quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FOTOS DA FORMATURA DO MMI-CASADOS PARA SEMPRE, REALIZADA NO DIA 15 DE DEZEMBRO/12.

Prs. Darci e Mirian - Dirigentes da Igreja

Prs. Eliseu Lima e Ederlaine - Líderes MMI Campinas

 Casal Wagner e Jane + Convidados

Casal Ivan e Dinalva 

 Casal Genivaldo e Rosária

Casal João e Rosilene 

 Casal André e Soellyn /Líderes em Treinamento + Convidados

Casal Francisco e Gardânia + Convidados 

Casal Edson e Rosângela/Líderes do Grupo do MMI 

Casal Convidado do Wagner e Jane

Parabenizamos a todos os casais formandos, aos casais Edson e Rosângela, e André e Soellyn, líder e líder em treinamento, respectivamente. Agradecemos aos pastores Eliseu e esposa, e aos pastores da igreja local, Darci e Mirian. Deus abençoe a todos!  


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Clipe Musical: "HOJE AQUI" - AD Brás

Clipe Musical: "SALA DO TRONO" - AD Brás

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


Pro




Carteira de Motorista "sobrenatural"!


Você que tem dificuldades para tirar a Carteira Nacional de Habilitação, acabaram os seus problemas! Venha tirar a sua CNH diretamente com Deus! Basta participar do "culto da aprovação" na Auto Escola Ebenezer e você terá a garantia de que não será reprovado no exame!



Ironias a parte, mais um absurdo go$pel de pessoas que usam o nome de Deus em vão como "diferencial competitivo" para faturar uma graninha. Afinal, esta estratégia de Marketing mostra-se eficiente, pois do jeito que muitos brasileiros são místicos ao extremo e adoram uma ajudinha sobrenatural, com certeza não vai faltar clientes para esta auto escola. Lamentável!

Dica da imagem: Wang Junior, via Facebook
Divulgação: Bereianos


  • Não seja um contrabandista de Satanás!

    .
    Spurgeon, para Revista Sword ant the Trowel, nº 19


    Quando estávamos em Veneza, nós compramos algumas curiosidades, e por serem pesadas, pensamos em enviá-las para casa por um dos navios ingleses atracados no Canal. Saímos em uma gôndola com a nossa caixa, e pedindo para o capitão um dos navios, fizemos a seguinte pergunta: "Você levaria para nós uma caixa até Londres, e quanto custaria?".

    A resposta dele foi muito rápida: "Eu não posso responder até que eu saiba o que tem dentro dela, porque não quero arranjar problemas". A resposta foi de muito bom senso, na verdade, admirável o seu cuidado e honestidade.

    É uma pena que os homens não tem tanto zelo com as questões espirituais, no que diz respeito ao que eles vão receber ou rejeitar.Caro leitor, nestes tempos, há milhares de livros ruins publicados e rebanhos de maus professores enviados para enganar os imprudentes. Você deve estar alerta, para que não seja induzido em erro. Não tome nada por certo, questione as coisas por si mesmo, e teste cada nova doutrina, e a velha também, usando a Palavra de Deus. Você pode colocar mercadorias de contrabando a bordo sem perceber; mantenha os dois olhos abertos, vigie e avalie, e quando algo for jogado sobre você, descubra exatamente do que se trata, o que está dentro desta caixa. Não acredite em tudo o que um homem diz porque ele é um clérigo, ou eloqüente, ou culto, ou mesmo porque ele é bondoso e generoso. Leve tudo para o ambiente da Sagrada Escritura, e se eles não puderem resistir ao teste, não os receba, independentemente de suas pretensões.

    Mas, leitor, e a sua própria religião, serve para alguma coisa? Você sabe o que está dentro dela, e do que é feita? Pode não ser maldosa e falsa? Faça uma busca em si mesmo, e não se apegue a esperança alguma para a tua alma até que saibas do que a tua religião é feita. O diabo e seus aliados vão tentar enganá-lo para que você transporte os produtos do inferno, mas seja advertido em tempo e rejeite os seus artifícios perversos. A obra consumada de Jesus, recebida pela fé, é "esperança através da graça", e não há outra. Fizeste isto? Ou és tolo de olhar para outra obra? O Senhor o guie para longe de tudo o que não é Jesus. Qualquer que seja a razão da confiança que os homens podem oferecer-lhe, tome o cuidado de saber o que está dentro desta caixa antes de aceitá-la.
    __________
    FONTE: Spurgeon.Org
    tradução: Gabriela Brandalise

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012



NASCE UMA CANÇÃO....

Um propósito...
Mães que se unem em diversos lugares no mundo...
Nasce uma canção...
O PODER DA ORAÇÃO

Como devem ser os líderes de jovens

Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes. (1 Timóteo 4:11-16)
O ano está acabando e já estamos na época de escolher quem estará à frente dos ministérios em nossas igrejas. Não parece, mas esta é uma das decisões mais sérias que uma igreja pode tomar. Normalmente nos preocupamos muito com a escolha de pastores, presbíteros e diáconos, mas eleger as pessoas erradas é uma "ótima" forma de ter problemas. Quer um exemplo? O melhor caminho para ter um grupo de jovens desanimados é eleger líderes apáticos, que não amam a mocidade* e fazem tudo por obrigação.

