. A morte das surpresas. Aqui adoramos de um jeito, ali de outro. Profissionais do culto.
Muita gente ainda é escrava da adoração das geografias: certos templos, certos lugares, certos montes... Outros são escravos da judaização da igreja: só adoram se a estrela de Davi estiver tatuada na testa!
Elienai Jr. escreveu algo sobre esse texto. O escritor criou a seguinte fala, como se fosse o anseio do coração daquela mulher:
“Fala de Deus, poeta. Baldeia também o divino de outro poço, profeta. Porque tal como esta água, o que de Deus eu sei me angustia mais do que sacia. Os samaritanos falam de um que é mais Deus em nosso templo do que naquele de Jerusalém. Deus é só isso? Dos judeus ou dos samaritanos? De Jerusalém ou de Gerizim? Do templo que não me quer, ou que não me cabe? Dos homens e suas vaidades másculas e truculentas? Reinventa, poeta. Redescreve, profeta”            
A mulher samaritana não era leiga em matéria da teologia de seu povo. Ela tinhareligiosidade em lugar de espiritualidade“este é o poço do qual bebeu nosso pai Jacó”. Ela conhecia a história de seu povo, mas não o Deus de todos os povos. Ainda temos a mentalidade das fórmulas mágicas – o abracadabra gospel. O poço, a aliança ungida, a água santa, o óleo poderoso. Coisas sem Deus. Animismo gospel.
Quando a mulher samaritana soube da “água da vida” imediatamente a solicitou. Isso aponta para a motivação oculta naquela “conversão” tão rápida: a busca por uma “água mágica”, que a fizesse sumir socialmente. Uma água que a poupasse de precisar novamente buscá-la todos os dias, encontrando com as outras mulheres e seus olhares furtivos. É como muita gente que habita a periferia das igrejas. Gente oculta no culto.
Muita gente procura viver uma adoração da fuga social, ou pior, do isolamento, da quebra da comunhão. É gente que não suporta a igreja e suas deformidades, então, isola-se na “adoração virtual”, ou na “adoração solitária”. Adoração genuína acontece na dimensão da solitude (não, solidão), mas desemboca na comunhão da igreja. A mulher sai do poço e vai dar testemunho na cidade!


 2. Um texto, duas posturas

            O texto fala-nos de forma extraordinária sobre a adoração. Intrigante é que está em voga a postura do adorador. Na verdade, o texto nos leva na estrada da conversão e da adoração.
            Há duas posturas que devem ser evitadas:
            1. Ficar aquém de Jesus: É receber a mulher sem sequer tocar em seu estilo de vida. É a adoração da acomodação a um momento, evento ou esquema religioso. O adorador de verdade sabe que é pecador, carente da graça, e precisa da cura de sua alma. Sabe que o Espírito Santo antes de consolar, confronta!
            2. Ir além de Jesus: É forçar aquela mulher a se judaizar! Não vemos Jesus forçando-a a assumir uma postura judaica. Jesus não a discrimina por ser de outro povo. A adoração sara a cultura, pois não é escrava de cultura alguma. Não precisamos cantar em hebraico para que o louvor seja mais santo! Jesus a mandou de volta para a sua cidade, e não para Israel!
            A pergunta que surge imediatamente é: quall, então, é a postura do adorador? O texto também a revela: João 4. 23, 24: “os verdadeiros adoradores”. Esses são os que adoram ao Pai “em espírito e em verdade”. Note que o texto não diz que o Pai procura adoração, mas adoradores! Por quê?
            Porque o Pai já tem a mais plena, linda e perfeita adoração. Isaías 6. 1-3, os Serafins estão adorando de uma maneira que nenhum de nós é capaz de alcançar. Deus não procura adoração, pois já a possui. Deus procura adorador, pois ao encontrá-lo, o Pai dá de sua adoração ao adorador e, então, ele a devolve ao Pai, e cumpre-se Romanos 11. 36: “Pois dele, por ele, e para ele são todas as coisas”
A postura do adorador é “em espírito e em verdade”: ou seja, Deus é espírito (Jo. 4. 24), e não pode mentir (Tito 1.2) – o adorador é aquele que está mergulhado em Deus, vive para Deus, tem fome e sede de Deus e respira para a glória de Deus (At. 17. 28).
Adoração é encontro com Deus, comigo mesmo e com os outros.

Até mais...
Alan Brizotti

sábado, 13 de outubro de 2012



Lídia "Coração de Leão"

Estávamos chegando às vésperas do Dia das Mães. Na verdade, vejo essa frase com uma certa ironia, pois desde que minha primeira filha nasceu, não deixei de ser mãe nem por um segundo, quanto mais por um dia!
Minha intenção não é filosofar sobre esse assunto e sim narrar um fato que na verdade não me deixa parar de pensar sobre a complexidade que envolve essa história de ser Mãe.
Como disse no início, era a semana do Dia das Mães e já estava preparada para as três homenagens que receberia de cada uma das minhas filhas na escola. Na terça, seria a homenagem da caçula, que agora está com seis aninhos e me enche de alegria com seu jeitinho ainda um pouco infantil, mas só o jeitinho, e vou explicar porque.

