sábado, 31 de maio de 2014

Forças e fraquezas da bancada evangélica no Congresso Nacional

A reviravolta envolvendo Marco Feliciano expôs a fragilidade da bancada evangélica, cuja maioria dos parlamentares é aliada do governo petista e, ao mesmo tempo, quer combater a agenda abortista e homossexualista

Julio Severo
“O Senhor disse que aqueles que querem viver piedosamente serão perseguidos. Estamos vivendo um ensaio daquilo que ainda virá com mais intensidade contra os cristãos”. Com essas palavras, o Dep. Henrique Afonso (PV-AC) deu um alerta num culto da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) na manhã da última quarta-feira na Câmara dos Deputados.
Esses cultos ocorrem semanalmente. Os parlamentares que são pastores fazem um rodízio. A cada semana, uma dupla divide a direção do serviço e a pregação do dia.

Marco Feliciano

O alerta de Henrique Afonso estava relacionado aos tumultos esquerdistas e gayzistas provocados com a eleição de Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Feliciano enfrenta hostilidade de grupos abortistas e homossexualistas por sua conhecida postura nessas questões. Ele vem sofrendo ataques até de grupos evangélicos supostamente não esquerdistas, mas os ataques principais estão vindo de  grupos esquerdistas, inclusive evangélicos, que enxergam nas posturas dele um retrocesso na agenda socialista que vem sendo avançada há anos no Brasil.
Muitos desses grupos, inclusive a mídia esquerdista, se utilizam de algumas das opiniões desarticuladas dele para tentar derrubá-lo. Uma dessas opiniões é que os africanos, que presumivelmente são descendentes de um filho que Noé amaldiçoou, estão sob maldição. Quando Feliciano explicou que toda maldição é quebrada em Jesus Cristo, os críticos não se importaram em dar o mesmo destaque para sua explicação. Eles preferiram continuar acusando-o de racista, embora, tecnicamente, ele seja negro, por ser pardo.
De longe, a opinião dele que é mais detestada é seu apego às palavras da Bíblia que dizem que Deus condena toda prática homossexual. Nessa questão, por mais articulado que Feliciano ou outro cristão fosse, ainda assim a mídia o rotularia de “homofóbico” — termo vago que, de acordo com os homossexualistas, pode significar tanto o assassino de homossexuais quanto o pastor ou padre que pregar que Deus condena a homossexualidade.
Os ataques contra Feliciano deixaram a FPE ainda mais nos holofotes, por causa do marcado ódio das esquerdas contra ele. Não que não haja esquerdistas na FPE. Há e muitos. O problema das esquerdas com a FPE é que algumas posturas da bancada evangélica, como a oposição ao aborto e ao homossexualismo, são uma afronta contra as atuais prioridades socialistas.

Presença evangélica na política é histórica

Contudo, a presença de evangélicos na política não é novidade. Assim como os cultos na Câmara dos Deputados, a realização de cultos evangélicos no Congresso dos Estados Unidos é comum desde a época de George Washington, o primeiro presidente americano. A história americana está repleta de influências cristãs. Billy Graham, o maior evangelista do mundo, foi conselheiro de vários presidentes americanos.
Na Inglaterra, a influência evangélica na política era visível no movimento abolicionista, organizado por um grupo de doze evangélicos. A iniciativa, pois, de abolir a escravidão começou não com ateus nem socialistas. Começou com políticos evangélicos.

Com exceção da questão do aborto e homossexualismo, políticos da FPE são em grande parte iguais aos outros

Em Brasília, o que chama a atenção da FPE é seus parlamentares que, apesar de pertencerem em grande parte a partidos de linha esquerdista, se articulam, em maior ou menor grau, em defesa da família: contra a legalização do aborto, o casamento gay, a eutanásia e a liberação das drogas. No total, os evangélicos representam apenas 14,2% dos deputados e 5% dos senadores.
A FPE também não foge à regra do Congresso Nacional quando o assunto são denúncias de corrupção. Dos 73 integrantes na Câmara, 23 respondem a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Há acusados de corrupção, peculato (desvio praticado por servidor público), crime eleitoral, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e estelionato.
De forma semelhante, os parlamentares evangélicos também não fogem à regra quando o assunto envolve aliança com o governo socialista do PT. A maioria dos membros da bancada evangélica são políticos que fazem parte da base do governo petista, acumulando poder político para si mesmos e para o próprio partido que mais gera projetos nocivos contra a família brasileira.
O deputado João Campos (PSDB-GO), pastor da Assembleia de Deus e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, reconhece que os desvios éticos prejudicam a imagem dos parlamentares da FPE. Ele diz: “Se tiver um processo de corrupção, é claro que incomoda. A exposição negativa pode prejudicar, mas acho que faz parte do processo”.

Abrindo o caminho para o PT na FPE

A Frente Parlamentar Evangélica foi criada em 2003. Três anos depois, bem na época da eleição de 2006, o Congresso foi “providencialmente” atingido por um escândalo que destruiu a reeleição de vários parlamentares evangélicos: a Máfia das Sanguessugas, que desviava emendas parlamentares e abastecia os bolsos de deputados e empresários, envolveu 23 integrantes da bancada. Desses, dez eram da Igreja Universal do Reino de Deus e nove pertenciam à Assembleia de Deus.
Alguns apontaram esse escândalo como uma armação, pois esse tipo de problema não é incomum entre parlamentares, especialmente do PT, que tinha grande interesse na derrubada de certos parlamentares evangélicos que lideravam a FPE e a mantinham relativamente longe do governo petista. O fato é que com a derrubada de vários deputados evangélicos nas eleições de 2006, o caminho estava aberto para o PT.
A “armação” se completou quando o Bispo Manoel Ferreira, que foi eleito deputado federal, se tornou o novo presidente da FPE. Ferreira, que era o presidente da segunda maior denominação assembleiana do Brasil, se tornou um conhecido aliado do Rev. Moon e Lula. Na eleição presidencial de 2010, Ferreira desistiu de uma candidatura de senador apenas para atuar como o “ministro” de Dilma para assuntos evangélicos. Nenhum líder evangélico trabalhou tanto pela eleição da dama vermelha do que o bispo assembleiano.
Bispo Manoel Ferreira, grande aliado de Lula e Dilma Rousseff
Ferreira era um líder evangélico em quem o PT podia confiar. Aparentemente, sua forte amizade com o PT evitou que seus escândalos o derrubassem.
Além dos deputados, quatro senadores compõem a FPE. A maioria desses 77 parlamentares pertence à base da presidente Dilma Rousseff. Como é de esperar, eles sempre acabam mostrando incoerência: apoiam o governo em tudo o que envolve políticas socialistas, desde economia até educação, mas divergem quando o governo quer, por exemplo, distribuir o kit-gay nas escolas primárias ou legalizar o aborto. Em outras questões, como a Lei Anti-Palmada, avidamente buscada pelo PT, a bancada evangélica se divide, devido ao próprio socialismo interno.