Se queremos ver os nossos jovens santos, amando ao Senhor, tendo comunhão uns com os outros, ativos na evangelização e sendo bênção em todos os lugares...se queremos isso, então precisamos votar com cuidado. Afinal, junto com o pastor e os conselheiros, os diretores da mocidade são os líderes responsáveis por tornar este desejo uma realidade.

Como deve ser um líder jovem? A reposta está na carta de Paulo ao jovem pastor Timóteo.

O alvo
Em primeiro lugar, nenhum líder pode ser desprezado por ser jovem. A pouca idade não descredencia o líder. Por outro lado, a juventude também não é desculpa para que o líder relaxe quanto ao seu caráter. Jovem ou velho, todo líder é um modelo para a igreja.

Quando um cristão "comum" busca um modelo, um padrão de como as coisas devem ser, é para os líderes que ele deve olhar. Por isso as exigências bíblicas que Paulo faz a Timóteo são tão pesadas. O bom líder é um modelo de palavra. Ou seja, é comedido no que diz, pensa antes de falar, suas palavras abençoam ao invés de causar confusão. Também é exemplo no procedimento, na sua conduta. Ele reflete a Cristo nas suas ações, possui um comportamento aprovado pelo Senhor. Também é um reflexo de Jesus no amor. O bom líder não apenas faz o que é correto, ele também tem a motivação correta, o desejo de sacrificar-se em favor de seus liderados. O amor é o combustível que faz com que arda a fogueira da em seu espírito. Ele acredita firmemente em Deus, confia no Senhor pra guiá-Lo e não duvida das promessas divinas. Por tudo isso, ele é um exemplo de pureza. Não que ele não peque, mas de forma geral a sua vida é pura. Ele é puro em seus relacionamentos, puro em seus pensamentos e luta para que o pecado não manche o seu ministério.


O caminho
É de tremer, não? As exigências de Paulo intimidam até pastores experientes, imaginem um jovem tímido como Timóteo! Mas a Bíblia dá o caminho para que os "timóteos" cheguem lá.

O líder deve aplicar-se à leitura da Bíblia. Ele não deve apenas ler, ele precisa aplicar-se nisso. Deve priorizar esta tarefa, dedicar-se a ela, esforçar-se para compreender tudo o que ela diz. Além de compreender, ele também deve ser capaz de exortar, ou seja, de encorajar e aconselhar outros jovens sobre como podem aplicar a Bíblia ao seu dia-a-dia. Não precisam ser professores ou pastores, mas devem conseguir ensinar a Palavra a outros jovens. O líder precisa ser capaz de explicar no que crê e de ensinar o que sabe da Bíblia a outros, ainda que ele só consiga fazer isso em conversas reservadas e não em público.

Ser líder envolve esforço. Por isso, ele não pode ser negligente. Nós achamos que os dons e habilidades do Espírito não precisam de desenvolvimento, mas isso não é verdade. É preciso ler, estudar, ensaiar, orar, jejuar...temos que nos esforçar para que os dons que temos sejam frutíferos. Ser negligente com o dom é não aplicar-se, é ser preguiçoso.

Por fim, a mente do líder deve meditar nestas coisas. Meditar é "aplicar-se cuidadosamente", "ponderar". É pensar no que diz a Bíblia, no que o Senhor ensinou, refletir sobre a Palavra. O líder não lê a Bíblia e a deixa de lado. Ele fica pensando no que leu. Gasta tempo com isso. E assim, ele se tornadiligente, uma pessoa comprometida com o seu ministério.


O fruto
Muito trabalho, não é mesmo? Mas a excelência só costuma ser atingida com muito suor e dedicação. Os melhores músicos são os que ensaiam exaustivamente, assim como o melhor vinho exige um cuidado muito grande do viticultor. O mesmo acontece na igreja.

Se o líder for diligente em seu ministério, ele estará cuidando de si mesmo. Ao conhecer a Palavra e buscar ser um exemplo, o líder será abençoado por Deus. Ao contrário do que muitos imaginam, o verdadeiro prazer e a verdadeira vida estão em Cristo, e não no pecado. Aproximando-se de Deus, o líder colherá bênçãos.

Ele também cuidará da doutrina. Ao conhecer profundamente a Bíblia, o líder saberá o que ela ensina e poderá zelar para que a doutrina seja ensinada corretamente. Ao fazermos isso, estamos honrando o nome de Deus e protegendo os nossos liderados de serem seduzidos por heresias.

Se perseverar em todos stes deveres, o líder salvará a si mesmo. A salvação é pela fé e não pelas obras, mas as obras mostram a força da nossa fé (Tiago 2:18). Além disso, a fé que salva é aquela que é depositada em Jesus e na Bíblia. Se o líder buscar conhecer e viver a Bíblia, por meio de Cristo Jesus, ele saberá no que acreditar e será transformado por Ele. E o mesmo acontecerá com os que o ouvirem. Ao ensinar a Bíblia com suas palavras e atitudes, o líder será usado pelo Senhor para salvar os seus ouvintes.

Conclusão
Quem não quer isso? Eu quero. Quero ver jovens sendo salvos de seus pecados e salvando outros da ira divina. Anseio por uma mocidade que ame ao Senhor fervorosamente e se deixe conduzir pelo Senhor Jesus.

Se sua igreja vai fazer eleições para a diretoria da mocidade no ano que vem, ore e peça ao Senhor por líderes como Timóteo. Se você se sente chamado por Ele para ser líder, ore, peça para ser um exemplo e aplique-se à leitura da Bíblia. Que possamos todos nós, líderes ou não, refletir a vida de Jesus em nosso dia-a-dia.

