quinta-feira, 23 de outubro de 2014


Uma escolha entre Satã e Belzebu na eleição presidencial do Brasil

Refutando a ideia de “enfrentar o mal com o mal” apoiando Aécio

Julio Severo
Alguns andam dizendo: “Preferia votar no próprio demônio do que em Dilma Rousseff.” As pessoas dizem isso para deixar claro o quanto abominam Dilma e tudo o que ela já fez. Mas infelizmente, para eles e para o Brasil, esse ódio veemente por Dilma na verdade os coloca exatamente onde o demônio os quer. Como disse Alan Keyes, colunista do WND: “O Pai da Mentira ri de satisfação. Ele exulta triunfante vendo que o ódio deles a uma das suas manifestações os manipulou para apoiar o seu sucesso em outra forma.”
Lamento profundamente ver que milhões de brasileiros estão se deixando levar por essa armadilha diabólica. Keyes também disse: “O menor de dois males ainda é mal. Não importa o resultado das eleições, as pessoas que se contentam em escolher entre Satã e Belzebu deixaram claro sua intenção de deixar tudo ir para o inferno. Além do mais, a natureza dessa escolha é tão clara para eles que eles praticamente se vangloriam do ódio ardente que os leva a fazê-la. Com essa arrogância prática, eles se tornam cúmplices soberbos e voluntários do próprio mal que dizem odiar.”
Outro comentário importante de Keyes: “Estou moralmente certo de que esse foi o motivo pelo qual Cristo alertou seus discípulos para que fizessem da busca pela perfeição de Deus o padrão de todas as suas ações, em vez do ódio e do mal. Ele julgou que seria melhor fracassar na busca de alcançar esse padrão do que ser bem sucedido em abandonar a própria vida à mercê do demônio. Ele pensou que seria melhor fracassar aos olhos do mundo, mas entregar seu espírito nas mãos de Deus (como ele próprio o fez na cruz) do que tirar a sorte com Seu inimigo.”
Tudo isso me veio à mente quando vi hoje o programa de governo do candidato Aécio Neves, nomeado por muitos ditos conservadores como a melhor opção contra Dilma e suas políticas homossexualistas e abortistas. Reinaldo Azevedo, que louvou recentemente posturas mais liberais e esquerdistas no Vaticano sobre questões homossexuais, é provavelmente o mais destacado defensor do PSDB.

Plataforma de governo de Aécio promove a agenda homossexual

Reinaldo Azevedo nada vê de mal na adoção de crianças por duplas gays. Daí, ele nada verá de mal na plataforma de governo do candidato Aécio, que oficialmente diz:
Garantia da igualdade de atenção aos processos de adoção para casais heterossexuais e homossexuais.” (Página 28)
Apoio ao Programa de Adoção de Crianças e Adolescentes, garantindo o direito de adoção por casais homossexuais.” (Página 33)
Estímulo aos movimentos de defesa dos direitos LGBT.” (Página 27)
Ampliação da participação da Comunidade LGBT nos debates do Programa Brasil sem Homofobia, e articulação deste programa com as iniciativas estaduais e municipais.” (Página 28)
Criar Fórum Nacional de Diálogos para que a escuta das reivindicações dos movimentos sociais que lutam pela garantia de direitos LGBT sejam efetivados e garantidos.” (Página 29)
O programa de governo de Aécio usa também o jargão da ONU e grupos esquerdistas mundiais para se referir sorrateiramente à homossexualidade. Suas palavras mágicas secretas são “gênero” e “orientação sexual,” amplamente utilizadas por todas as esquerdas do Brasil. Confira:
Apoio a iniciativas que busquem assegurar a identidade de gênero.” (Página 28)
A educação deve ser efetivamente utilizada na formação de uma cultura de respeito à diversidade social, racial e orientação sexual.” (Página 42)
As políticas públicas para as mulheres devem ser transversais, inserindo a perspectiva de gênero, de forma permanente e sistemática, em todas as áreas e programas do governo.” (Página 41)
Organizar a capacitação de educadores nas questões de gênero, visando desconstruir preconceitos e estereótipos.” (Página 43)
Incentivar a incorporação de mulheres às Forças Armadas, como forma de superação das barreiras de gênero.” (Página 239)
Apoio a linhas de pesquisa universitárias relativas à questão de orientação sexual.” (Página 27)
Organização de protocolos de prevenção à discriminação por orientação sexual, com participação das políticas de Justiça, Direitos Humanos, Assistência Social, Educação, Trabalho, Saúde e Igualdade Racial, em ampla parceria com a sociedade civil.” (Página 28)
Mais parece programa de governo do PT. Mas é do PSDB, que descaradamente se compromete a dar continuidade a todo o socialismo anti-família do PT.
Votar em Aécio para derrotar as políticas anti-família de Dilma ajudará a família brasileira?
Décadas atrás, se dissessem aos nossos avós que determinado político quer que crianças sejam entregues a homossexuais, a reação deles não se limitaria apenas a dizer: “Não vou votar nele!” Muito mais que isso, aquela geração pegaria em paus e pedras para linchar o pervertido disfarçado de político que quer tamanha maldade contra as crianças.
Eles sem dúvida alguma linchariam Aécio e Dilma.
O que aconteceu com a geração atual?
Crianças não foram criadas para estar nas mãos de homossexuais e outros pervertidos. Essa verdade é evidente desde o começo da humanidade.