Henrique Afonso: contra o aborto e o homossexualismo, mas na órbita socialista

A parceria com um governo petista é a maior contradição dos parlamentares da FPE porque o PT tem como postura oficial a legalização do aborto e a promoção da agenda gay. O autor do alerta da última quarta-feira no culto da Câmara sabe bem disso. Henrique Afonso, que é pastor presbiteriano, foi integrante do PT até 2009, quando acabou punido por não querer deixar de se opor ao aborto.

“Nós tínhamos uma cláusula de consciência quando eu entrei no PT, e isso me garantia a expressão da minha cosmovisão”, explica Afonso. “A partir do momento em que tiraram essa cláusula de consciência e passaram a defender explicitamente a descriminalização do aborto e outras matérias associadas à bioética, eu tive de ter um posicionamento contrário.”
Afonso, que vem de origens comunistas, vive ainda uma trajetória política dentro da órbita socialista, mas se desvia de seus camaradas quando o assunto envolve aborto e homossexualismo.
Ele entrou no PV (partido igualmente socialista e abortista) porque, na época, o PV tinha como sua maior estrela política a ex-senadora Marina Silva, também evangélica. Afonso esperava ajudar a candidatura de Marina à presidência. Mas agora ela está criando um novo partido, a Rede Sustentabilidade, para disputar as eleições presidenciais de 2014. Diferente de Afonso e outros parlamentares evangélicos que são claros sobre aborto e homossexualismo, Marina é ambígua e vaga nessas questões.
Mas nem todo petista evangélico entra em atrito com o PT por causa do aborto e homossexualismo. Walter Pinheiro, que é pastor batista, é hoje líder do PT no Senado e não vê nenhuma incompatibilidade entre socialismo e Cristianismo. O PT abriga muitos outros evangélicos, que fazem parte da PFE, que têm esse entendimento.

Parlamentares socialistas da FPE

Anthony Garotinho, um dos líderes da FPE, afirma que a laicidade do Estado é uma bandeira dos protestantes. “O que não pode é misturar a sua fé com a laicidade do estado”, afirma ele. O caso do ex-governador do Rio de Janeiro, que tem um histórico marxista, é confuso: Ele começou a frequentar em 1994 a Igreja Presbiteriana do Brasil, sob a influência de Caio Fábio, mas suas ideias e posturas continuam na órbita socialista.
A presença forte do socialismo entre parlamentares evangélicos apenas reflete a realidade cultural do Brasil, onde todos, desde a escola até a universidade, são fartamente doutrinados no “evangelho” de Karl Marx.
A presença dos evangélicos no Congresso é apenas o resultado de uma realidade demográfica: o rápido crescimento das igrejas evangélicas, especialmente as pentecostais, inevitavelmente fortalecerá a presença de pastores pentecostais nas esferas de poder. A bancada evangélica, aliás, permanecerá em evidência na medida em que aumentarem os embates culturais envolvendo o aborto e o homossexualismo. A pressão, até mesmo de setores evangélicos, para que Marco Feliciano deixe a presidência da Comissão de Direito Humanos continua crescendo e aumentando os holofotes sobre a FPE. Apesar dos ataques, ele permanece firme na decisão de não renunciar.
Enquanto isso, o governo petista e seus aliados não estão nada contentes com a decisão de Feliciano, provocando mal-estar em muitos parlamentares evangélicos, que preferem a grande contradição de protestarem contra a agenda abortista e homossexualista, mas viverem grudados no próprio governo que avança essa agenda, sem enxergarem que o socialismo não está apenas destruindo as bases da família natural, mas também as bases da igreja, da sociedade, da economia, da educação e da própria sobrevivência humana.

Pra que serve a Bancada Evangélica?

Thiago Cortês
“O governo ideal de qualquer homem dado à reflexão, de Aristóteles em diante, é aquele que deixe o indivíduo em paz — um governo que passe quase desapercebido” – H.L. Mecken.
A Lei da Palmada pouca ou nada tem a ver com palmadas. Ou com os direitos das crianças. Ou com educar pais estúpidos. Ou com a paquita velha Xuxa. Ou com o menino Bernardo.
Ela tem mais a ver com a heresia dos que pretendem substituir Deus pelo Estado, nossa consciência pela legislação, nossas referências morais por burocratas arrogantes.
Somos humilhados, subestimados, roubados, vilipendiados, reduzidos a pagadores de impostos, tratados como bestas de cargas e idiotizados, dia após dia, por um Estado que pretende ser nosso pai, nossa mãe, nossa religião e, no limite, “nosso” deus.
A Lei da Palmada é mais um instrumento nas mãos daqueles que desejam bisbilhotar nossa privacidade, controlar nossas famílias, “corrigir” nossos hábitos e destruir a confiança que temos na nossa bússola moral interior que nos foi concedida pelo próprio Deus.
Querem substituir nossa bússola moral pelas leis dos homenzinhos que sonham com um Estado babélico que atinja as esferas divinas, impondo-se como Guia Moral Absoluto.

Aliados

Os babélicos de Brasília estão construindo, lei após lei, mentira depois de mentira, tragédia em cima de tragédia, o seu gigantesco Estado babélico. Uma vez que ele esteja erguido, qual um Guia Moral Absoluto, nenhum reles mortal aqui embaixo achará errado ou contraditório que a proibição das palmadas venha acompanhada da legalização do aborto.
Mas que ninguém se engane! O Estado babélico é obra feita em parceria. Nos momentos em que alguns cristãos, aqui embaixo, ameaçam derrubar o ídolo dos babélicos, ocorre uma rápida e engenhosa operação de apaziguamento por parte da Bancada Evangélica.
Os membros da Bancada Evangélica passam o tempo inteiro esbravejando contra o ídolo em construção, ganhando apoio da multidão aqui embaixo, mas nos momentos cruciais, quando há uma fagulha de resistência, reagem como exemplares agentes de pacificação.
Quando um deputado resolveu questionar no Congresso a hipocrisia dos defensores do Estado babélico, em sua maioria defensores do assassinato de bebês, e o marketing vulgar da paquita chorosa, os demais membros da Bancada Evangélica o repreenderam, cassaram sua voz e expulsaram do recinto sua moralidade cristã “incorreta” em favor decoro dos imorais.
Radical expulso, os babélicos rodearam a alma pornográfica que desfilou lágrimas televisivas, em puro êxtase demagógico. É sempre um espetáculo, a hipocrisia líquida.
Os membros da Bancada Evangélica passam quatro anos esperneando contra a idolatria do Estado. Mas no ano em que tudo pode mudar eles resolvem fechar acordos com os babélicos.
Tiram fotos com líderes babélicos, discursam e choram em favor deles e sua idolatria.
Os deputados evangélicos anestesiam a multidão de cristãos com garantias de que os idolatras em Brasília são sensíveis à lei moral de Deus e que eles até oram, lá de cima, como os cristãos aqui embaixo, o que seria uma prova de que no fundo também são cristãos.
Fomos derrotados pelos idolatras — mais uma vez. Mas eles tiveram a ajuda fundamental de deputados evangélicos — mais uma vez. Os idolatras não poderiam ter aliados melhores.
Da próxima você que você olhar para o horizonte tente imaginar o tamanho que o abominável ídolo já ganhou. A sua herética altura agora só poderá ser contida pelo próprio Deus.
Pense nos idólatras invadindo nossos lares para educar nossos filhos sobre a superioridade da ideologia babélica. Imagine isso e reflita: pra que serve a Bancada Evangélica?