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


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segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Virgindade subversiva

Sarah Hinlicky, 12 anos após
 escrever esse artigo, casada.

Tá, eu admito. Eu tenho 22 anos e ainda sou virgem. Não por falta de oportunidade, minha vaidade se apressa para acrescentar. Se eu tivesse me sentido muito sobrecarregada por minha inocência antiquada, eu poderia ter encontrado alguém para resolver o problema. Mas nunca o fiz.
Nossa cultura me diz que alguma força opressiva deveria ser a causa da minha virgindade tardia – talvez um excessivo temor de homens, de Deus ou de ser pega no flagra. Talvez seja isso mesmo, já que eu posso apontar um número de influências que me levaram a permanecer virgem. Minha mãe me ensinou que auto-respeito exige autocontrole, e o meu pai me ensinou a exigir o mesmo dos homens. Eu sou bastante caipira para suspeitar que contraceptivos talvez não bastem para prevenir uma gravidez indesejada ou uma DST, e eu acho que aborto é matar um bebê. Eu realmente acredito na doutrina cristã da lei e da promessa, que significa que os dez mandamentos ainda estão entranhados na minha consciência. E ainda sou ingênua o suficiente para acreditar em um permanente, exclusivo e divinamente ordenado amor entre um homem e uma mulher, um amor tão valoroso que me motiva a manter as minhas pernas firmemente cruzadas nas mais tentadoras situações.
Definindo a sexualidade
Apesar de tudo isso, eu ainda acho que tenho um quê de feminista, já que a virgindade tem o resultado de criar respeito e de defender o valor da mulher assim disposta. Mas descobri que o reinado do feminismo de hoje vê pouco uso nisso. Houve um tempo quando eu era boba o bastante para procurar na literatura entre as publicações para mulheres que poderiam oferecer suporte nessa minha decisão pessoal. (Tudo é uma questão de escolha, afinal de contas, não é?) A escassez de informação sobre virgindade pode levar alguém a acreditar que o assunto é um tabu. Entretanto, eu fui bastante feliz ao descobrir um pequeno artigo sobre o assunto que referenciava o volume do feminismo, Our Bodies, Ourselves (Nossos Corpos, Nós mesmos – tradução livre).

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


MUITO ALÉM DAS APARÊNCIAS

Quem é essa pessoa descalça, com os pés no chão, pedinte de pão?
 
 
Será que é quebrantada por dentro como suas vestes rasgadas?
 
E essa mulher tão bem vestida, que caminha tão determinada
cercada de seu bem estar?
 
 
 
Será que ela é soberba pelo que tem?
 
As vestes rasgadas de muitos pedintes foram corroídas pelo orgulho de
preferir ao chão a ajuda de outra mão. E as vestes bonitas de alguns,
são apenas o adorno que enaltece a beleza de uma simplicidade que irradia Vida.
 
"porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração."
1 Samuel 16:7
 
É preciso conhecermos alguém para podermos saber quem realmente é.
 
"Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus."
Romanos 14:12

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Falando mal da IgrejaOutro dia, estava na fila do caixa em um supermercado e, inevitavelmente, ouvi a conversa de um casal à minha frente. Eles falavam mal de sua igreja. Por certo queriam que todos ouvissem as críticas que faziam, pois o volume da voz era alto. Estavam chateados com alguma coisa que havia acontecido no domingo e dispararam os comentários mais maldosos sobre irmãos, pastor, liderança, e por aí vai.
O funcionário que estava no caixa entrou na conversa e acabou criticando também.
Quando chegou a minha vez, este mesmo funcionário fez uma piada acerca de igreja achando que eu fosse rir. Em vez disso, conversei por um ou dois minutos sobre a importância da igreja e o amor de Jesus por todos nós. Saí do mercado com aquela cena em minha mente. Fiquei pensando o que leva uma pessoa a expor publicamente sua própria igreja, tornando-a alvo de chacota e ridicularização pública.
Pensei: "Se eles falam mal da igreja até para desconhecidos, imagine o que falam dentro de seu próprio lar". Com tristeza, cheguei à seguinte conclusão: o amor pela igreja de Cristo está acabando!
Quando os próprios membros da igreja são portadores de uma voz negativa e a expõem dessa forma é sinal de que não sentem mais nada por ela e a tratam como qualquer coisa menos como a "noiva de Cristo". Falar mal da igreja é como falar mal de si mesmo, afinal, nós somos a igreja. Somos membros do mesmo corpo, somos a família de Deus. Por um erro eclesiológico olhamos a igreja como se ela fosse uma realidade à parte de nós mesmos, como se existisse sem nós.
Somos a Igreja
Esse erro faz com que as pessoas perguntem: "que igreja você frequenta?" Nós não frequentamos ou somos membros de uma igreja, nós somos a igreja! A Igreja não é um lugar aonde nós vamos, mas sim é a comunidade da qual fazemos parte desde o momento quando recebemos a Jesus Cristo como Salvador.
"É fácil ser rude com a Igreja e é fácil encontrar suas falhas, mas quando você se torna cristão, você é aigreja" (Charles Conson em being the Body). Falar mal da igreja tem sido uma prática comum em todos os lugares e de variadas formas. Acaba um culto, e, nos corredores, as pessoas estão falando mal da igreja.
No FACEBOOK, muitos postam comentários falando mal da igreja. Nos programas televisivos, muitos ridicularizam a igreja e aproveitam entrevistas com cristãos para o conteúdo de suas piadas. Livros inteiros são publicados falando mal da igreja.
Minha pergunta é: qual o objetivo disso? Em minha opinião, alguém que fala mal da igreja publicamente se assemelha a um homem que chega em plena praça pública e fala mal de si mesmo, expondo suas fraquezas e dificuldades. Ou ainda a uma mulher que escreve nas redes sociais acerca de suas frustrações e problemas pessoais.
Qual seria o objetivo de uma pessoa fazer tais coisas? Com certeza não é ajudar e nem resolver uma questão, mas apenas expor suas fraquezas e torná-las públicas. E, ao fazer isso, ela corre o sério risco de se tornar alvo de gozação, ridicularização e escárnio.