Os perigos do PT

Quanto mais aprendi sobre o PT, Lula e Dilma, mais claro ficou para mim que eles demonstraram por meio de gestos e ações a sua rejeição a essa verdade. Em razão disso, sou um opositor inflexível de Dilma.
Não é de hoje que alerto sobre os perigos do PT. Na eleição presidencial de 2002, enquanto importantes pastores me asseguravam que Lula havia feito um compromisso com eles de que não deixaria seu futuro governo promover agenda abortista e homossesxualista, eu os avisava que o PT era um partido de mentiras e enganações. Tudo o que eles disseram de bom sobre Lula não se confirmou. Mas, infelizmente, tudo o que eu já previa (pelo bom senso, não por profecias), aconteceu. Com o PT no poder, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a apresentar na ONU uma resolução classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. Fui o primeiro brasileiro a denunciar internacionalmente essa ameaça, ajudando líderes pró-vida internacionais a barrar a medida do governo brasileiro na ONU.
Minhas denúncias contra as ambições homossexualistas de Lula são antigas e alcançam a mídia internacional há anos. Confira, por exemplo, meus artigos:
Não posso ignorar que o fato de Dilma hoje seguir a linha de Lula é apenas um exemplo da apostasia que agora existe nos elementos elitistas que controlam ambos os chamados partidos majoritários do Brasil, PT e PSDB, assim como as instituições de vários setores da vida brasileira.
Essa apostasia ocorre especialmente no que se refere às metas socialistas de promover agendas contra a família brasileira.
Considerando que as elites dominantes abandonaram o respeito à vida e a família, tão essencial para a sobrevivência nacional do Brasil, para apoiar a agenda homossexualista e abortista, reconhecer as ações intencionalmente destrutivas de Dilma é admitir apenas metade (e talvez a metade mais fatal) da ameaça que enfrentamos. Em todos os assuntos de fundamental importância para o futuro das famílias do Brasil, o PSDB, em seu governo no Estado de São Paulo, fez coisas que Dilma na esfera nacional ainda está tentando fazer sob crescente oposição.
Recordemos também que Luiz Mott, o pai do ativismo homossexual do Brasil, ocupava proeminente cargo no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem recebeu importante condecoração.