quinta-feira, 29 de maio de 2014

A jovem cristã Meriam Yahia Ibrahim Ishag, condenada à forca no Sudão por se converter ao cristianismo, deu à luz na prisão nesta terça-feira (27)

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"Deu à luz uma menina hoje", declarou o diplomata referindo-se a Meriam Yahia Ibrahim Ishag, de 27 anos, filha de um muçulmano e condenada em meados de maio em virtude da lei islâmica vigente no Sudão desde 1983 e que proíbe as conversões, sob pena de morte.
"Parece que a mãe e a filha estão bem", declarou o diplomata, que pediu o anonimato. "É cruel se encontrar nesta situação", acrescentou.
A condenação à morte da jovem por um tribunal de Cartum no dia 15 de maio provocou uma onda de indignação. Segundo os militantes de direitos humanos, a jovem permanece detida na prisão para mulheres de Ondurman com seu primeiro filho de 20 meses.
"Demos três dias para renunciar a sua fé, mas você insistiu em não voltar ao islã. Condeno-a à pena de morte na forca", declarou o juiz Abbas Mohamed al-Khalifa, dirigindo-se à mulher pelo sobrenome de seu pai, de confissão muçulmana.
Antes do veredito, um chefe religioso muçulmano tentou convencê-la a voltar ao islã, mas a mulher disse ao juiz: "Sou cristã e nunca cometi apostasia".
Meriam Yahia Ibrahim Ishag (seu nome cristão) também foi condenada a cem chibatadas por adultério.
De acordo com a Anistia Internacional, Ishag foi criada no cristianismo ortodoxo, a religião de sua mãe, já que seu pai, muçulmano, esteve ausente durante sua infância. Posteriormente, a jovem se casou com um cristão do Sudão do Sul.
Segundo a interpretação sudanesa da sharia (lei islâmica), uma muçulmana não pode se casar com um não muçulmano.
Se a pena for aplicada, ela será a primeira pessoa punida por apostasia em virtude do código penal de 1991, segundo o grupo de defesa da liberdade religiosa Christian Solidarity Worldwide.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Senadores que votaram contra e a favor do PLC 122

O Plenário do Senado aprovou no dia 17 de dezembro, com 29 votos favoráveis, 12 contrários e 2 abstenções, requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) para que o PLC 122/2006, que dava privilégios a homossexuais, seja apensado, ou seja acrescentado, ao projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012).
Veja a relação completa sobre a votação:
Imagem: divulgação

 

Estudo Bíblico Mágoas e Perdão


Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria... Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou (Ef 4.31,32)

De todas as tempestades que assolam a família atualmente, talvez nenhuma seja responsável por mais destruição que as mágoas. As mágoas representam ira não-resolvida. Quase sempre envolvem as pessoas mais próximas de nós. Enquanto nos indignamos quando ouvimos de tragédias acontecendo a pessoas em outras partes do planeta (terrorismo, genocida, etc.) normalmente não guardamos mágoas contra os vilões. A pessoa magoada experimenta ira contínua, fervendo um pouco abaixo da superfície da sua vida, uma ferida aberta e podre que tempo nunca cura.  Talvez ela fique adormecida por um tempo, mas até que seja drenada do seu veneno fatal pelo poder curador da cruz de Cristo, mata a pessoa física e espiritualmente aos poucos. As mágoas corrompem as fontes da vida.  

O primeiro passo para libertação das mágoas é identificar nossa ira. Mas para alguns, não é muito “espiritual” admitir a ira. Por isso, usamos outros termos para descrever o que a Bíblia identifica, sim, como “ira”: “frustração”, “tristeza”, “decepção”, etc.  (Ef 4.26,27,31).

Deus nos chama para uma vida de perdão, o mesmo tipo de perdão que Cristo nos ofereceu pela Sua morte na cruz. Somente Cristo Jesus,vivo em nós, será capaz de transformar mágoas em perdão.

Conselheiros bíblicos apontam para o fato de que a raiz de ira crônica (mágoa) muitas vezes é uma questão de nós não recebermos o que desejamos desesperadamente de outra pessoa ou situação. Esse desejo pode ser tão intenso que se torna um ídolo em nosso coração, um objeto de adoração, mais importante que Deus em nossa vida. Quando nosso desejo é bloqueado por alguém, respondemos com ira, guardamos mágoas, procuramos vingança, fofocamos ou odiamos essa pessoa que nos privou daquilo que achamos tão importante.

Se você se encontra irado por muito tempo contra alguém, especialmente alguém da sua família de origem ou família atual, reflita sobre essa questão: “O que eu desejava tanto, que fulano não me deu?” Por exemplo, alguém que foi rejeitado pelos pais ou um cônjuge pode responder, “Eu queria ser aceito.” Outra pessoa poderia responder, “Eu queria um pai presente, que brincasse comigo e se interessasse por mim.” Outra pessoa, “Eu queria que meu marido me tratasse como uma pessoa e não objeto”.    

Nossa cultura de vitimização justifica ira e mágoas como respostas a situações como essas—afinal de contas, realmente somos vítimas.  Mas uma cultura de vitimização nunca alcança vitória ou livramento da escravidão de mágoas.  E falha por não levar em consideração a vida de Cristo em nós—Aquele que foi o maior Vítima de todos os tempos. Na cruz Ele exclamou, “Pai, perdoa-lhes, porque  não sabem o que fazem”(Lc 23.34) 

Certamente não queremos minimizar ou negar o fato de que muitos entre nós somos vítimas. Mas afirmamos que, mesmo assim, somos responsáveis pelas nossas respostas aos abusos que sofremos.  

Em Mateus 18.21-35 Jesus contou a história de um servo devedor que não podia pagar uma dívida que equivalia entre 260.000 e 360.000 QUILOS de metal precioso (talvez ouro)--uma quantia que demoraria milhares de anos para quitar.  O rei perdoou-lhe sua dívida, só para descobrir que o servo ingrato lançou na cadeia um conservo que lhe devia o equivalente de 100 dias de serviço de um trabalhador comum.  

A moral da história? Quando realmente percebemos o tamanho da dívida que temos com Deus, TODAS as ofensas que pessoas cometem contra nós, embora reais e difíceis, diminuem em comparação. A chave está em reconhecer nossa própria dívida, e mergulharmos no amor e perdão que nosso Rei nos estendeu.

Pessoas que ainda não reconheceram o verdadeiro estado do seu coração, a profundidade do seu pecado, a miséria da sua alma diante de Deus, muitas vezes têm dificuldade em perdoar outras pessoas os males que lhes fizeram. Não entendem tamanha dívida que elas mesmas foram perdoadas e, por isso, guardam mágoas contra essas pessoas. 

