Magno Malta: Lei da Palmada é uma agressão à família
Julio Severo
Em
nota oficial, o senador Magno Malta (PR/ES) disse que a chamada Lei da
Palmada, projeto que prevê punições a pais que administram castigos
físicos em seus filhos, é uma agressão à família que é responsável pela
educação dos filhos.
Magno Malta, aliado de Dilma Rousseff, é totalmente contra a chamada Lei da Palmada |
Aliado do governo de Dilma Rousseff e conhecido pelo seu papel principal na CPI da Pedofilia
e do Narcotráfico, o senador Magno Malta declarou que “não é correto
penalizar uma mãe que corrigir o filho com uma simples palmada. Esta lei
é um exagero” frisou.
O
projeto, aprovado por unanimidade pela Comissão Especial da Câmara,
especifica que crianças e adolescentes devem ser “protegidos” do castigo
físico, como se a família fosse uma ameaça constante para as crianças. O
projeto coloca o Estado como “protetor” das crianças contra a família, o
mesmo Estado que vem gradativamente trabalhando para liberar a lei do
aborto, que mata crianças, o mesmo Estado que permite programação
imprópria de TV para crianças, o mesmo Estado que quer doutrinação
homossexual para crianças nas escolas.
Como
explicar que Malta, que é evangélico, é totalmente contra a chamada Lei
da Palmada, mas a Frente Parlamentar Evangélica fez acordo com o
governo para que o projeto fosse aprovado com unanimidade na Câmara dos
Deputados?
Pelo
acordo, o projeto deveria ir diretamente para o Senado, depois da
aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, numa votação que
desrespeitou a maioria dos pais e mães do Brasil, contrários a essa
invasão dos direitos dos pais.
Contudo,
atrapalhando o acordo, o Dep. Jair Bolsonaro conseguiu coletar 51
assinaturas necessárias para fazer com que o projeto seja votado no
plenário da Câmara dos Deputados, onde todos os deputados serão vistos
votando num projeto que tem ampla antipatia da população.
Magno
Malta disse: “Caso seja votada no Senado Federal, com certeza vamos
mobilizar a Frente em Defesa da Família Brasileira para coibir este
absurdo”.
Por
que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) não teve semelhante atitude
contra esse absurdo de lei? Por que a FPE não fez na Câmara o que Malta
pretende fazer no Senado?
Para vergonha da FPE, Jair Bolsonaro fez o que uma bancada evangélica inteira não quis fazer.
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