PT e PSDB levam, por caminhos diferentes, ao inferno socialista

Logicamente, os únicos indivíduos que deveriam apoiar o candidato do PSDB, Aécio Neves, são os que adotaram as metas anti-família de Dilma, mas se ressentem de seu fracasso em cumpri-las. Eles querem substituir sua incompetência desajeitada e mais diretamente socialista pelo método mais atraente e dissimulado de Aécio para alcançar o mesmo fim. Além do mais, eles sabem por experiência própria que podem contar com o seu rótulo de indivíduo pró-PSDB para obrigar os conservadores a empregar todos os seus esforços para defender e desculpar a luta de Aécio para seguir a agenda da elite socialista pró-agenda gay. Sua eleição, portanto, irá ajudar a frustrar e neutralizar a forte oposição conservadora que, se não fosse pelo apoio a Aécio, iria continuar a crescer.
Conheço muitas pessoas que se opõem fortemente a Dilma porque ela está nos levando em direção a uma “ilha da fantasia” elitista e totalitária localizada nas profundezas do inferno socialista. No entanto, parafraseando Alan Keyes, “essas mesmas pessoas estão dispostas retirá-la do leme apenas para colocar no lugar alguém cuja única proeza é o histórico de um partido que promete uma viagem mais estável, por águas mais calmas, para o mesmo destino. Em que mundo torto de desespero existencial isso faz sentido?”
Sabiamente, Keyes diz: “Pessoas que colocam sua confiança em Deus não precisam aceitar a escolha do demônio, de enfrentar o mal com o mal. Se o Reino de Deus está com eles, sempre há uma escolha melhor à disposição. Muitos brasileiros oram e declaram acreditar que o Reino de Deus está próximo. Mas no seu dever soberano como cidadãos, eles se propõem a abandonar a própria fé. A fé foi o que lhes possibilitou a autonomia. Ela pode fazer por eles a mesma coisa novamente, até mesmo neste tempo, mas somente se eles se lembrarem disso a tempo.”
Parafraseando Keyes, finalizo: Quanto à escolha entre Dilma e Aécio, qualquer uma delas é a escolha do demônio. O mal será o único resultado dessa escolha

Vivendo e aprendendo nas eleições do Brasil

Julio Severo
Na eleição presidencial entre Collor e Lula duas décadas atrás, diziam para você: “Se você votar em Lula, o Brasil vai mergulhar no comunismo.” (Alerta corretíssimo.)
A única solução apontada (e imposta pela direita) era Collor. E aí diziam: “Se você não votar em Collor, você vai entregar o Brasil para o comunismo.” Sob essa pressão muitos votaram em Collor, que teve um governo cheio de corrupções e sancionou o maldito ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente, que dá liberdade e impunidade para menores de idade cometerem crimes e atrocidades). Mais tarde quem acabou se revelando amigo de Lula foi na verdade Collor, que se tornou grande aliado do PT. De que adiantou todo aquele discurso “se você não votar em Collor, você é amigo de Lula”? Collor foi um traidor ao roubar do povo e ao aliar-se ao PT. Mas nada mais natural do que ladrão se aliar com ladrão.
Nas eleições para a prefeitura de São Paulo, nos embates entre Maluf e petistas, vinha o mesmo discurso: “Se você votar no PT, São Paulo vai mergulhar no comunismo.” (Alerta corretíssimo.)
A única solução apontada (e imposta pela direita) era Maluf. E aí diziam: “Se você não votar em Maluf, você vai entregar São Paulo para o comunismo.” Sob essa pressão muitos votaram em Maluf, cujas administrações foram marcadas por corrupções. Mais tarde, Maluf se tornou grande aliado do PT. Todo aquele discurso “se você não votar em Maluf, você é amigo do PT” foi por água abaixo. Maluf foi um traidor ao roubar do povo e ao aliar-se ao PT. Mas nada mais natural do que ladrão se aliar com ladrão.
Concordo plenamente que o PT é e sempre foi ameaça. Sempre batalhei contra o PT e suas ideologias. Quando o PT ameaçou expulsar dois deputados por causa de suas posturas contra o aborto, eu estava lá para ajudar um deles, Henrique Afonso, levando o caso dele para a mídia internacional. Embora eu sempre fui contra o PT, apoiei Afonso, que acabou se tornando pastor. Combato o PT e ajudo petistas quando precisam.
No entanto, diferente dos que apontam Malufs e Collors como única solução contra o comunismo, proponho oração e intercessão.
Vejo o grande problema (o PT e sua ideologia promovida por Dilma), mas não vejo como solução a “solução” que — novamente — está sendo imposta. Os que apontam o PSDB como única solução fazem vista grossa à sua agenda homossexualista, que é tão maligna quanto a agenda do PT.
E para empurrar sua “única solução,” ameaçam os que escolheram apenas orar: “Se você não votar no PSDB como eu vou fazer, você é culpado e entregará o Brasil ao comunismo do PT,” ou “Se você não votar no PSDB, você é omisso,” ou “Se você não votar no PSDB como eu vou fazer, vou quebrar nossa amizade,” ou “Se você não votar no PSDB, você é um criminoso.” Só ameaças. É o mesmo discurso de ameaça usado nos tempos de Collor e Maluf. Eu não estranharia se essa única solução deles aparecesse daqui a alguns anos abraçada com Dilma e aliada do PT. Já vi essa novela antes.
Se pelo menos neste segundo turno houvesse um católico como Levy Fidelix, que foi claramente contra a agenda gay, teríamos opção. Mas o que sobrou foi PT e PSDB, ambos a favor da mesma agenda homossexualista.
Conversei ontem de noite com um amigo americano, que é amigo de Olavo de Carvalho, e ele me disse: “É horar de orar, não de votar.”
Quando buscamos a Deus em oração, estamos reconhecendo que Ele é a única solução. Deus é o único que pode livrar o Brasil do comunismo e da ditatorial agenda gay do PT e do PSDB.
Por isso, nesta eleição eu só vou orar