Muitas vezes vivo grato pelo perdão, mas não ao ponto de perdoar aos outros. Minha tendência é diminuir o tamanho da minha dívida para com Deus, imaginando que sou capaz de pagá-la, quando de fato a conta é impossível.  Por isso, recuso perdoar aqueles que me magoaram.  Guardo a minha ira, e responsabilizo as pessoas por satisfazerem meus desejos.

Existe alguém que eu estou responsabilizando por ter me ofendido, que eu mantenho como devedor?  Guardo mágoas contra essa pessoa? 

Perdoar alguém que nos abusou, ofendeu, machucou ou privou é impossível sem uma obra profunda de Jesus no coração. Só a vida dEle em nós para perdoar do coração! Mas Ele prometeu nos capacitar para fazer isso e muito mais.

Você realmente crê que Deus pode carregar a sua dor? Sarar as feridas que você recebeu na jornada da vida? Pela graça e pelo poder de Jesus, você pode confiar ao Pai aquele que fez de você uma vítima?  Viver livre da ira e das mágoas envolve um evento E UM PROCESSO.  Muitas vezes teremos de chegar a um ponto em que estendamos perdão “uma vez para sempre” para alguém que nos ofendeu. Mas não significa que nunca mais seremos inclinados a lembrar o que ele fez, com a possibilidade de todas as velhas emoções voltarem como furação.  

“Perdoar e esquecer” soa melhor na teoria do que na prática. Para muitos é impossível esquecer de eventos traumáticos em suas vidas. Mas podem, sim, “esquecer” no sentido bíblico quando escolhem não levar em conta as ofensas do passado. É isso que a Bíblia quer dizer quando diz que Deus “esquece” de alguma coisa. Ele não deixa de ser Deus, tendo uma memória fraca. Mas Ele decide nunca mais levar em conta nosso pecado (Sl 103.10, 12).  Por isso, talvez tenhamos de passar pelo processo de perdão em nosso coração repetidas vezes, escolhendo cada vez pela fé não mais responsabilizar a pessoa pelo seu pecado, morrendo momento após momento ao “direito” de vingança, e estendendo o amor e perdão de Cristo.

Também é importante lembrar que o perdão pode ser unilateral, quer dizer, podemos perdoar da nossa parte sem que a outra pessoa peça perdão, reconheça seu erro, ou aceite o perdão.  Não importa tanto quanto o fato de que estendamos para ela o perdão como Cristo fez por nós.

Passos para o Perdão O que fazer se descubro ira e mágoa em meu coração? Os “passos para o perdão” que seguem já ajudaram muitas pessoas a encontrar alegria, paz e liberdade da escravidão das mágoas. Lembre-se de que esses passos são somente parte de um processo. Não representam uma “fórmula mágica”, mas uma expressão de princípios bíblicos sobre o perdão. 

1. Identificar as ofensas específicas que a outra pessoa cometeu contra mim.
2. Arrependa-se do seu próprio pecado, confessando-o a Deus.
3. Conte o custo de não perdoar.
4. Veja a pessoa que você está perdoando pela perspectiva divina.
5. Ore pela pessoa que você está perdoando.
6. Libere as ofensas que a pessoa cometeu contra você, e cancele a dívida dele(a).
7. Reconstrua relacionamentos, dentro do possível (e sábio).  

Talvez não seja possível voltar o tempo e reconstruir o relacionamento como era antes. Mas há passos concretos que podem ser tomados, tanto quanto depender de você (Rm 12.18), para reconstruir o relacionamento.

Autor: Pr. David J. Merkh

Estudo Bíblico Saindo do Saleiro


“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.”

Introdução: Deus usa com perfeição na Bíblia Sagrada, várias analogias e simbologias. È uma maneira prática, simples e didática de ensino. Prática e simples, pois eram usados elementos do uso cotidiano, coisas ou objetos de conhecimento pleno. Didático, pois era facilmente memorizado pelo método associativo.

Fomos chamados por Jesus para neste mundo que chora e geme, para sermos "sal da terra". A igreja deve ser vista e reconhecida como uma ilha no oceano da lama e da podridão que é o mundo. As pessoas que estão na igreja precisam ser diferentes das demais pessoas do mundo. O cristão precisa ser reconhecido como tal.

Vejamos as propriedades do Sal:

* o sal é totalmente branco, assim deve ser nossa vida diante de Deus, branca e limpa!
* o sal conserva seus atributos. Você deve conservar a fé, o caráter e a santificação diante de Deus.
* um grão de sal sozinho não consegue salgar nada. Isso nos ensina que precisamos uns dos outros
* a ação do sal é invisível, mas sensível. Você consegue enxergar o sal na comida? Não! Agora, é gostoso comer comida sem sal?
* o sal deve ser dosado. Assim, nossa vida espiritual também! Se formos poucos espirituais, corremos o risco de naufragar na fé, e se exagerarmos em nosso zelo, podemos ficar insuportáveis.
* o sal deixa as pessoas com sede. Precisamos deixar o mundo com sede de Deus!
* Dá sabor as coisas. Aonde o sal chega, ele “muda o ambiente”.
* Tem capacidade de manter saudável o alimento. O sal ao entrar em contato com o alimento evita que este se deteriore.
* Outra coisa pouco falada sobre o sal, é que não pode ficar estático. Se uma “porção” de sal fica muito tempo parado no mesmo lugar, ele transmite salinidade ao solo e o infertiliza (é só perguntar para os agrônomos sobre isso). Jesus ensina-nos, portanto que não podemos ficar imóveis, ou seja, nos coloca a necessidade do IDE!

Amados se somos o sal da terra, porque muitos de nós só evangelizamos, falamos do amor de Deus e da salvação em cristo Jesus dentro das nossas igrejas?

Evidente que é muito facil ser crente dentro da igreja, pregar, ensinar, louvar, confessar Jesus, levantar as mãos e adora-lo; porém fora das congregações, “o sal da terra” tem ficado insípido! Não servindo para nada, não testificando do amor de Deus e tão pouco falando de salvação aos perdidos.

O “sal da terra” tem perdido o sabor, tenho observado um monte de crentes nominais, os agentes secretos de Jesus, o ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura está cada vez mais distante do “sal da terra.”

O “sal da terra” é pra dar sabor onde passar, na escola, no trabalho, na faculdade, no bairro onde mora, no meio dos familiares, nas festas de familia, nos eventos seculares.

O que tenho observado é que o sal da terra vive dentro do saleiro, estático. Se uma “porção” de sal fica muito tempo parado no mesmo lugar, ele transmite salinidade ao solo e o infertiliza. Crentes sem frutos.

O “sal da terra” deve sair de dentro do saleiro(igreja) e alcançar a todos com salvação!IDE.

As pessoas estão olhando para o “sal da terra” e desejam ver algo diferente, é essa diferença que faz com que as pessoas desejem conhecer o Sr. Jesus.

Nós somos o método de Deus para alcançar todo o mundo e o reflexo do brilho da luz de Cristo no mesmo. Por isso, a pergunta que fica é como a luz de Cristo tem brilhado em sua vida a cada dia?