Bom, saí de casa como de costume, às 6h05, pois a Reunião de Pais que incluía a homenagem começaria às 7h20. Esse seria um tempo razoável já que o trajeto que preciso percorrer para chegar à escola é de aproximadamente 21km e no horário que saí, gastaria no máximo 45 minutos até meu destino. Pois bem, penteei com mais cuidado o cabelinho fino da Lídia, delicado, com lindos cachinhos nas pontas, pois queria fotografar seus melhores ângulos, afinal aquela não deixava de ser uma ocasião muito especial.  Tudo pronto, todas no carro, mochilas e lancheiras organizadas e dispostas no porta-malas e saímos rumo ao nosso compromisso.

A princípio tudo parecia caminhar bem, o trânsito até um certo ponto, estava fluindo como de costume, mas infelizmente, um acidente grave num ponto de principal acesso à nossa rota causou um caos tão grande, uma concentração de carros tão impressionante me fez perceber que talvez não fosse possível assistir minha filhinha se apresentar. Olhei pra ela, que estava sentada no banco de trás, cinto atado, travesseirinho na cabeça, e disse: “Filha, você está vendo esse trânsito? Talvez não dê tempo de você cantar pra mamãe. Mas quero que você saiba que eu te amo muito e você não precisa ficar triste por isso, ok?” Ela virou seu rostinho pra mim, com olhos um pouco tristes e apenas sinalizou um “sim” com a cabeça . Sem mais palavras. Enquanto isso, achei por bem arriscar um caminho alternativo, mas sem sucesso.

Chegamos à escola e soubemos que a homenagem havia sido a primeira parte de Reunião de Pais, e por isso, de fato, Lídia não cantou pra mim junto com seus colegas. Ao invés disso, pegou o presente que ela mesma havia preparado e com um sorriso gigante me entregou e  me abraçou com carinho.
Depois desse momento, minha manhã foi difícil de suportar. Fiz minha leitura devocional, e passei muito tempo orando, pedindo a Deus que cuidasse do coraçãozinho da minha filha, pois sabia o quanto aquele momento era importante pra ela e não queria que ela sofresse demais por essa frustração.  O alívio foi quase imediato. Louvei a Deus por seu calor reconfortante. Como ia busca-las na saída da aula, não via a hora de que o relógio batesse meio dia. Não sabia o que esperar. Imaginei que ela fosse estar desanimada, talvez chorando, cabisbaixo, mas encontrei uma menininha correndo pela rua, feliz por se reencontrar comigo. Ao entrar no carro, depois de atar o cinto, ela então começou a cantar: “Amo você e nunca vou te esquecer, amo você, contigo quero parecer”. Gente, fiquei tão emocionada com essa homenagem exclusiva! Como subestimei a capacidade de lidar com a frustração da minha filha. Encontrei um coração de leão num corpinho de menina! Que alegria imensa!
Mesmo assim, para me certificar de que ela estava bem, ainda a questionei: “Filha, você ficou chateada com o que aconteceu?” E mais uma vez surpreendendo todas as minhas expectativas, ela respondeu: “Não, mamãe, foi até bom, assim a senhora ficou mais curiosa”. Meu Deus. Emudeci.

Fiquei pensando mesmo que ser mãe é uma grande loucura. Se alguém acha que essa é uma tarefa comum, corriqueira, que qualquer mulher pode ser uma, talvez ainda não tenha tido a experiência da maternidade, ou não se lembre dos esforços de sua própria mãe. Já disse algumas vezes que o coração da mãe parece que tem sempre uma dorzinha, como se aquela sensação de friozinho na barriga fosse constante. Lutamos para fazer e ver nossos filhos felizes, por isso, muitas vezes, nos abnegamos e abrimos mão de muito do que há em nós e daquilo que desejamos. Enquanto sabemos que é importante que nossos filhos recebam “nãos” ou quebrem a cara, pois insistem na desobediência, nosso coração dói duas vezes, sofremos por nós e por eles. 

Por outro lado, das experiências mais intensas que já tive com Deus, muitas delas, senão a maioria, foram vivenciadas após a maternidade. Vi a mão poderosa de Deus em cada milagre, desde o nascimento até muitos livramentos envolvendo tombos, viroses, febres inexplicáveis, noites sem dormir. Posso dizer que cada uma dessas experiências valeu a pena, pois assim Deus tem moldado minha vida ao caráter daquele que passou tudo isso por mim e pelas minhas filhas também.
Vejo em tudo isso que não há como ser mãe sem o auxílio de Deus. Ser mãe mostra meu lado mais frágil, desperta em mim o que há de melhor, mas também o que há de pior. Ser mãe me faz perceber que sou limitada, tenho vida útil, passível de perecer. Somente Deus, por meio de Jesus, é capaz de restaurar minha alma, tratar daquilo que não perece e só por meio dele, posse deixar um legado que não vai ter fim com os meus dias.

