segunda-feira, 7 de abril de 2014


Para os EUA, Jerusalém não tem nenhuma conexão com Israel

Julio Severo
Um recente artigo do jornal Jerusalem Post comenta: “Desde a fundação de Israel, os presidentes dos EUA têm recusado declarar uma posição sobre a situação de Jerusalém.” Para o governo dos EUA e seus presidentes cristãos esquerdistas, Jerusalém não tem país. No entanto, por que até mesmo presidentes conservadores dos EUA estão incluídos nesse quadro negativo?
Para a Palavra de Deus, os que nasceram em Jerusalém sempre nasceram em Israel. Mas por que os Estados Unidos, uma nação fundada em princípios cristãos e capaz de fornecer grande liderança ao mundo, escolhem ignorar o lugar especial de Israel aos olhos de Deus?
Eu esperaria que os EUA dessem um bom exemplo, pois muitos dos presidentes americanos têm sido cristãos e alguns deles têm declarado serem amigos d Israel.
Se Deus usou poderosos governantes do mundo antigo que não O conheciam, e quanto aos poderosos presidentes cristãos americanos que afirmam conhecer Deus? Deus disse acerca do imperador persa Ciro (585 a.C. — 529 d.C.) no passado:
“Assim, pois, ao seu ungido: a Ciro, cuja mão direita Eu controlo com firmeza para subjugar nações e desarmar reis; para abrir diante dele as portas, de tal maneira que estas não possam ficar trancadas: ‘Eu irei adiante de ti e arrombarei portas de bronze e romperei trancas de ferro. Dar-te-ei tesouros ocultos e riquezas escondidas, a fim de que saibas que Eu Sou Yahweh, aquele que te chama pelo teu nome, o Deus de Israel. Foi por causa do meu servo Jacó, por causa de Israel, o meu escolhido que Eu te convoquei pelo teu nome, e te concedo um título de grande honra, embora tu não reconheças quem sou.’” (Isaías 45:1-4 KJA)
Por que os presidentes cristãos dos EUA estão fazendo menos do que Ciro? O que os impede de fazer tanto ou mais do que um imperador persa pagão?
A cultura americana tem sido imensamente imitada no mundo inteiro. Se os EUA liderassem o caminho de servir a Israel, outras nações certamente imitariam. Aliás, se a Palavra de Deus está correta, é do forte interesse dos EUA darem um exemplo de serviço a Israel:
“Em verdade, a nação e o reino que não te servirem perecerão sumariamente, serão absolutamente dizimados.” (Isaías 60:12 KJA)
Antigos impérios serviram Israel. Por que deveria ser diferente com os EUA, cujos peregrinos fundadores queriam que o hebraico fosse a língua oficial da nova nação americana? Os EUA, que são um império moderno, e o Brasil, que é uma nação, existem não para serem servidos por Israel, mas para servirem Israel.
Os EUA são um estranho aliado de Israel. São uma nação que não quer servir Israel. São uma nação que não reconhece Jerusalém como capital de Israel. Os EUA dão assistência militar limitada a Israel, e ao mesmo tempo armam pesadamente e apoiam a Arábia Saudita e outras ditaduras islâmicas que não hesitariam de destruir os judeus e sua Terra Prometida.
Como é que os EUA podem ser aliados de Israel e dos inimigos de Israel? Como é que um aliado consegue trabalhar contra os interesses de segurança de seu amigo? No ano passado, o mundo ficou chocado ao saber que a NSA espiona pessoas de todos os países, até mesmo de Israel. Nenhum americano foi preso por tal espionagem imensa e desnecessária, alegadamente para monitorar terroristas islâmicos — quando o atual diretor da CIA John Brennan é, de acordo com o WND.com, um americano que se converteu ao islamismo na Arábia Saudita.
Enquanto a NSA fica impune por espionar por suspeitos interesses políticos e financeiros, Jonathan Pollard tem passado 27 anos de uma sentença de prisão perpétua sem precedentes numa penitenciária federal dos EUA por passar informações secretas para Israel, aliado dos Estados Unidos. A sentença típica para esse crime é 2 a 4 anos. Ninguém mais na história dos Estados Unidos recebeu prisão perpétua por esse crime.
Dá para imaginar um espião saudita recebendo sentença de prisão perpétua nos EUA? Mas Pollard, que passou para Israel informações de segurança acerca de nações muçulmanas, só estava cumprindo um papel que os EUA tinham chamado de cumprir: servir Israel e seus interesses de segurança.
Cada vez mais os EUA têm servido aos interesses das ditaduras muçulmanas, principalmente a Arábia Saudita. Aliás, os EUA agora têm um presidente marxista pró-aborto e pró-sodomia com um nome muçulmano. Barack Hussein Obama apenas reflete a inclinação dos EUA para com a Arábia Saudita e outras ditaduras muçulmanas.
Como é que os EUA têm sido recompensados por seus serviços ao mundo muçulmano? O ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Muito embora a maioria dos terroristas muçulmanos fosse saudita, os EUA não invadiram a Arábia Saudita.