Psicólogos, conselheiros, mentores e outros profissionais que são procurados para prestar ajuda, sempre atendem as pessoas dentro de um ambiente seguro e com as portas fechadas. Nesse ambiente, eles podem ouvir as mágoas, tristezas e problemas que lhe são trazidos com sinceridade e coração quebrantado.
Acredito que isso vale para os membros da igreja. Insatisfação ou qualquer outra manifestação de descontentamento devem ser tratados e expostos em um ambiente próprio, seguro, e não publicamente.
Amando mais a Igreja 
A fila do caixa não é o melhor lugar para falar mal da noiva de Cristo. Aliás, nenhum lugar é bom para isso. Falar mal não deveria ser uma prática cristã. Podemos avaliar, conversar a respeito e até mesmo discutir um tema, mas sair falando mal, destruindo com palavras aquilo que é alvo do amor de Jesus.  - Sua igreja - isso nunca deveria acontecer.
Deveríamos amar mais a igreja, pois, ao fazermos isso, muitas coisas que se tornam conteúdo de nossas críticas simplesmente desapareceriam. Se tornariam desnecessárias.
A Bíblia diz em 1Pedro 4.8 - "Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados" (NVI). Em outra versão, aparece a expressão "o amor cobre uma multidão de pecados" (ARC). Quem ama protege em vez de expor. É o que diz o texto!
Quando amamos a igreja, nós perdoamos as falhas dos irmãos e lembramos que nós também falhamos. Olhamos para os outros membros do corpo de Cristo com um olhar perdoador e não com ódio ou mágoa. O amor protege através do perdão e da reconciliação.

Quem mais gosta dos comentários maldosos sobre a igreja é o diabo, que faz de tudo para incentivar os próprios cristãos a falarem mal da igreja.
A noiva  
Eu não falo mal da igreja. Isso é um princípio que tenho e pretendo levá-lo adiante até o dia quando participarei da igreja celestial. Na fila do caixa ou em postagem do FACEBOOK, não me verão falando mal da igreja. Se me perguntarem se já me entristeci com algum membro da igreja, minha resposta será afirmativa e virá acompanhada da plena consciência de que já devo ter entristecido alguém também.
Já passei por lutas na igreja e, por certo, ainda passarei, mas se Jesus Cristo, que é santo e perfeito, ama a igreja, eu, que sou imperfeito e pecador, não poderei amá-la? Se Jesus morreu pela igreja é sinal de que ela é muito importante e eu, como membro da igreja, devo me sentir privilegiado e feliz por fazer parte disso. Uma imagem que me ajuda muito a não falar mal da igreja é a linda cena do noivo e noiva de braços dados no corredor.
Que coisa linda! Imaginar que Jesus Cristo é o noivo da igreja me traz um alívio enorme ao coração. É Ele quem dignifica a igreja, a exalta e a reconhece como valorosa. E, sendo um membro da igreja, só posso agradecer a Ele por me dar essa honra que me faz perdoar meus irmãos e seguir firme, perdoando e preservando a beleza da igreja.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012



A Espada
 “Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco.” João 18:10.
 Estou na fase de encontrar curiosidades nos textos bíblicos. De onde será que Pedro tirou aquela espada? O sujeito andava com Jesus, para que serviria uma espada? Se fosse Simão, o zelote, a gente poderia entender, mas Simão Pedro era pescador. Eu nunca vi ninguém pescando com espada.
Os historiadores divergem, apontam situações pitorescas e saídas culturalmente válidas para a época. Minha reflexão é mais básica: alguém ali tinha uma espada e não era Judas Iscariotes – claro, ele vinha com o outro grupo. Meu irmão tem gente armada na sua igreja?
Talvez não literalmente armado com revólver ou faca, mas na minha tem gente armada sim. Tem gente armada com línguas afiadas que dilaceram corações, relacionamentos e a boa fama. Tem gente armada com uma aspereza de trato que consome os irmãos como se fosse lixa. Tem gente que vem armado com escudos e defesas impenetráveis e ninguém consegue aproximar-se. Tem gente que vem armado com um spray congelante que não tem adoração que derreta. Tem gente que vem para a igreja com uma arma terrível, nuclear, chamada espírito crítico – nada serve, nada é bom, ninguém acerta nada.
É uma mera ilustração, mas cortar a orelha de um soldado é algo relativamente trivial num contexto como este, como trivial é vermos um irmão falando mal de outro. Mas nem por isso não dói ou não sangra. Meu querido entenda uma coisa: sempre dói mais em quem apanha do que em quem bate. Não vá armado para a igreja e nem pense em usar as armas dos outros. A única coisa que consigo imaginar pior do que um pessimista é alguém que pegou o pessimismo do vizinho. Ou pior do que um reclamão, só os que reclamam por causa dos que estão reclamando.
Vamos nos desarmar? De quebra, Jesus não vai precisar ficar colando orelha cortada.
“Senhor, ajuda-me a ser mais inofensivo e menos armado. Como Pedro, quero me transformar em uma benção para todas as gerações. Ensina-me a ser assim.”