O que dizer de tudo isso? Mais uma vez, obrigada Senhor, por me deixar conhecer mais uma das facetas do seu amor aos seus filhos, a lidar com cada um conforme sua individualidade, assim como os pais tem o privilégio de lidar com seus próprios filhos conhecendo a peculiaridade de cada um. É isso que faz da maternidade algo tão singular. É isso que me faz engradecer ao Autor da Vida.

domingo, 7 de outubro de 2012


PRESOS A ROTINA


Todos os dias você faz tudo igual, e como tem que administrar seu tempo, não se  permite fugir das regras que estabeleceu para conseguir cumprir seus compromissos. 

Isso acontece com muitas pessoas que desejam fazer tudo certinho (acredite, sou asim... rsrs). Procurar fazer o correto é dever de todo ser humano que tem caráter e de todo filho de Deus, pois somos representantes dEle nessa terra. Entretanto, muitos sem perceber, acabam se limitando dentro dessa rotina e consequentemente ficam presos á ela.

Marta e Maria são um grande exemplo disso. Duas mulheres muito especiais, sendo que uma delas, Marta, estava tão presa aos afazeres de sua rotina que não conseguiu ver a glória de Deus entrando em sua casa, seguia tão obstinada em cumprir os deveres de sua rotina que não enxergou o tamanho da grandeza que estava lhe sendo proporcionada. Já Maria, não estava presa a rotina, cumpria seus deveres, mas estava aberta ao mais e mais... Certamente é o que ela esperava por sua fé.

E  assim, acontece com cada um de nós, que muitas vezes nos prendemos tanto aos afazeres diários de nossa rotina que sem perceber desprezamos a boa parte enviada por Deus através de momentos preciosos, até mesmo, de pessoas especiais. 

Ás vezes, o marido te chama para sentar ao seu lado um pouquinho, você até senta, mas logo levanta para completar suas tarefas, seu filho pede a sua atenção e você diz que está ocupado, enfim, não consegue parar um minutinho se quer. Esquece até de olhar o céu e depois acaba ficando chateado, achando que tudo poderia ser melhor, diferente...

Quantas vezes, preso a sua rotina não desprezou o melhor? 

Agora seu jardim está totalmente seco, com folhas  queimadas, caídas pelo chão e flores mortas? 

A boa parte em Deus,  nos é enviada todos os dias, todas as horas, cabe a nós escolhermos essa boa parte, mas para isso temos que renunciar a nós mesmos, pois não existe nada mais precioso e melhor do que estar diante de Deus e usufruir de todas as bençãos que Ele nos envia, a fim de mantermos o nosso jardim vivo e frutífero.

Cumprir os deveres e não estar preso a rotina, é estar pronto para o novo. É  viver na esperança da fé,  com a certeza de que a qualquer momento o melhor pode acontecer.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


ELE SABE SEU NOME

O que você diria se soubesse que a pessoa mais importante do mundo sabe seu nome?
E se soubesse que Ele acompanha todos os seus passos,
esperando pela chance de se apresentar á você?
Como se sentirira ao saber que o Dono de todo o universo
quer ter um encontro com você?


Quantas pessoas não dão tudo para conhecer
um ídolo que admiram,
 mas que jamais terão o poder de fazer algo
transformador por suas vidas?


Por que as pessoas valorizam tanto
apenas o que é passageiro?
Quando o que é extraordinário é o que é Eterno.
Na grande maioria das vezes,
 Ele é a última opção,
 a última escolha
e recebe aos que O desprezaram
 como se tivesse sido a primeira opção,
a primeira escolha deles.


Ele é capaz de pegar todos os erros que pesam sobre uma vida
 e lançá-los para sempre no mar do esquecimento.


É Alguém que faz o fraco em forte
e confunde aos mais sábios da terra
por ser capaz de agir no impossível
e trazer a existência sonhos
que estavam empoeirados
em um coração cansado de esperar...


Por que você é capaz de crêr em qualquer coisa
que te falam para melhorar sua aparência,
seus conhecimentos,
auxiliar na sua saúde,
mas despreza quando te falam sobre DEUS?


Mais uma semana pela frente
e os problemas serão mais uma vez empurrados?
 Ignorados?
Não!
Mil vezes não!
Enxugue as suas lágrimas, levante a cabeça!


Dê uma chance para DEUS ser DEUS em sua vida
e experimente o Extraordinário em seus dias.
O que necessita para isso?
Fé!
Mesmo pequena como grão de mostarda,
com ela poderá transportar os montes
e vencer tudo o que estava impedindo sua felicidade.
Apenas peça para DEUS:
Me faz te conhecer...
 
E tenha não apenas uma linda semana,
mas, uma linda vida!