Venezuela, Foro de São Paulo, EUA, petróleo e outras questões para um conservador pensante

Julio Severo
“O Brasil se tornará uma Venezuela se votarmos em determinado partido,” é o que dizem muitos brasileiros desesperados.
O que foi necessário para que a Venezuela se tornasse o que é hoje? Mais de 90 por cento dos venezuelanos são católicos e, como todo o resto da Igreja Católica na América Latina, grandemente afetados pela Teologia da Libertação. O que então de longe mais facilitou a expansão do esquerdismo na América Latina não foi o Foro de São Paulo, mas a Teologia da Libertação e seus milhares de padres e bispos militantes vermelhos.
Se o Vaticano tivesse conseguido se impor contra o comunismo de seus padres e líderes latino-americanos, o Foro de São Paulo secaria em questão de poucos meses.
Mas o caso da Venezuela é mais complexo. Embora a Igreja Católica da Venezuela tenha falhado gravemente ao dar espaço para a Teologia da Libertação, houve, porém, uma grande oportunidade de matar todo o financiamento do comunismo de Hugo Chávez. Contudo, quem tinha poder de fazer isso nunca o fez.
Chávez elegeu-se no final de década de 1990, durante o governo de Bill Clinton, presidente esquerdista, abortista e homossexualista dos EUA.
Chávez continuou governando e expandindo seu comunismo na Venezuela e outros países latino-americanos durante o governo de outros presidentes americanos. Essa expansão foi sustentada pelos bilhões de dólares vindo da exportação de petróleo.
Não, o maior comprador do petróleo da Venezuela não era Cuba nem o Foro de São Paulo. Eram e continuam a ser os Estados Unidos.
Os governos americanos de Clinton, George Bush e Barack Obama sempre tiveram chance de dar uma paulada na expansão do comunismo na Venezuela, mas provavelmente achavam que a compra de petróleo era muito mais importante do que exterminar o comunismo.
Essa ganância por petróleo colocou bilhões de dólares nas mãos de Hugo Chávez, que usou para os interesses do Foro de São Paulo. Na prática, uma meta comunista com financiamento de vários governos (esquerdistas e conservadores) dos EUA.
Quero deixar claro que, fiel aos meus princípios pró-vida, sempre fui apoiador de Bush, que era contra a agenda abortista e homossexualista. Ele não era um defensor de Israel como era Reagan, mas pelo menos ele defendia interesses pró-família.
Quando Bush visitou o Brasil em 2007, a Globo me procurou para uma entrevista porque, de acordo com a jornalista, eu era um dos poucos brasileiros que apoiavam o presidente americano.
Se ele fosse candidato presidencial no Brasil, eu votaria nele apenas pelas credenciais pró-vida. Nessas credenciais, ele seria, de longe, melhor do que os candidatos presidenciais covardes e entreguistas do Brasil.
Mas Bush falhou feio. Quando terroristas sauditas atacaram o World Trade Center em 11 de setembro de 2001, Bush deveria, por obrigação moral, ter invadido a Arábia Saudita, não o Iraque.