domingo, 4 de novembro de 2012


PROBLEMAS COM A CONEXÃO
Estava respondendo aos emails, escrevendo, até que... tudo travou. Verifico então,  a mensagem que dizia "problemas com a conexão".Sabe? Por vezes, na vida é assim também. Tudo vai indo muito bem, e de repente tudo fica estagnado. Nesse momento, pode estar havendo um "problema com a  conexão da fé".  A fé ficou lenta demais, e aí não pode dar suporte a estrutura de seu objetivo, ou não está em dia com  sua fonte de energia que é DEUS. O que fazer diante de tal circunstância?Não perca o seu link com DEUS em hipótese alguma. Enquanto vi a mensagem que relatava problemas com a conexão da internet, comecei a escrever essa mensagem para compartilhar aqui no blog. Não parei diante do que havia proposto fazer.Se tudo parece estagnado, a fé não pode ficar estagnada. Temos que continuar,  mesmo que exija de nós um sacrifício maior, será por um resultado melhor.Enquanto escrevia a terceira linha desse texto, a conexão interrompida voltou. Mas, imagina se tivesse parado, perdido a oportunidade de dizer aqui: Vá em frente!Quando temos a intenção de fazer o melhor para Deus não faltarão obstáculos para tentar estagnar a nossa fé. Mas, se cremos e obedecemos a Sua Palavra, temos confiança e determinação acima de qualquer tribulação e continuamos sempre em frente.Quando a fonte está em DEUS, no SENHOR JESUS, nunca perdemos a  conexão de nossa fé. Nossas vidas dependem DELE desde cada amanhecer ao anoitecer, por todos os dias...Mantemo-nos andando mesmo quando tudo parece estar estagnado, porque a nossa fé nos projeta para a vitória que nos espera de braços abertos, e por isso não fugimos do sacrifício para alcançá-la.                                         Como está a sua conexão com DEUS? Isis Regina



Servir: a graça não é de graça! (Lc. 17.7-10)


            Alguém disse que Deus não pergunta sobre nossa capacidade ou incapacidade, mas se estamos à disposição.

            Uma das maiores carências da atualidade é de gente à disposição. Homens e mulheres compromissados com o Reino. Vivemos na era das facilidades, onde o que impera é a busca alucinada pelos holofotes e aplausos, como se fôssemos astros e não escravos. J. H. Jowett disse que“o ministério que nada custa nada realiza.

            Phillips Brooks disse: Não ore pedindo uma vida fácil. Ore para ser um homem mais forte. Não ore pedindo uma tarefa equivalente às suas forças. Ore por forças equivalentes às suas tarefas. Ainda confundimos a graça com o remanso, o não-fazer. Esquecemos de que o contrário de graça não é esforço, é mérito!

            A igreja do século 21 é uma igreja acostumada à mecânica do templo. Uma igreja de pedra, mas não de gente. Uma igreja que inverte o “Ide” e subverte a própria missão – é a autossabotagem eclesiástica.

            Pense na seguinte pergunta: o que te qualifica como servo?

 Cuidado com a maldição da ociosidade

            Carecemos de um resgate da condição de servo! Não um servo sentado em casa, descansando de manhã, repousando à tarde e dormindo à noite!
            Um escritor disse que o ócio é a morada do demônio. Ócio é o outro nome da preguiça. Harvey Cox disse que a preguiça foi responsável pelo pecado de Adão: ainda corremos o risco de deixar a serpente escolher por nós!
            Oscar Wilde disse que “o problema de a pessoa ter uma boa ideia é ser chamada para colocá-la em prática”. A igreja contemporânea é repleta de especialistas em tudo aquilo que não fazem!
            A palavra “negócio” vem do latim: é a junção da partícula de negação “ne” + “ótium” que significa “repouso, descanso”, portanto, “negócio” é a negação do repouso, a negação do ócio. Precisamos descansar, mas não para sempre!
            O preguiçoso, nem sempre é aquele que nada faz, às vezes, se esconde no ativismo! É aquele que faz tudo o mais rápido possível, só para ver se sobra tempo para descansar! Um provérbio antigo diz que “o diabo tenta todo mundo, mas o preguiçoso tenta o diabo”.
            Phillips Brooks disse que Pensar que você não pode fazer nada é quase tão arrogante quanto pensar que pode fazer tudo.
            Trabalhe! Envolva-se na graça e sirva! A graça não é de graça!