É claro que os EUA têm uma tradição cristã desde o começo de sua nação, e têm também uma significativa população evangélica que não hesitaria de liderar os EUA para servir Israel. Mas eles estão em conflito com uma altiva América moderna que serve a suas próprias ambições políticas e financeiras, uma América que prefere apenas usar Israel para seus próprios interesses.
Até mesmo bons presidentes conservadores americanos, como George W. Bush, tinham uma política externa que, embora não tão radical quanto a de Clinton e outros presidentes esquerdistas americanos, ainda se recusavam a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, e até pressionavam Israel para reconhecer a ocupação palestina da Terra Prometida.
A secretária de Estado de Bush, Condoleezza Rice, foi a principal responsável pelas políticas de Bush para com Israel. Considerando que ela era filha e neta de pastores presbiterianos, será que a teologia da substituição poderia ter influenciado as políticas dela? A teologia da substituição, aceita por muitos presbiterianos, ensina que Deus não tem mais nada com os judeus e sua Terra Prometida. Além disso, como “conservadora” e evangélica, Rice se considera levemente pró-aborto e pró-“casamento” gay, e em sua visita ao Brasil em 2008, ela apoiou a bruxaria africana. Com tais “conservadores,” quem precisa de esquerdistas? Com tais “conservadores,” como é que os EUA conseguirão servir Israel?
Se tivessem vontade política, os EUA poderiam facilmente reconhecer toda a Terra Prometida como Estado judeu. Os EUA têm o poder político e militar para garantir tal vontade, e nenhuma nação pode resistir ao poder e decisões dos EUA.
Além disso, é algo bem pequeno para uma nação poderosa como os EUA, hoje a única superpotência do mundo, considerar que pessoas que nasceram em Jerusalém nasceram em Israel.
Mas a coisa pequena é uma questão espinhosa para a superpotência e seus presidentes cristãos. Pela lei americana, pessoas que nasceram em Jerusalém não podem registrar Israel como seu país de nascimento. Isto é, eles têm uma cidade de nascimento, mas não um país de nascimento.
Como brasileiro, eu esperaria tal conduta de muitas nações, inclusive o Brasil, que agora tem uma presidente socialista que não tem respeito por Israel. Lamentavelmente, mesmo antes que o socialismo tomasse conta do governo brasileiro, os presidentes brasileiros nunca tinham oficialmente reconhecido Jerusalém como capital de Israel.
Um Cristianismo superficial faz com que um indivíduo e uma nação não levem a sério o que Deus diz em Sua Palavra sobre Israel e Jerusalém.
Entretanto, eu esperaria muito mais dos EUA, principalmente de seus presidentes cristãos mais conservadores durante toda a sua história. Eu esperaria deles respeito pelo real Governante do mundo e Sua vontade eterna para Jerusalém e Israel.
Aliás, Sua Palavra promete bênçãos para nações que abençoam Israel. O Brasil não tem interesse em tais bênçãos. Mas por que os EUA, com seus muitos presidentes cristãos, nunca tiveram a coragem de lidar com essa questão pequena e receber uma bênção imensa?
Por que os presidentes cristãos dos EUA recusam reconhecer o que Deus reconhece?
Uma coisa é nações menos cristãs ou países muçulmanos dizerem que Jerusalém não tem conexão com Israel. É normal, por exemplo, a Arábia Saudita e outras nações pagãs rejeitarem as conexões judaicas legítimas de Jerusalém. É uma coisa completamente diferente os EUA, com sua forte tradição cristã e presidentes protestantes, dizerem a mesma coisa que os países pagãos dizem.
Onde estão os verdadeiros cristãos americanos que farão o que Deus quer por Jerusalém e Israel? Pelo menos, onde está um Ciro pagão para fazer o que os governantes “cristãos” dos EUA não estão fazendo?
Que Deus levante alguém que está lendo estas palavras para ser presidente, do Brasil ou dos EUA, e devolver Jerusalém para seu dono legítimo: Israel.
Se o Brasil fizer isso sob um presidente cristão, bênçãos poderosas certamente virão, até mesmo uma posição de superpotência, pois Deus, que derruba grandes nações que recusam Sua vontade, é também poderoso para levantar nações para fazerem Sua vontade, especialmente ajudar Israel.
Que Jerusalém, que Deus estabeleceu como a capital eternal de Israel, seja reconhecida pelo que é.
“Rogai ao Eterno pela paz de Jerusalém: “Prosperem os que te amam, ó Jerusalém!” (Salmo 122:6 KJA)
“O Eterno reconstrói Jerusalém; Ele congrega os exilados de Israel.” (Salmo 147:2 KJA)
O que impede os EUA e seus presidentes conservadores de reconhecerem Jerusalém, servirem Israel e serem abençoados?
Fico pensando: se a questão fosse reconhecer Meca como capital da Arábia Saudita, essa questão teria ficado sem solução como tem sido o caso de Jerusalém? Não, teria sido resolvida muitas décadas atrás, ainda que Israel, o vizinho da Arábia Saudita, tivesse se oposto.
Aposto que a Arábia Saudita, o grande aliado muçulmano dos EUA, não quer que Jerusalém seja reconhecida como capital de Israel.
Por que os EUA acham mais fácil servirem a Arábia Saudita do que Israel?

Nenhum comentário:

Postar um comentário