sábado, 22 de janeiro de 2011

PRAGA



Linda!

RECADO AOS MEMBROS DA CONGREGAÇÃO DO BHSUL

DIAS E HORÁRIOS:


Terça Feira 19:30 hs - Culto de Ensino
Quarta Feira 20:00 hs - Culto das Senhoras nos Lares
Quinta Feira 20:00 hs - Culto da Vitória
Sexta Feira 20:00 hs - Culto de Oração
Sábado 19:30 hs = Culto com os Jovens
Domingo 09:00 hs - Escola Dominical
       "       18:55 hs - Culto de Celebração


Quarta Feira 20:00 hs - Ensaio da Equipe de Louvor


Qualquer alteração mudaremos nessa programação.








Prs Darci e Miriam Francisco

AGRADECIMENTO

Damos BEM-VINDO ao Daniel Cesario, nosso novo SEGUIDOR! Deus te abençoe e obrigado por ter nos encontrado.

Prs Darci e Miriam Francisco

Adoração Profética

Entre o desespero e o 'mantra espiritual', tem sempre alguém metido a Habacuque"

A cena é sempre a mesma: o povo com as mãos no "coração" fazendo um leve movimento de dança (alguém se imagina bailando com os anjos). Um músico faz uma caretinha "santa" aqui, outro expulsa uma lágrima ali. De repente, vem a frase: "Irmãos, vamos fazer uma adoração profética!" A reação em cadeia acontece: gritos de guerra (a veia bélica da igreja), clichês evangelísticos ("O Brasil é de Jesus"), utopia ("Somos corpo!"). Tem sempre um mais carnavalesco que cai, rola e levanta com um ar de extraordinário. Tem sempre uma meia dúzia que "pega no tranco" lá pelas tantas, quando a tal "adoração profética" nem sabe mais qual era o teor da "profecia".
Essa coisa toda me cansa. Sabe aquela sensação de que tá na hora de trocar o CD? É assim que me sinto. Desculpe se você acha que eu tô muito crítico, é que minha veia desconfiada e vacinada fica à mil quando esses "profetismos melodramáticos" tentam fazer no teatro, o que o Espírito Santo faz na alma honesta. Um poeta afirmou que hoje "nem tudo está perdido, mas tudo está ameaçado". Dói, mas tenho que fazer côro com ele. Faço eco dolorido dessa nitroglicerina verbal.

A verdade é que a auto-espiritualidade chegou pra ficar. É gente tentando controlar, manipular e vender um certo senso de divino (e aí, "profético" é o ápice sagrado). São espiritualidades drogadas. Gente que experimenta "momentos de louvor" como se fossem viagens da droga. E como disse Leonardo Boff: "O problema da droga não é a viagem, mas a volta da viagem, quando então, não se suporta mais a realidade".

Não sei qual foi a "mente apostólica super mega hiper santa" que criou essa "adoração profética", mas sei de quem é a culpa. Eles (os profetas da adoração) jogam a culpa em Davi (sempre ele!), em Habacuque (e o coitado estava no "olho do furacão", e não num camarim), em Asafe (e o rapaz tava reclamando!). Por que será que a gente detesta o fato de que adorar é expor a alma a Deus do jeito que ela quer e não na base da manipulação profética? A espiritualidade nostradâmica ainda vai frustrar muita gente (e isso sim, é profecia!).

Aliás, o profeta, do ponto de vista bíblico, é aquele que comunga os sentimentos de Deus (do grego, patós). É gente que sente o que Deus sente, e não aquilo que acham que Deus sente (esse "achismo" é milagroso. Faz cada uma...). As lágrimas de Jeremias são de Deus. O profeta se transforma numa metáfora viva. Ele empresta o rosto para Deus chorar e o povo enxerga esse choro. Profecia que não se encarna, não é real. O verbalismo profético é apenas uma forma de conferir um "status" espiritual canalha, que, em nome de uma divinização, força as pessoas a "abrirem o coração".