 Estar envolvido com a graça não significa ser negligente

            O servo qualificado é o oposto do negligente. Algumas pessoas usam a graça como desculpa para não trabalhar.
            O servo não deve esquecer suas tarefas: Os alemães têm um provérbio: “jamais digas esqueci, pois o esquecimento é próprio dos irresponsáveis”. O esquecimento da graça nos lança no perigoso território da não-graça! Desculpas esfarrapadas para não gerarmos frutos e filhos!
            O servo não deve ser desleixado: Precisa aprontar-se e servir com qualidade. Um dos aspectos que a Rainha de Sabá observou e elogiou foi a corte de Salomão (I Reis 10. 4-8). Servos desleixados envergonham seu Senhor.
            O servo não deve ser desatento: Deve esperar enquanto seu Senhor come e bebe. Servos desatentos sentam-se em qualquer lugar, inclusive nos lugares aonde não foram chamados.
            C. S. Lewis disse: Certamente você realizará o propósito de Deus, não importa como esteja agindo, mas faz diferença se você serve como Judas ou como João.
            Sirva com excelência, pois  como disse Paulo  em I Co. 15. 58: “o nosso trabalho não é vão no Senhor”

 Cuidado com a armadilha da ambição desmedida

            Em Lc. 17. 9,  Jesus pergunta aos discípulos: “será que vocês agradecerão ao servo por ter feito sua obrigação?”
            Hoje, trabalhar por glórias e mídia virou obsessão. A ambição desmedida foi responsável pela metamorfose de anjos em demônios. O elogio ao servo só ocorre no final de sua tarefa: “servo bom e fiel”. A ambição desmedida faz com que o servo distorça sua tarefa e destrua sua recompensa. Servir, por si só, já deve ser visto como glória.
            Agostinho dizia: Torna-me teu escravo, ó Deus, e então serei livrre! Vance Havner disse:Nossa eficiência sem a suficiência de Deus é apenas deficiência. A ambição desmedida pode nos levar ao abismo da manipulação dos meios e dos outros.
            Qual tem sido a sua motivação?

 Cuidado com a doença da arrogância

            O versículo 10 deixa explícito o que os próprios servos pensavam de si: “somos servos inúteis”.
            Esse texto vai na contramão da espiritualidade dos queridinhos de hoje. Vivemos numa igreja onde ninguém quer ter a abençoada inutilidade, a grande maioria dos crentes foram picados pela mosca azul do poder.
            Um servo arrogante é uma ameaça ao bom andamento da obra. Servo arrogante é contradição. Quem serve, deve fazê-lo em amor! (João 13)

            Que Deus nos guarde da enfermidade da arrogância, da Síndrome de Nabucodonosor, de trocar o manjar do Senhor pelo capim dos orgulhosos.
 
Até mais...
Alan Brizotti

sábado, 20 de outubro de 2012


Quantas línguas tinha a humanidade?



GÊNESIS 10.5 (cf. 20,31) - Por estes foram repartidas as ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
Por que este versículo dá a entender que a humanidade tinha muitas línguas, já que Gênesis 11:1 diz que havia uma única língua?

PROBLEMA:
 Os textos de Gênesis 10:5,20,31 parecem indicar que havia muitos dialetos, o que aparentemente está em conflito com Gênesis 11:1, que de forma bem clara diz que “em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar”.

SOLUÇÃO:
 Estes textos referem-se a dois tempos diferentes. Anteriormente, enquanto estavam mantendo suas distinções tribais, os descendentes de Cam, Sem e Jafé, todos eles falavam a mesma língua. Posteriormente, com a torre de Babel (Gn 11), Deus puniu os homens pelo projeto com o qual se rebelavam contra ele, confundindo-lhes a fala. Como resultado, as tribos não mais conseguiam comunicar-se umas com as outras, embora possivelmente às subtribos e aos clãs tenha sido permitido uma linguagem compreensível, para que assim continuassem a se comunicar entre si.


Fonte: Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Norman Geisler & Thomas Howe

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


A Águia e a Galinha

Uma metáfora sobre a condição humana




Certa vez um camponês foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo. Encontrou um filhote de águia. Colocou-o no seu galinheiro para crescer entre as galinhas. O camponês queria saber o que aconteceria com a águia se ela fosse criada como galinha. Todos sabem que as águias são aves fortes, voam acima de todas as demais aves, além de serem excelentes predadoras e aves muito corajosas.

A águia foi crescendo entre os pintinhos, aprendeu a comer a ração que eles comiam, aprendeu a ciscar o chão como as galinhas fazem e assim deixou de ser propriamente o que as águias são. Cresceu medrosa e limitada como qualquer outra galinha, embora suas asas medissem quase três metros de comprimento.

Um dia, um velho amigo do camponês estava visitando-o e o camponês, todo orgulhoso, contava como encontrou uma águia e transformou-a em galinha. Seu amigo duvidou, mas o camponês fez questão de mostrar a sua grande proeza. Aquele velho amigo ao ver a águia no meio das galinhas fez um desafio ao camponês.

— Vamos desafiar a águia... Ela é e terá sempre coração de águia.

— Você não conseguirá fazê-lo, esta águia agora é uma galinha. Ela nunca aprendeu a ser águia, durante toda a vida ela só soube ser galinha, e agora já é muito tarde para ela deixar de ser galinha.

— Não! Retrucou o amigo. Ela não é galinha é uma águia, vamos libertá-la para ver o que acontece!

Incrédulo o camponês aceitou o desafio e no dia seguinte seu amigo retornou bem cedo à fazenda, entrou no meio do galinheiro e pegou a águia-galinha. Enquanto isto o camponês observava o que seu amigo iria fazer e foi acompanhá-lo.

O amigo do camponês olhou para a águia e disse:

— Você não pode ser galinha, você é águia, voe!

Jogou a águia para o alto e, toda sem jeito, batendo as asas desordenadamente, caiu no chão e saiu correndo assustada para se ajuntar novamente às galinhas.

— Eu avisei que ela não é mais águia.

Disse o camponês.

Na manhã seguinte o homem retornou à fazenda do camponês, tomou a águia e levou-a para uma árvore bem alta, olhou mais uma vez nos olhos da águia e disse:

— Você é águia, sempre foi águia e não galinha.

Soltou o animal lá de cima da árvore, que arriscou um pequeno vôo, que de tão pequeno foi quase uma queda, mas logo foi se ajuntar com as demais galinhas, para ciscar o chão e comer milho.

Algumas vezes, outras águias sobrevoavam a fazenda, davam rasantes perto do galinheiro, a águia-galinha simplesmente observava, talvez tentando lembrar de algo que ela nunca havia sido, que por instinto desafiava sua natureza em busca da liberdade que as águias têm, mas que era abafado por sua “natureza” galinha.

No terceiro dia o amigo do camponês chegou na fazenda antes do sol nascer, mais uma vez pegou a águia, ajeitou-a em seus braços e a levou para a montanha mais alta da fazenda longe das casas e dos homens.

O sol estava quase nascendo, o céu já recebia os primeiros raios de sol em tom alaranjado, algumas nuvens perto do horizonte transmitiam o brilho que refletia misturado com o azul anil que ia chegando aos poucos. Era possível ver algumas colinas ao fundo que revelavam suas silhuetas ganhando cor e misturas de luz e sombras enquanto ia crescendo a luz em todo o horizonte, também se via as casas e a fazenda, pequenas, lá em baixo no vale. Outras águias começavam a alçar vôos naquela manhã e outras sobrevoavam acima dos dois homens e da águia-galinha no cume da montanha.

Enquanto o camponês observava. O amigo sussurrou aos ouvidos da águia:

— Águia, este é o teu lugar, você não é galinha.

Mas ela não voou tão rápido, então ele segurou bem firme a águia, apontou sua cabeça em direção ao horizonte onde nascia o sol. A águia-galinha tremia, não suportava olhar para o sol que ia nascendo, mas aos poucos seus olhos se enchiam com toda aquela luz, parou de tremer e já tentava se libertar das mãos daquele homem. Ergueu-se soberana, abrindo suas asas de quase três metros, de uma ponta a outra, emitindo um tímido, mas típico grasnar de águias. Outras águias respondiam ao longe, aquele kau-kau ganhou volume, chegou a fazer eco no vale e a águia começou a ganhar coragem para voar, arriscou seu primeiro vôo de liberdade, começou a voar em direção ao alto, foi mais alto ainda até se confundir com o azul do firmamento e voar por cima das nuvens.

A essência da águia ganhou lugar jogando fora o que não lhe era natural, a fraqueza e o medo próprios da galinha já não tinham mais lugar nesta nova vida, a águia finalmente se libertava da condição imposta de ser galinha e não águia.


Moral da história: Esta história eu li já faz algum tempo, num livro do Leonardo Boff, é uma lenda que foi contada pelo James Aggrey, Natural de GAMA, pequeno pais da África Ocidental em um discurso a favor da liberdade. Resolvi contá-la aqui de forma resumida, é claro. Queria apenas que você refletisse comigo sobre nossa condição des-humana, sobre aqueles que tentam dizer que somos fracos, incapazes, limitados e que não vale a pena lutar para mudar ou mudar para lutar.

Deus não nos chamou para sermos galinhas, mas sim águias. Não no sentido predatório próprio à águia, mas sim, no exemplo da força, da coragem e da resignação característicos e nela existente.

Existem muitos que tentam arruinar nossos sonhos e esperanças, mas nossa fé está Naquele que nos dá condição de enxergarmos além das circunstâncias, que nos faz ver o que realmente somos, não para limitação, mas para as possibilidades Nele encontradas.

O Deus que liberta te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


PODE A MÃE ESQUECER DE SEU FILHO?

Asistam ao vídeo:

"Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre?
Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. "
Isaías 49:15

Uma mulher de fé move o coração do Rei
Faz o deserto florescer
Uma mulher de fé é incansável na esperança
Traz na lembrança o bem de Deus
E não desistirá jamais
Quando uma mulher decide orar
E derramar o coração aos pés do salvador Jesus
Deus não negará o seu melhor
A uma mulher de fé, uma mulher de fé
Uma mulher de fé tocou no manto do Senhor
E o impossível aconteceu e acontecerá
Uma mulher de fé tocou no manto do Senhor
E o impossível vai acontecer com você
Quando uma mulher decide orar
E leva os sonhos ao Senhor
E ora mesmo pra valer
Deus responderá com o melhor
A uma mulher de fé, uma mulher de fé...
Você!

domingo, 14 de outubro de 2012


Adoração: o encontro


          
            Em João 4, no encontro entre Jesus e a mulher samaritana, há um vislumbre da adoração que poucos observam: o componente do conflito. Jesus expõe a natureza da adoração a uma mulher obscura num poço qualquer da vida – isso se parece com o que achamos ser a adoração?
            Achismos à parte, adoração é encontro. É o Supremo que vem, com a interrogação que busca conteúdo. Eu e Deus. William Temple definiu a adoração assim: “A adoração é a submissão de toda a nossa natureza a Deus. É a vivificação da consciência mediante Sua santidade, o nutrir da mente com Sua verdade, a purificação da imaginação por Sua beleza, o abrir do coração ao Seu amor e a entrega da vontade ao Seu propósito”.
            A verdadeira adoração precisa estar centrada em Cristo. Em Lucas 2. 25-30, Simeão, ao apresentar Jesus no Templo, dá um brado: “Despede teu servo em paz, pois os meus olhos já viram a tua salvação”. O que Simeão está dizendo é a base de uma teologia da adoração: quando os meus olhos se fixarem em Jesus não precisarão ver mais nada! A visão de Jesus relativiza todas as outras coisas. Minha retina fica marcada para adorar.

           Vamos refletir sobre alguns aspectos da adoração como encontro com Deus:

 1. A síndrome da mulher samaritana: “Jerusalém ou Gerizim?”

            Mais do que lugares, geografias demarcadas, era um jeito estabelecido de adorar – o império do tecnicismo – o reino cansado da previsibilidade blindada. A morte das surpresas. Aqui adoramos de um jeito, ali de outro. Profissionais do culto.
Muita gente ainda é escrava da adoração das geografias: certos templos, certos lugares, certos montes... Outros são escravos da judaização da igreja: só adoram se a estrela de Davi estiver tatuada na testa!
Elienai Jr. escreveu algo sobre esse texto. O escritor criou a seguinte fala, como se fosse o anseio do coração daquela mulher:
“Fala de Deus, poeta. Baldeia também o divino de outro poço, profeta. Porque tal como esta água, o que de Deus eu sei me angustia mais do que sacia. Os samaritanos falam de um que é mais Deus em nosso templo do que naquele de Jerusalém. Deus é só isso? Dos judeus ou dos samaritanos? De Jerusalém ou de Gerizim? Do templo que não me quer, ou que não me cabe? Dos homens e suas vaidades másculas e truculentas? Reinventa, poeta. Redescreve, profeta”            
A mulher samaritana não era leiga em matéria da teologia de seu povo. Ela tinhareligiosidade em lugar de espiritualidade“este é o poço do qual bebeu nosso pai Jacó”. Ela conhecia a história de seu povo, mas não o Deus de todos os povos. Ainda temos a mentalidade das fórmulas mágicas – o abracadabra gospel. O poço, a aliança ungida, a água santa, o óleo poderoso. Coisas sem Deus. Animismo gospel.
Quando a mulher samaritana soube da “água da vida” imediatamente a solicitou. Isso aponta para a motivação oculta naquela “conversão” tão rápida: a busca por uma “água mágica”, que a fizesse sumir socialmente. Uma água que a poupasse de precisar novamente buscá-la todos os dias, encontrando com as outras mulheres e seus olhares furtivos. É como muita gente que habita a periferia das igrejas. Gente oculta no culto.
Muita gente procura viver uma adoração da fuga social, ou pior, do isolamento, da quebra da comunhão. É gente que não suporta a igreja e suas deformidades, então, isola-se na “adoração virtual”, ou na “adoração solitária”. Adoração genuína acontece na dimensão da solitude (não, solidão), mas desemboca na comunhão da igreja. A mulher sai do poço e vai dar testemunho na cidade!


 2. Um texto, duas posturas

            O texto fala-nos de forma extraordinária sobre a adoração. Intrigante é que está em voga a postura do adorador. Na verdade, o texto nos leva na estrada da conversão e da adoração.
            Há duas posturas que devem ser evitadas:
            1. Ficar aquém de Jesus: É receber a mulher sem sequer tocar em seu estilo de vida. É a adoração da acomodação a um momento, evento ou esquema religioso. O adorador de verdade sabe que é pecador, carente da graça, e precisa da cura de sua alma. Sabe que o Espírito Santo antes de consolar, confronta!
            2. Ir além de Jesus: É forçar aquela mulher a se judaizar! Não vemos Jesus forçando-a a assumir uma postura judaica. Jesus não a discrimina por ser de outro povo. A adoração sara a cultura, pois não é escrava de cultura alguma. Não precisamos cantar em hebraico para que o louvor seja mais santo! Jesus a mandou de volta para a sua cidade, e não para Israel!
            A pergunta que surge imediatamente é: quall, então, é a postura do adorador? O texto também a revela: João 4. 23, 24: “os verdadeiros adoradores”. Esses são os que adoram ao Pai “em espírito e em verdade”. Note que o texto não diz que o Pai procura adoração, mas adoradores! Por quê?
            Porque o Pai já tem a mais plena, linda e perfeita adoração. Isaías 6. 1-3, os Serafins estão adorando de uma maneira que nenhum de nós é capaz de alcançar. Deus não procura adoração, pois já a possui. Deus procura adorador, pois ao encontrá-lo, o Pai dá de sua adoração ao adorador e, então, ele a devolve ao Pai, e cumpre-se Romanos 11. 36: “Pois dele, por ele, e para ele são todas as coisas”
A postura do adorador é “em espírito e em verdade”: ou seja, Deus é espírito (Jo. 4. 24), e não pode mentir (Tito 1.2) – o adorador é aquele que está mergulhado em Deus, vive para Deus, tem fome e sede de Deus e respira para a glória de Deus (At. 17. 28).
Adoração é encontro com Deus, comigo mesmo e com os outros.

Até mais...
Alan Brizotti