Possivelmente, o que pesou nessa decisão impensada era que a Arábia Saudita era aliada dos EUA — e grande fornecedora de petróleo aos americanos.
Possivelmente nem fosse ideia do Bush invadir o Iraque para colocar seus poços de petróleo na órbita comercial dos EUA. Talvez fosse ideia dos neocons — neoconservadores americanos, que defendem a supremacia econômica e militar dos EUA custe o que custar — que dominam o governo dos EUA. Nesse caso, sob o peso dessa elite perigosa, Bush não tinha escolha.
No caso da Venezuela, os mesmos interesses podem ter pesado. Custa-me crer que Bush não sabia que os bilhões de dólares que os EUA davam para Hugo Chávez em troco de petróleo não estavam sendo investidos na expansão do comunismo e do Foro de São Paulo.
Se eu fosse presidente dos EUA, ordenaria a imediata cessação desse financiamento.
Talvez as elites neocons tenham dito para Bush: “Aqui quem manda somos nós. Queremos o petróleo venezuelano e que se dane quem está governando naquele país. Você pode ser pró-vida ou pró-aborto na Casa Branca, mas nas outras questões quem manda somos nós, entendido?”
Como sou um conservador pensante, sou obrigado a pensar que a única explicação para tanto financiamento americano para o comunismo venezuelano foi porque Bush foi obrigado pelos neocons.
Claro que no caso de Clinton e Obama, que são socialistas, tais pressões eram desnecessárias.
Mas fico sempre me perguntando se o Cristianismo de Bush nunca falou na consciência dele sobre essas questões.
Hugo Chávez elogiava Obama, que manteve os EUA no papel vergonhoso de principal comprador do petróleo venezuelano.
Mas para Bush, Chávez nunca dava elogios. Chávez chamava Bush publicamente, até mesmo na ONU, de “demônio.” Mesmo assim, Bush continuava a maldita tradição americana de maior comprador do petróleo venezuelano.
Para um cristão conservador pensante, essa situação não faz sentido. Se Chávez era antiamericano ao ponto de xingar um bom presidente dos EUA, por que ele simplesmente não tomava a decisão de parar de vender seu petróleo para os EUA?
Se os xingamentos de Chávez contra Bush eram um incômodo para os americanos, por que os EUA nunca pararam de comprar o petróleo venezuelano?
Se o Foro de São Paulo e a expansão do comunismo na América Latina eram uma preocupação para Bush e outras autoridades conservadoras americanas, por que os EUA nunca pararam de financiar tudo isso com a simples atitude de abandonar sua posição de maior comprador do petróleo venezuelano?
Só havia dois modos fatais de acabar com o comunismo na Venezuela: 1) Fidelidade de todo o clero católico venezuelano às diretrizes anticomunistas do Vaticano — mas isso nunca aconteceu. 2) Pelo bolso: bastava que o governo dos EUA cortasse a principal fonte de renda venezuelana, que é a venda de petróleo — mas os EUA nunca fizeram isso.
Dói muito ser um conservador pensante! Eu me sentia mais tranquilo quando era um conservador que não pensava.