Na verdade, essa nossa "adoração profética" é sintomática - temos saudade da voz de Deus, e aí, vamos criando nossos próprios sons. Por isso é que lá na transfiguração (Lc. 9.35), a voz do céu diz: "Este é meu filho amado. A Ele ouvi". Deus sabia que nos acostumaríamos aos nossos próprios ruídos. Nessa busca pela voz de Deus, vamos abafando-a no murmúrio que produzimos. É estranho - esse profetismo tem um inimigo devastador: a segunda-feira! Poucos "profetas" conseguem levar toda aquela "santidade" pra dentro do tédio da segunda-feira.

Cansei! Os "profetas da adoração" que me perdoem, mas, prefiro Davi, Habacuque e Asafe. Prefiro os originais. Pelo menos eles tinham certeza do que estavam dizendo. Eles não faziam nenhuma "adoração profética". Deus é que transformava as palavras, às vezes furiosas, deles, em profecias de amor. Aliás, Deus é amor, e profecia sem amor é tragédia e caos. Como disse Caio Fábio: "Não tenho de ser para ninguém, nada além daquilo que Deus sabe que eu sou."
Até mais
Alan Brizotti
 
 
Prs. Darci e Miriam Francisco

Obras da carne: prostituição, a deturpação do respeito


Quando Paulo lista as "obras da carne", começa logo pelo vocábulo "prostituição", palavra hoje muito ouvida por todos. O apóstolo utiliza o vocábulo grego "porneia". Palavra bem geral para as relações e relacionamentos sexuais ilícitos e imorais. Porneia é a prostituição, e pornê, equivale a uma prostituta.

Há grande probabilidade de que estas palavras tenham ligação com o verbo pernumi, que significa “vender”. Portanto, essencialmente, Porneia é o sexo comprado e vendido – o que não pode ser chamado de amor, visto ser uma relação absolutamente monetária. Não pode ser amor porque a pessoa que se submete a esse tipo de relação não é realmente considerada pessoa, mas objeto. A palavra descreve o relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada como um verdadeiro objeto, e onde não há união de personalidade e afeto, muito menos respeito. É uma palavra extremamente furiosa com sentimentos e emoções.

É interessante o fato de que Paulo comece a lista das obras da carne com esse tipo de conduta pecaminosa. A vida sexual do mundo greco-romano nos tempos do Novo Testamento era absurdamente libertina. J. J. Chapman, descrevendo os tempos em que vivia Luciano, na primeira metade do século II, escreve: “Luciano vivia numa época em que a vergonha parecia ter sumido da terra”. Esse mundo greco-romano era regido por uma atmosfera de sexualidade deturpada.

Nos escritos de Demóstenes, por exemplo, há uma passagem que trata a conduta sexual leviana de forma assustadoramente normal: “Mantemos amantes para nosso prazer, concubinas para as necessidades diárias do corpo, mas temos esposas a fim de produzir filhos de modo legítimo e de ter uma guardiã fidedigna dos nossos lares”. Nesse contexto de libertinagem, essa palavra ganha imensa proporção.

Sólon foi o primeiro a legalizar a prostituição e a abrir prostíbulos do Estado, e os lucros destes eram usados para erigir templos aos deuses da Grécia libertina. Roma, que foi contaminada pelos pecados sexuais dos gregos, também não ficava atrás. Sêneca chegou a escrever: “A inocência não é rara; simplesmente não existe”. A classe alta da sociedade romana se tornou grandemente promíscua, Messalina, a imperatriz esposa de Cláudio, saía às escondidas do palácio real à noite a fim de servir num prostíbulo público. Juvenal conta que ela era a última a sair e, “voltava ao travesseiro imperial com todos os odores dos seus próprios pecados”. Uma sociedade contaminada por uma sexualidade desvairada em todos os seus níveis.

Talvez ninguém seja mais conhecido em questões de sexualidade deturpada do que Calígula, que vivia em incesto com sua irmã Drúsila, isso sem mencionar as diversas formas de perversão que ele praticava. Nero, outro imperador renomado e devasso, não poupou nem mesmo sua própria mãe, Agripina. Ele também era “casado” com um jovem castrado, com o nome de Esporo, e ainda passeou com ele por todas as ruas de Roma, em cortejo nupcial.