Você, eu, os cristãos têm se destacado como "sal da terra" e “Luz do mundo”? O Espírito de Deus flui através de nós? Adianta muito pouco ou quase nada sermos Cristãos, se as pessoas à nossa volta não souberem disto.

As pessoas de seu círculo social ficariam assustadas se soubessem que você é da igreja?

O filósofo ateu Friedrich Nietzsche disse: “Os cristãos deviam brilhar mais; então eu acreditaria no salvador deles. Nem todos os que se chamam cristãos são luzes. Uma vela ainda não é uma luz, a menos que esteja acesa.”

Pense nisso!!!!!!!!!!!!!!!
|  Autor: Cida Augusto  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |

Estudo Bíblico A Deus Pertence a Glória!

Gênesis 1:1,27


Por que Deus criou o homem? Por que Ele criou o universo, a Terra, a natureza e os animais? O que homem tentou conseguir ao se desconectar do Seu Criador? No que o homem se tornou ao desprezar Seu Criador? O que significa glorificar a Deus como Criador? O que acontece quando nos envolvemos com a glória de Deus por meio de Jesus Cristo?

1. Você foi criado para refletir a glória de Deus.

O objetivo de Deus ter criado o homem à Sua imagem é o de refletir “uma imagem de Outra imagem”. Quando uma escultura ou busto são feitos, eles apontam para o “original”. Deus não fez do homem uma escultura, mas um ser vivente, racional e capaz de refletir a Sua glória em todos os cantos da Terra.

Nós, seres humanos, somos bilhões hoje em dia sobre esse planeta, refletindo o quê? Certa vez o profeta Isaías viu anjos voando ao redor do trono de Deus e declarando: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória". (Is.6:3 NVI) Eram os seres humanos, “criados” por Deus que refletiam o Seu poder sobre a Terra. A natureza e os animais também. Entretanto, o homem existe para refletir a imagem ou a glória de Deus.

2. Contemple o universo e você verá a glória de Deus.

O salmista disse: Os céus declaram a Gória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. (Sl.19:1 NVI) O que ele está dizendo? Que o universo anuncia a este mundo a glória de Deus. Que ele é uma prova fantástica da capacidade de criação de Deus! A ciência confirma que há mais estrelas nos céus do que grãos de areia em uma praia! Isso não fantástico?

O apóstolo Paulo diz: 20 Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. 21 Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. (Rm.1:20,21 NTLH)

Alguém pergunta: “Até agora se sabe que a Terra é o único planeta habitado por um “ser racional”, então, por que Deus criou um universo tão vasto?” A resposta é que o universo, como a natureza que nos rodeia, serve para declarar a Glória de Deus e o quanto Ele é Poderoso! Se alguém não ouvir a voz de Deus, basta contemplar a grandeza e o poder da criação e ele verá a Glória de Deus!

3. Escolha sempre o caminho que glorifique a Deus.

Afastar-se da glória de Deus foi a maior tragédia humana! Paulo diz: 23 Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. 25 Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém! (Rm.1:23,25 NTLH)

Esta é a essência do que chamamos de “pecado”. O homem glorifica seres racionais e até os irracionais! O ser humano tenta despir o universo, a natureza, os animais e a si próprio da glória de Deus. Ele prefere a mentira à Verdade sobre Deus, pois sua mente se tornou vazia e cheia de escuridão. Não é à toa que o mundo em que vivemos está como está!

A resposta de Deus não é a de destruir o ser humano, mas permitir que ele siga o caminho que escolheu. Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. (Rm.1:24 NTLH) Em vez de refletirem a glória, o poder e a natureza de Deus em suas vidas, refletem uma vida indecente e imoral; isto é, toda a sujeira mental como fruto de sua rebeldia e desprezo ao Seu Criador.

Em vez de o homem refletir a Verdade, preferiu difundir a mentira! O homem abandonou a glória de Deus para glorificar a si mesmo, tentando assumir uma “natureza” que ele não tem, a de um ser “glorificado”. Então, por que Deus permite tanta dureza de coração da parte do ser humano que Ele criou?

Você se lembra do Faraó que se achava “divino” e que na dureza do seu coração, achava que poderia capturar os filhos de Deus no deserto, antes destes atravessarem o Mar Vermelho? 3 O faraó pensará que os israelitas estão vagando confusos, cercados pelo deserto. 4 Então endurecerei o coração do faraó, e ele os perseguirá. Todavia, Eu serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército; e os egípcios saberão que eu sou o Senhor. (...). (Êx.14:3,4 NVI)

4. Deus quer que você entenda o que significa glorificar ou dar glória a Ele.

Nunca tome o verbo bíblico “glorificar” como algo belo, bonito ou coisa assim. “Glorificar” é “ver e reconhecer” que em Deus está a plenitude da força e do poder! Quando dizemosglória a Deus!”, nós estamos declarando que vemos e reconhecemos que Deus é Pleno, Poderoso, Perfeito, Forte e Suficiente para suprir as necessidades dos que se mantêm fiéis a Ele!

O salmista declarou: 9 Abram bem os portões, abram os portões antigos, e entrará o Rei da glória. 10 Quem é esse Rei da glória? É Deus, o SENHOR Todo-Poderoso; ele é o Rei da glória. (Sl.24:9,10 NTLH)

5. Você foi criado para “se envolver” com a glória de Deus!

O que significa isso? Que nós, seres humanos, fomos criados para ver, sermos tocados, sermos habitados pela Sua glória e vivermos de modo a refletir Sua glória a outros, para que também possam ver e deliciar-se pelo que Deus é – o Rei da Glória! Jesus disse: Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. (Mt.5:16 NVI)

A nossa igreja não deve ter apenas a idéia de ser centrada em Deus, mas devemos ser uma igreja que exalta a Cristo e guiada pelo Seu Evangelho “glorioso”.

6. Você glorifica a Deus por meio da glória de Cristo e de Seu Evangelho.

Nós como cristãos, viemos de um mundo que contraria o Seu Criador. Quando Cristo nos foi revelado pelo Espírito Santo e a Palavra de Deus, nós não vimos em Jesus, que foi sacrificado na cruz, alguma beleza ou majestade que nos atraísse e nada na Sua aparência para que O desejássemos. (cf. Is.53:2)

Aprendemos que nós fomos escolhidos por Deus, antes da fundação do mundo para sermos Dele por meio de Cristo Jesus. (cf. Ef.1:4-6) Agora nós pertencemos a Cristo e por conseguinte a Deus, pois Jesus é o Criador de uma nova criação. (...) se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! (2 Co.5:17 NVI)

Assim como o universo, o homem, a natureza e os animais, Jesus veio para refletir a glória de Deus e Satanás fará todo o possível, para que os seres humanos sejam rebeldes a essa grande verdade. O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. (2 Co.4:4 NVI) Ele não cega os olhos, mas o entendimento. Significa que as pessoas não querem entender a missão e a vida de Jesus. E nós, entendemos? E o evangelho atual, entende?

É triste ver pessoas vivendo derrotadas em seu interior e desanimadas, esperando que por meio de falsas promessas religiosas possam ter uma vida mais digna. A nossa unidade com Cristo é que faz a diferença, pois na Sua graça é que recebemos de Deus plenitude, força e poder para vencermos este mundo e aos medos que insistem em reviver dentro de nós. 19 E o meu Deus, de acordo com as gloriosas riquezas que Ele tem para oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam. 20 Ao Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre! Amém! (Fp.4:19,20 NTLH)

| Autor: Walter de Lima Filho | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Estudo Bíblico Renovação na Vida Diária do Cristão e da Igreja


"Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida. " Habacuque 3: 2

Atos 4:23-31

INTRODUÇÃO

A igreja que deseja crescer deve colocar-se sob a total direção do Espírito Santo. A igreja primitiva viveu a realidade do Pentecostes. As pessoas que construíram a história dos avivamentos espirituais receberam a virtude do Espírito Santo. E hoje muitas pessoas estão tendo sua experiência com a plenitude de Deus.

A pergunta que se faz é: aquele momento em que o crente foi cheio da unção divina é o suficiente? Um cristão que recebeu a renovação espiritual precisa se renovar habitualmente? Uma vez renovado, sempre renovado?

I-ELEMENTOS QUE TENTAM MINAR A RENOVAÇÃO

a) O desvio dos caminhos do Senhor. O Antigo Testamento mostra como Israel se afastava facilmente dos caminhos de Deus, Os. 6: 4-5. Quando isso acontecia, o Senhor levantava um profeta para chamar a atenção do povo, ls. 6: 8. Havia concerto e restauração.

A Igreja não foge dessa tendência de manter altos e baixos. Por isso sua história está pontilhada de reformas, avivamentos e reavivamentos. Até mesmo as igrejas locais passam por esses ciclos, 1 Co. 3:1. Há períodos de avanços e crescimento seguidos de lutas, provações, esfriamento que levam à mornidão e à inatividade.

Por isso, é fundamental que todo cristão busque constantemente a renovação espiritual para que possa prevalecer sobre as tendências humanas e sobre as ações malignas que tentam afastar o povo de Deus do caminho que conduz à vida eterna, Ef 5: 18.

b) A pressão do mundo globalizado sobre a igreja. Como instituição, a igreja, composta de pessoas envolvidas nas mais diferentes áreas, está sujeita a pressões oriundas dos altos e baixos do mundo moderno, que jaz no maligno, 1 Jo 5: 19. A globalização, representada pela revolução tecnológica, pela nova dinâmica das relações econômicas mundiais, pela implantação do inglês como língua universal, pelo avanço nas comunicações, pelo predomínio da ideologia neoliberal – tudo isso vai mudando o jeito de ser e de agir das pessoas.

E num mundo assim que está a Igreja. Ela tem de entender seu tempo e se renovar, não no sentido de se abrir para as práticas imorais ou ateístas, mas para as estratégias de evangelismo, para mensagens contextualizadas, para as propostas de dinâmica de seu culto a Deus, 1 Co 9: 22-23.

c) O afastamento dos planos de Deus. É, entretanto, na área espiritual que está a razão mais profunda para a busca da manutenção da renovação espiritual. Tem ocorrido de igrejas se acomodarem tanto que acabam se afastando dos propósitos de Deus. A membresia se contenta com o ritualismo e não busca mais a renovação, Ap. 3:16. As lideranças passam a ser governadas pela lei do interesse pessoal e não pela vontade Deus. A vida cristã começa a ser dirigida pelos desejos carnais e não pelos espirituais, Rm. 1:21-22. A religiosidade torna-se sinônimo de Cristianismo autêntico. Assim, anulam qualquer probabilidade de uma ação mais intensa do Espírito Santo. As portas ficam abertas para os problemas de ordem ética e moral e isso exige uma intervenção de Deus.

II- A DIREÇÃO DE DEUS FAZ TUDO COMEÇAR DE NOVO

a) Deus quer a renovação. E impossível deter a ação de Deus, Jo. 3:8. Quando o estado da igreja é de frieza, Deus levanta grupos de oração. São pessoas que oram mais, jejuam mais, lêem a Bíblia com mais intensidade, evangelizam mais e, conseqüentemente, ganham mais vidas para Cristo.

Eles incomodam aqueles que nada querem. Quase sempre conflitam, mas pagam o preço e vêm a constituir o foco através do qual o Senhor vai agir na Igreja e na comunidade. Assim nasceram os grandes avivamentos e também a renovação no Brasil.

b) Princípio da renovação.
O descontentamento com a vida espiritual pacata e infrutífera produz restauração espiritual. A história dos avivamentos mostra que o mover do Espírito Santo sempre aconteceu em momentos de desvios da igreja de Jesus.

Na década de 60, dentro de várias denominações, muitas pessoas estavam descontentes com o estado de sua igreja e começaram a buscar as promessas bíblicas e uma real transformação da vida. Começou a existir forte paixão pela oração, leitura da Bíblia, cânticos avivados e estudos sobre a doutrina do Espírito Santo, manifestação dos dons espirituais e santificação de vida.

Como o salmista se expressou no salmo 51:10, devemos pedir a Deus: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto”.

c) Sinais de renovação. Inicialmente, há um aumento na freqüência aos cultos. Ninguém quer perder as atividades da igreja. A luz das Escrituras, a convicção de pecados pessoais apodera-se de muitos, At 16: 30, 31. Um grande quebrantamento vem sobre as pessoas e uma vida de santidade passa a ser procurada. A liberdade ao Espírito Santo prevalece em todos os cultos, 2 Co 3: 17. As mensagens são simples, mas fervorosas, cheias da unção e do poder de Deus. Para onde essas pessoas vão, levam a visão renovada. Assim nasce um forte avivamento.

d) Manutenção da renovação. A igreja precisa permanecer firmada na Palavra e persistir na vida de oração e comunhão com Deus para manter-se renovada. Assim verá constantes avivamentos e crescimento integral.

Devemos sempre procurar seguir a recomendação dada pelo apostolo: "Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5:19-20).

CONCLUSÃO

Manter uma vida de renovação diária é sempre desafiador. Devemos ter algumas disciplinas para isso, como a oração, a leitura da palavra de Deus e o hábito de frequentar a nossa igreja para sermos alimentados na vida espiritual. Que Deus nos ajude a sermos fieis.

| Autor: Pr. Josias Moura | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

segunda-feira, 26 de maio de 2014


0 A Lei da Palmada e o desafio cristão

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Por Leonardo Bruno Galdino

Irmãos,

estamos diante de uma situação delicada. Refiro-me ao Projeto de Lei 7.672 — também conhecido como a “Lei da Palmada” —, que desde 2010 tramitava no Congresso e foi aprovado na última quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Em resumo, é isso: os pais estarão proibidos de castigarem fisicamente os seus filhos. A invasão do estado (que é um governo) à soberania da esfera familiar (que também é um governo) caminha a passos cada vez mais galopantes em terra brasilis.

O apóstolo Paulo ensina que toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3.16-17). Ora, se é verdade que "A Escritura não pode falhar" (João 10.35), então é fato que essa proibição absurda produzirá o que países como a Suécia — o primeiro a instituir uma Lei da Palmada, em 1979 — está experimentando: uma geração de crianças mimadas e mal preparadas para a vida adulta. E isso é o mínimo, pois sabemos que efeitos muito mais devastadores para a sociedade poderão decorrer daí (criminosos de toda espécie, por exemplo).