Paulo coloca-se absolutamente contra toda essa imoralidade sexual que apodrecia seu tempo. Para o apóstolo, o cristão autêntico não pode aceitar passivamente uma conduta sexual distorcida. Ele se espanta com a atitude dos Coríntios de não se sentirem horrorizados diante do caso do homem que estava coabitando com a esposa do próprio pai (I Co. 5. 1,2). Paulo expressa não somente uma teologia, mas um sentimento que ele mesmo estava vivenciando.

Paulo, mostra em suas cartas uma série de ordenanças aos cristãos autênticos sobre a maneira ideal de se comportar diante desse tipo de pecado. O cristão deve se arrepender (II Co. 12. 21); deve abster-se totalmente de tal coisa (I Ts. 4. 3); deve fugir dela (I Co. 6. 18), inclusive, esse foi o meio mais decisivo e determinante na vitória de José sobre sua tentação sexual pela esposa de Potifar (Gn. 39. 11,12); deve mortificar estas atividades (Cl. 3. 5). Esse pecado é onde o homem profana claramente seu próprio corpo, e isso fere o propósito de Deus para o corpo do homem (I Co. 6. 13).

Muitos estudiosos chegam a afirmar que a castidade foi a única virtude completamente nova que o cristianismo introduziu no mundo pagão. Isso não foi tarefa fácil, pois para a mentalidade pagã, a imoralidade era normal e o gnosticismo também influenciava, uma vez que, se o corpo é mau como pregava essa doutrina, não importa o que se faz com ele. Somente os gnósticos que seguiam um ascetismo rígido acreditavam que precisavam negar os desejos do corpo. Mas o que não compreendiam é que, quando se trata de uma obra da carne, somente pelo poder do Espírito é que estaremos aptos a batalhar e vencê-la.

Outro grave problema enfrentado pelo cristianismo foi o de que em muitos casos a prostituição era largamente associada à religião. Havia a chamada “prostituição sagrada” (hierodulismo, termo derivado de hiero, templo). Em Corinto, por exemplo, havia o Templo de Afrodite, onde havia milhares de prostitutas. Muitas delas, desciam para as ruas da cidade ao cair da tarde para exercerem sua “profissão”. Por incrível que pareça, religião e imoralidade andavam juntas. Sempre que a religião for somente um emaranhado de tradições e formulações humanas, estará sujeita a esses constantes pecados.

Por isso Paulo começa a lista com essa palavra, pois o que mais acontecia em seu mundo, em seu tempo histórico, era exatamente esse tipo de conduta. Assim, ser cristão era experimentar o milagre da pureza numa sociedade da podridão moral. A prostituição é a deturpação máxima do respeito, é a violência onde a honra e os sentimentos mais puros são corrompidos. Assim como Paulo somos chamados a bradar contra toda essa corrupção sexual que impera em nossos dias. Não podemos - e não devemos - ser cristãos anacrônicos, distantes de nosso tempo histórico, carecemos urgentemente de um retorno ao ministério profético da igreja, denunciando esses males, provendo um lugar de pureza moral e defendendo a genuína fé e vida cristã.

Até mais...


Alan Brizotti
Prs Darci e Miriam Francisco.

Súplicas de uma solteira




Pai nosso – Bem que podia ser só Pai meu, desculpa o egoísmo, mas com tantas filhas solteiras que o Senhor tem para casar, isso deve te dar um trabalhão e provocar alguns atrasos...mas tudo bem, eu continuarei a esperar, sem paciência mas no SENHOR!

Que estais no céu - Às vezes eu queria que o Senhor viesse dar umas voltas aqui pela terra, dar uma olhada “face to face” na realidade dura que enfrento, tantos caras confusos, covardes, carentes, chatos, galinhas, enfim...a lista é imensa e minha paciência, como o Senhor já percebeu, pequena.

Santificado seja o vosso nome – Sim, santificado seja o Teu nome e que o meu seja tirado da boca desses sapos nada encantados que andam pulando nos brejos por aí.

Venha a nós o Vosso Reino – Sim, Paizinho, que venha o Reino e que venha o namorado também, ok? Promete não esquecer?! Hein? Diz q sim!!

Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu – Pai, essa parte é importante – minha vontade é namorar, noivar e casar e a tua vontade eu espero que seja a mesma, vamos fazer um acordo de paz? Please...