"A Escritura não pode falhar".

Provérbios 29.15 diz que a vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. Diz também que filhos corrigidos trazem “descanso” e “delícias” à alma dos seus pais (Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma” — Provérbios 29.17). A experiência sueca (e agora a do Brasil, daqui para a frente) poderia ser bem diferente caso esse preceito fosse aplicado.

A referida Lei tem o objetivo expresso de “estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante”. Mas vejam como a definição que a alínea I do Parágrafo Único dá a “castigos físicos” é elástica:
Ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento ou lesão à criança ou ao adolescente”.

Vocês concordam que um simples segurar o filho pelo braço (que é uso da força física) e lhe dar umas broncas poderá ser enquadrado como castigo físico, uma vez que poderá resultar em “sofrimento” para a criança? OK, vocês podem até não concordar que poderá resultar (e, de fato, poderá mesmo não resultar). Mas o fato é que, para o estado, i-ne-vi-ta-vel-men-te resultará, não tenham dúvida. Muita coisa (para não dizer tudo) poderá resultar em sofrimento para a criança: bastará o estado definir o quê. Aparentemente, é por amor aos menores que esse tipo de lei é pensado. Mas a Escritura, que, lembrando, “não pode falhar”, diz que privar a criança do castigo físico é, na verdade, odiá-la: “O que retém a vara aborrece [no hebraico, odeia] a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Provérbios 13.24).

É evidente que não estou a defender aqui a violência contra as nossas crianças. Provérbios 19.18 alerta: “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. O fato de achar essa lei absurda não significa que a violência contra a criança não existe. Sim, ela existe, e eu mesmo conheço casos e mais casos de pais que se excedem no castigo que infligem aos seus filhos quase “a ponto de matá-los”. Mas o fato é que o disparate dessa gente é tanto que rebatizaram a então Lei da Palmada para “Lei Menino Bernardo”, em homenagem a Bernardo Boldrini, que foi covardemente assassinado pelo pai e pela madrasta. Ou seja, "o pai que dá um tabefe na bunda de um moleque mal educado é rebaixado à condição de potencial psicopata que pode eventualmente matá-lo e dar um sumiço em seu corpo", como bem colocou Guilherme Macalossi. Querem exemplo maior de loucura?

A bancada evangélica no Congresso resistiu, mas não foi suficiente: a lei foi aprovada com unanimidade de votos. O marxismo, em sua guerra contra a família, acaba de ganhar mais uma batalha. Os pais serão ameaçados pelos próprios filhos, como já pude ouvir de um irmão da igreja em que sirvo.
  
O desafio que temos pela frente é grande, pois quando o estado legisla contra a Palavra de Deus nós somos chamados a resisti-lo (cf. Atos 5.29). A Escritura diz que a criança não é o anjinho que o pensamento politicamente correto pinta. Pelo contrário, a estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela (Provérbios 22.15). Se de fato amamos as nossas crianças, deveremos desobedecer ao estado neste particular. Como está escrito, não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno (Provérbios 23.13-14). A única coisa que a Lei da Palmada fará é povoar o lugar que Deus preparou para o diabo e seus anjos.

Que Deus proteja as nossas famílias do deus-estado e nos dê a sabedoria necessária tanto para enfrentá-lo como também para educar as nossas crianças no Seu temor.

Amém!

Para discussão: desobedecer ao estado mesmo correndo o risco de perder a guarda da criança? Qual a alternativa diante desse risco e do risco de repetir a experiência sueca (que já é a experiência de muitas famílias brasileiras)?

***
Fonte: Optica Reformata

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Confira as 10 principais mudanças na igreja nas últimas décadas

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As mudanças litúrgicas no meio evangélico ao longo das últimas décadas foi tema de uma pesquisa de estudiosos, e resultou num relatório com 10 itens que mostram as grandes mudanças que o rito protestante sofreu ao longo dos últimos anos.
No documento, a título de comparação, os estudiosos observaram que não houve grandes mudanças no mesmo período na Igreja Católica, e que as tendências musicais influíram no meio evangélico de forma decisiva.
De acordo com o Protestante Digital, foram estudadas mais de mil congregações nos Estados Unidos, o que forneceu um vasto campo de estudo aos pesquisadores.
Confira abaixo, a lista com as 10 principais constatações dos pesquisadores sobre a mudança litúrgica no meio evangélico:
1) Os coros estão desaparecendo. De 1998 a 2007, o percentual de igrejas com coro diminuiu de 54% para 44%. Se a tendência continuar até o fim de 2014, serão apenas 37% das igrejas com corais.
2) Vestimentas casuais. Em locais quentes ou frios, urbanos e rurais, nas igrejas de qualquer raça ou etnia, branco, negros ou vietnamitas, é cada vez mais raro o uso de roupas sociais.
3) Telões. Antes, projetar letras de música ou qualquer arte gráfica durante o culto de domingo era visto como profanação. Hoje é comum, e tem sido usadas até em igrejas católicas.
4) Pregação. Os sermões se tornaram cada vez mais curtos, apoiados sempre com recursos gráficos, expostos nos telões. A tendência tem sido acompanhada inclusive no meio católico, com o apoio dos dois últimos papas.
5) Comunidade. As igrejas evangélicas têm adotado um estilo de envolvimento das pessoas através de atividades que vão além do culto, como grupos de estudo da Bíblia, reuniões de família, ou de apoio a problemas de formação específicos.
6) Grupos étnicos. É cada vez menor o número de igrejas dedicadas exclusivamente a brancos, negros, latinos, entre outros.
7) Debates. As discussões internas sobre música, liturgia e doutrina deixaram de acontecer com a frequência que aconteciam. Já as guerras morais, como a luta contra o aborto ou sobre o casamento gay se tornaram os temas do momento.
8) Megaigrejas. Mais e mais cristãos evangélicos pertencem às igrejas “grandes”, com mais de 400 membros. As igrejas de bairro têm perdido público.
9) Horário. Os cultos de domingo à tarde tendem a desaparecer no mundo protestante, pois os fiéis têm dado preferência aos cultos dominicais matutinos, que permitem cumprir compromissos de lazer ou de família.
10)Pastores mais jovens. A idade média dos líderes evangélicos tem caído, numa espécie de renovação da “velha guarda”, tornando as congregações mais progressistas.
Fonte: Gospel Mais

quinta-feira, 22 de maio de 2014

¡Saludos!  
¡Seguimos en nuestro camino rumbo a un nivel superior! Esta semana continuaremos con el resumen de
Empoderamiento 2014 - Viviendo a un Nivel Superior, específicamente con las enseñanzas del Dr. Mensa Otabil.
Dios nos ha dado principios en su palabra, que podemos seguir en cada decisión importante que tomemos y cada acción que realicemos. Todo esto debemos enfocarlo y usarlo conforme al sueño y propósito  que Dios nos dió en la vida. 
¡Podemos llegar a un nivel superior!
Tu amigo,
Pr. Darci Francisco.

Jornal esquerdista Folha de S. Paulo acusa deputado evangélico de “ofender” Xuxa no Congresso Nacional

Julio Severo
Além de acusar o deputado evangélico Pastor Eurico (PSB-PE) de ofender Xuxa, jornal esquerdista Folha de S. Paulo também apresentou de forma distorcida a Lei da Palmada. A Folha disse:
“Durante uma acirrada discussão sobre o projeto de lei que pune agressões violentas a crianças cometidas no ambiente familiar, na Comissão de Constituição da Câmara na manhã desta quarta-feira (21), o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) acabou ofendendo a apresentadora Xuxa Meneghel ao dizer que ela provocou uma agressão às crianças quando ‘protagonizou um filme pornô.’”
No entanto, pela expressão exagerada, chamando a Lei da Palmada de “lei que pune agressões violentas a crianças cometidas no ambiente familiar,” a impressão clara que fica é que a jornalista confundiu o projeto com alguma Lei da Paulada.
Xuxa no Congresso Nacional lutando pela aprovação da Lei da Palmada (21/05/14)
Qualquer jornalista que não sabe ler e interpretar o assunto que está tratando causa confusão, como uma faísca causa um grande incêndio. Seja como for, Mariana Haubert, a jornalista que assinou a matéria da Folha, confundiu Lei da Palmada com Lei da Paulada.
Mesmo que o problema fosse paulada, há leis suficientes para tratar desse tipo de agressão. Nenhum pai ou mãe que dá paulada é isento de prestar contas à lei.
Diferente é o caso da agressão sexual. É nesse ponto que entra a atuação do Pr. Eurico, que igualmente foi vítima da má interpretação da jornalista, que em vez de cobrar da Xuxa, cobra de quem ousou lembrar do filme pedófilo da dela.
Um jornalista honesto e imparcial diria: “Como pode Xuxa, que encenou cena erótica com uma criança, querer hoje mandar o que os pais e mães do Brasil podem ou não podem fazer?”
Um amigo de Facebook comentou: “Uma mulher que se deita nua com uma criança em uma filmagem deve de perder o direito de opinião quando se trata de criar filhos, menos direito ainda se for filhos dos outros.”
Outra amiga disse: “Podiam fazer uma faixa e levar pra lá com [comentário]! Foi no ponto exato da questão! Super verdade!”
A reação da Folha de S. Paulo será previsível: Pais e mães levam ao Congresso Nacional faixas que ofendem Xuxa!
Xuxa foi ao Congresso Nacional defender os interesses do governo do PT, especialmente de sua militante radical Maria do Rosário, de confiscar os direitos dos pais de disciplinar fisicamente os filhos. E a jornalista da Folha, que recebe patrocínio de empresas estatais, sem pestanejar defende Xuxa na sua defesa dos interesses do governo do PT.
Se a jornalista se preocupasse de fato com as crianças do Brasil, cobraria do governo suas incessantes campanhas para avançar o aborto. E aborto não se faz com meros tapinhas no bebê em gestação. É agressão das mais desumanas e barbaras. É violência que, em comparação, faz qualquer varadinha ou palmada uma mera cócega.
Se fosse honesta, a jornalista também poderia cobrar do governo: Por que, desde que fez seu filme pedófilo, Xuxa nunca foi para a cadeia?
Não. A jornalista achou mais confortável e politicamente correto retratar o Pr. Eurico como uma espécie de homem mal-educado destratando uma donzela inocente que só fez bem as crianças do Brasil.
Para fazer o jornalismo do Brasil andar em determinada direção, só com patrocínio da Petrobras. A direção da honestidade e defesa da família, infelizmente, não conta com esse descomunal patrocínio. Daí, impunemente tratam a Lei da Palmada como Lei da Paulada.
Daí, impunemente, tratam Xuxa como exemplo reluzente de criação de filhos.
Daí, tratam o Pr. Eurico (que simboliza a aversão do brasileiro honesto contra a pedofilia e intromissões do governo) como o homem “mal-educado.”
Magno Malta acertou em cheio quando disse que “a Lei da Palmada é uma agressão à família.”
Se antes da aprovação da infame Lei da Palmada, governo do PT e Folha de S. Paulo já se unem para agredir, com mentiras e distorções, a família brasileira e seus defensores, o que farão depois?

Magno Malta: Lei da Palmada é uma agressão à família

Julio Severo
Em nota oficial, o senador Magno Malta (PR/ES) disse que a chamada Lei da Palmada, projeto que prevê punições a pais que administram castigos físicos em seus filhos, é uma agressão à família que é responsável pela educação dos filhos.
Magno Malta, aliado de Dilma Rousseff, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira, Malta é totalmente contra a chamada lei da Palmada. “Sempre provei para população, que família estruturada reflete uma sociedade também estruturada. Filhos tem que ser educados pelos pais. Não podemos interferir na educação e nos bons costumes familiares. É lógico, que sou contra qualquer tipo de violência, mas Deus permitiu as mães corrigirem os filhos com palmadas. Este tipo de correção é também uma forma de amor. É melhor fazer uma criança chorar, do que ter que chorar no futuro”, explicou Malta.
Aliado do governo de Dilma Rousseff e conhecido pelo seu papel principal na CPI da Pedofilia e do Narcotráfico, o senador Magno Malta declarou que “não é correto penalizar uma mãe que corrigir o filho com uma simples palmada. Esta lei é um exagero” frisou.
O projeto, aprovado por unanimidade pela Comissão Especial da Câmara, especifica que crianças e adolescentes devem ser “protegidos” do castigo físico, como se a família fosse uma ameaça constante para as crianças. O projeto coloca o Estado como “protetor” das crianças contra a família, o mesmo Estado que vem gradativamente trabalhando para liberar a lei do aborto, que mata crianças, o mesmo Estado que permite programação imprópria de TV para crianças, o mesmo Estado que quer doutrinação homossexual para crianças nas escolas.
Como explicar que Malta, que é evangélico, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada, mas a Frente Parlamentar Evangélica fez acordo com o governo para que o projeto fosse aprovado com unanimidade na Câmara dos Deputados?
Pelo acordo, o projeto deveria ir diretamente para o Senado, depois da aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, numa votação que desrespeitou a maioria dos pais e mães do Brasil, contrários a essa invasão dos direitos dos pais.
Contudo, atrapalhando o acordo, o Dep. Jair Bolsonaro conseguiu coletar 51 assinaturas necessárias para fazer com que o projeto seja votado no plenário da Câmara dos Deputados, onde todos os deputados serão vistos votando num projeto que tem ampla antipatia da população.
Magno Malta disse: “Caso seja votada no Senado Federal, com certeza vamos mobilizar a Frente em Defesa da Família Brasileira para coibir este absurdo”.
Por que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) não teve semelhante atitude contra esse absurdo de lei? Por que a FPE não fez na Câmara o que Malta pretende fazer no Senado?
Para vergonha da FPE, Jair Bolsonaro fez o que uma bancada evangélica inteira não quis fazer.