O pão nosso de cada dia nos dá hoje – O pão, a manteiga, e não esquece: um namorado carinhoso, companheiro, gentil, de bom caráter e lindo, ok? Anotando aí, né?

Perdoai as nossas ofensas – Sim, Pai, perdoa-me se te chamei de distraído com tantas filhas, perdoa-me por insinuar que a logística celestial anda meio lenta ou o Senhor meio resistente à minha vida sentimental...perdoa aí Paizinho...era só para quebrar o gelo, entendeu?

Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido – Yes, Papi, eu perdoo aqueles que tem me chamado de encalhada, mal amada, exigente, recalcada, solteirona, tia velha, atrasada e adjetivos similares a estes – EU PERDOOOOOOO em Cristo, por mais que as vezes fique passada em Cristo também.

E não nos deixeis cair em tentação – Por favor Pai, agora eu estou falando seríssimo, ajuda-me a resistir aos vizinhos gatos, aos ex-namorados, aos sedutores de plantão, aos romances de 5ª, às ilusões amorosas e a todo trelelê não edificante e confiável...

Mas livrai-nos do mal – Com certeza Pai, livra mesmo...se tiver alguma blindagem celestial específica para assuntos do tipo, favor anotar isso também: quero uma, ou melhor, duas, por prevenção é bom ter uma de reserva.

Ufa, ops, Amém...

É isso aí Papis,

Big Kisses e espero ansiosamente

Uma solteira.

Blog Genizah

Pra Miriam Francisco

sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma palavra para as mulheres vitoriosas
A mulher foi criada por Deus com o propósito que a fez ser feliz, honrada e vitoriosa. O princípio fundamental foi de que a mulher viesse a ser uma companheira idônea para o homem, satisfazendo-o em sua necessidade de ter alguém que fosse semelhante a ele e estivesse diante dele. Com seu jeito especial de ser, a mulher cooperária para que o homem não sentisse à dor da solidão.
É da vontade de Deus que cada mulher seja salva e vitoriosa e viva, em todo o tempo, em santificação e honra, nunca permitindo que as adversidades da vida a façam cair, a não ser de joelhos aos pés de Cristo, como fez Maria de Betânia.
Ser vitoriosa requer da mulher escolhas corretas, boa administração do seu tempo, submissão e sabedoria, para ela agir em conformidade à Palavra de Deus quanto aos seus direitos e deveres.
Uma mulher só será vitoriosa se colocar o Reino de Deus em primeiro lugar em sua vida. Ela deve:
Crescer na graça e no conhecimento de Deus e de Sua Palavra;
Crescer à sombra de três cajados: o de seu pai, o de seu marido e o de seu líder espiritual;
Submeter-se obedientemente aos mandamentos de Deus e, sem reservas, realizar a obra do seu Senhor e Mestre;
Entender que o id é para todos;
Entender e tomar posse pela fé das armas espirituais que a conduzirão à vitória: o jejum, à oração e o temor a Deus;
Buscar, sem reservas, os melhores dons e ser obediente à voz do Espírito Santo, demonstrando uma fé viva, agindo com amor, temor, discrição e sempre em acordo com a liderança da igreja e a voz de seu pastor.
A mulher vitoriosa não se envolve em contendas, fuxicos e “disse-me-disse”; antes, conserva-se como modelo das fiéis no trato, na palavra, na fé e no amor.
A mulher vitoriosa procura, em seu viver diário, amar Deus, seu marido, seus filhos e se próximo como a si mesma. Ela não deixa passar a oportunidade de fazer o bem e ser útil na igreja.

A mulher vitoriosa é aquela que chega à “janela da visão maior”, contempla a necessidade da humanidade, e não teme levar as boas-ovas de salvação aos perdidos e de libertação aos cativos, até que Cristo seja revelado a todos.

Vitoriosa é a mulher que emprega seu tempo na oração, na meditação da Palavra de Deus, obedece a Deus e chega à presença do Eterno dizendo: “Eis-me aqui, usa-me a mim! Faça de mim alguém como os fiéis de Israel, prudente e perseverante todos os dias do meu viver aqui na nesta terra, para eu herdar um lugar junto ao Pai, no céu. Amém.

Pra Miriam de O. Francisco

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

UMA POESIA PRA VOCÊ...

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes