quinta-feira, 23 de outubro de 2014


Uma escolha entre Satã e Belzebu na eleição presidencial do Brasil

Refutando a ideia de “enfrentar o mal com o mal” apoiando Aécio

Julio Severo
Alguns andam dizendo: “Preferia votar no próprio demônio do que em Dilma Rousseff.” As pessoas dizem isso para deixar claro o quanto abominam Dilma e tudo o que ela já fez. Mas infelizmente, para eles e para o Brasil, esse ódio veemente por Dilma na verdade os coloca exatamente onde o demônio os quer. Como disse Alan Keyes, colunista do WND: “O Pai da Mentira ri de satisfação. Ele exulta triunfante vendo que o ódio deles a uma das suas manifestações os manipulou para apoiar o seu sucesso em outra forma.”
Lamento profundamente ver que milhões de brasileiros estão se deixando levar por essa armadilha diabólica. Keyes também disse: “O menor de dois males ainda é mal. Não importa o resultado das eleições, as pessoas que se contentam em escolher entre Satã e Belzebu deixaram claro sua intenção de deixar tudo ir para o inferno. Além do mais, a natureza dessa escolha é tão clara para eles que eles praticamente se vangloriam do ódio ardente que os leva a fazê-la. Com essa arrogância prática, eles se tornam cúmplices soberbos e voluntários do próprio mal que dizem odiar.”
Outro comentário importante de Keyes: “Estou moralmente certo de que esse foi o motivo pelo qual Cristo alertou seus discípulos para que fizessem da busca pela perfeição de Deus o padrão de todas as suas ações, em vez do ódio e do mal. Ele julgou que seria melhor fracassar na busca de alcançar esse padrão do que ser bem sucedido em abandonar a própria vida à mercê do demônio. Ele pensou que seria melhor fracassar aos olhos do mundo, mas entregar seu espírito nas mãos de Deus (como ele próprio o fez na cruz) do que tirar a sorte com Seu inimigo.”
Tudo isso me veio à mente quando vi hoje o programa de governo do candidato Aécio Neves, nomeado por muitos ditos conservadores como a melhor opção contra Dilma e suas políticas homossexualistas e abortistas. Reinaldo Azevedo, que louvou recentemente posturas mais liberais e esquerdistas no Vaticano sobre questões homossexuais, é provavelmente o mais destacado defensor do PSDB.

Plataforma de governo de Aécio promove a agenda homossexual

Reinaldo Azevedo nada vê de mal na adoção de crianças por duplas gays. Daí, ele nada verá de mal na plataforma de governo do candidato Aécio, que oficialmente diz:
Garantia da igualdade de atenção aos processos de adoção para casais heterossexuais e homossexuais.” (Página 28)
Apoio ao Programa de Adoção de Crianças e Adolescentes, garantindo o direito de adoção por casais homossexuais.” (Página 33)
Estímulo aos movimentos de defesa dos direitos LGBT.” (Página 27)
Ampliação da participação da Comunidade LGBT nos debates do Programa Brasil sem Homofobia, e articulação deste programa com as iniciativas estaduais e municipais.” (Página 28)
Criar Fórum Nacional de Diálogos para que a escuta das reivindicações dos movimentos sociais que lutam pela garantia de direitos LGBT sejam efetivados e garantidos.” (Página 29)
O programa de governo de Aécio usa também o jargão da ONU e grupos esquerdistas mundiais para se referir sorrateiramente à homossexualidade. Suas palavras mágicas secretas são “gênero” e “orientação sexual,” amplamente utilizadas por todas as esquerdas do Brasil. Confira:
Apoio a iniciativas que busquem assegurar a identidade de gênero.” (Página 28)
A educação deve ser efetivamente utilizada na formação de uma cultura de respeito à diversidade social, racial e orientação sexual.” (Página 42)
As políticas públicas para as mulheres devem ser transversais, inserindo a perspectiva de gênero, de forma permanente e sistemática, em todas as áreas e programas do governo.” (Página 41)
Organizar a capacitação de educadores nas questões de gênero, visando desconstruir preconceitos e estereótipos.” (Página 43)
Incentivar a incorporação de mulheres às Forças Armadas, como forma de superação das barreiras de gênero.” (Página 239)
Apoio a linhas de pesquisa universitárias relativas à questão de orientação sexual.” (Página 27)
Organização de protocolos de prevenção à discriminação por orientação sexual, com participação das políticas de Justiça, Direitos Humanos, Assistência Social, Educação, Trabalho, Saúde e Igualdade Racial, em ampla parceria com a sociedade civil.” (Página 28)
Mais parece programa de governo do PT. Mas é do PSDB, que descaradamente se compromete a dar continuidade a todo o socialismo anti-família do PT.
Votar em Aécio para derrotar as políticas anti-família de Dilma ajudará a família brasileira?
Décadas atrás, se dissessem aos nossos avós que determinado político quer que crianças sejam entregues a homossexuais, a reação deles não se limitaria apenas a dizer: “Não vou votar nele!” Muito mais que isso, aquela geração pegaria em paus e pedras para linchar o pervertido disfarçado de político que quer tamanha maldade contra as crianças.
Eles sem dúvida alguma linchariam Aécio e Dilma.
O que aconteceu com a geração atual?
Crianças não foram criadas para estar nas mãos de homossexuais e outros pervertidos. Essa verdade é evidente desde o começo da humanidade.

Os perigos do PT

Quanto mais aprendi sobre o PT, Lula e Dilma, mais claro ficou para mim que eles demonstraram por meio de gestos e ações a sua rejeição a essa verdade. Em razão disso, sou um opositor inflexível de Dilma.
Não é de hoje que alerto sobre os perigos do PT. Na eleição presidencial de 2002, enquanto importantes pastores me asseguravam que Lula havia feito um compromisso com eles de que não deixaria seu futuro governo promover agenda abortista e homossesxualista, eu os avisava que o PT era um partido de mentiras e enganações. Tudo o que eles disseram de bom sobre Lula não se confirmou. Mas, infelizmente, tudo o que eu já previa (pelo bom senso, não por profecias), aconteceu. Com o PT no poder, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a apresentar na ONU uma resolução classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. Fui o primeiro brasileiro a denunciar internacionalmente essa ameaça, ajudando líderes pró-vida internacionais a barrar a medida do governo brasileiro na ONU.
Minhas denúncias contra as ambições homossexualistas de Lula são antigas e alcançam a mídia internacional há anos. Confira, por exemplo, meus artigos:
Não posso ignorar que o fato de Dilma hoje seguir a linha de Lula é apenas um exemplo da apostasia que agora existe nos elementos elitistas que controlam ambos os chamados partidos majoritários do Brasil, PT e PSDB, assim como as instituições de vários setores da vida brasileira.
Essa apostasia ocorre especialmente no que se refere às metas socialistas de promover agendas contra a família brasileira.
Considerando que as elites dominantes abandonaram o respeito à vida e a família, tão essencial para a sobrevivência nacional do Brasil, para apoiar a agenda homossexualista e abortista, reconhecer as ações intencionalmente destrutivas de Dilma é admitir apenas metade (e talvez a metade mais fatal) da ameaça que enfrentamos. Em todos os assuntos de fundamental importância para o futuro das famílias do Brasil, o PSDB, em seu governo no Estado de São Paulo, fez coisas que Dilma na esfera nacional ainda está tentando fazer sob crescente oposição.
Recordemos também que Luiz Mott, o pai do ativismo homossexual do Brasil, ocupava proeminente cargo no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem recebeu importante condecoração.

PT e PSDB levam, por caminhos diferentes, ao inferno socialista

Logicamente, os únicos indivíduos que deveriam apoiar o candidato do PSDB, Aécio Neves, são os que adotaram as metas anti-família de Dilma, mas se ressentem de seu fracasso em cumpri-las. Eles querem substituir sua incompetência desajeitada e mais diretamente socialista pelo método mais atraente e dissimulado de Aécio para alcançar o mesmo fim. Além do mais, eles sabem por experiência própria que podem contar com o seu rótulo de indivíduo pró-PSDB para obrigar os conservadores a empregar todos os seus esforços para defender e desculpar a luta de Aécio para seguir a agenda da elite socialista pró-agenda gay. Sua eleição, portanto, irá ajudar a frustrar e neutralizar a forte oposição conservadora que, se não fosse pelo apoio a Aécio, iria continuar a crescer.
Conheço muitas pessoas que se opõem fortemente a Dilma porque ela está nos levando em direção a uma “ilha da fantasia” elitista e totalitária localizada nas profundezas do inferno socialista. No entanto, parafraseando Alan Keyes, “essas mesmas pessoas estão dispostas retirá-la do leme apenas para colocar no lugar alguém cuja única proeza é o histórico de um partido que promete uma viagem mais estável, por águas mais calmas, para o mesmo destino. Em que mundo torto de desespero existencial isso faz sentido?”
Sabiamente, Keyes diz: “Pessoas que colocam sua confiança em Deus não precisam aceitar a escolha do demônio, de enfrentar o mal com o mal. Se o Reino de Deus está com eles, sempre há uma escolha melhor à disposição. Muitos brasileiros oram e declaram acreditar que o Reino de Deus está próximo. Mas no seu dever soberano como cidadãos, eles se propõem a abandonar a própria fé. A fé foi o que lhes possibilitou a autonomia. Ela pode fazer por eles a mesma coisa novamente, até mesmo neste tempo, mas somente se eles se lembrarem disso a tempo.”
Parafraseando Keyes, finalizo: Quanto à escolha entre Dilma e Aécio, qualquer uma delas é a escolha do demônio. O mal será o único resultado dessa escolha

Vivendo e aprendendo nas eleições do Brasil

Julio Severo
Na eleição presidencial entre Collor e Lula duas décadas atrás, diziam para você: “Se você votar em Lula, o Brasil vai mergulhar no comunismo.” (Alerta corretíssimo.)
A única solução apontada (e imposta pela direita) era Collor. E aí diziam: “Se você não votar em Collor, você vai entregar o Brasil para o comunismo.” Sob essa pressão muitos votaram em Collor, que teve um governo cheio de corrupções e sancionou o maldito ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente, que dá liberdade e impunidade para menores de idade cometerem crimes e atrocidades). Mais tarde quem acabou se revelando amigo de Lula foi na verdade Collor, que se tornou grande aliado do PT. De que adiantou todo aquele discurso “se você não votar em Collor, você é amigo de Lula”? Collor foi um traidor ao roubar do povo e ao aliar-se ao PT. Mas nada mais natural do que ladrão se aliar com ladrão.
Nas eleições para a prefeitura de São Paulo, nos embates entre Maluf e petistas, vinha o mesmo discurso: “Se você votar no PT, São Paulo vai mergulhar no comunismo.” (Alerta corretíssimo.)
A única solução apontada (e imposta pela direita) era Maluf. E aí diziam: “Se você não votar em Maluf, você vai entregar São Paulo para o comunismo.” Sob essa pressão muitos votaram em Maluf, cujas administrações foram marcadas por corrupções. Mais tarde, Maluf se tornou grande aliado do PT. Todo aquele discurso “se você não votar em Maluf, você é amigo do PT” foi por água abaixo. Maluf foi um traidor ao roubar do povo e ao aliar-se ao PT. Mas nada mais natural do que ladrão se aliar com ladrão.
Concordo plenamente que o PT é e sempre foi ameaça. Sempre batalhei contra o PT e suas ideologias. Quando o PT ameaçou expulsar dois deputados por causa de suas posturas contra o aborto, eu estava lá para ajudar um deles, Henrique Afonso, levando o caso dele para a mídia internacional. Embora eu sempre fui contra o PT, apoiei Afonso, que acabou se tornando pastor. Combato o PT e ajudo petistas quando precisam.
No entanto, diferente dos que apontam Malufs e Collors como única solução contra o comunismo, proponho oração e intercessão.
Vejo o grande problema (o PT e sua ideologia promovida por Dilma), mas não vejo como solução a “solução” que — novamente — está sendo imposta. Os que apontam o PSDB como única solução fazem vista grossa à sua agenda homossexualista, que é tão maligna quanto a agenda do PT.
E para empurrar sua “única solução,” ameaçam os que escolheram apenas orar: “Se você não votar no PSDB como eu vou fazer, você é culpado e entregará o Brasil ao comunismo do PT,” ou “Se você não votar no PSDB, você é omisso,” ou “Se você não votar no PSDB como eu vou fazer, vou quebrar nossa amizade,” ou “Se você não votar no PSDB, você é um criminoso.” Só ameaças. É o mesmo discurso de ameaça usado nos tempos de Collor e Maluf. Eu não estranharia se essa única solução deles aparecesse daqui a alguns anos abraçada com Dilma e aliada do PT. Já vi essa novela antes.
Se pelo menos neste segundo turno houvesse um católico como Levy Fidelix, que foi claramente contra a agenda gay, teríamos opção. Mas o que sobrou foi PT e PSDB, ambos a favor da mesma agenda homossexualista.
Conversei ontem de noite com um amigo americano, que é amigo de Olavo de Carvalho, e ele me disse: “É horar de orar, não de votar.”
Quando buscamos a Deus em oração, estamos reconhecendo que Ele é a única solução. Deus é o único que pode livrar o Brasil do comunismo e da ditatorial agenda gay do PT e do PSDB.
Por isso, nesta eleição eu só vou orar

Venezuela, Foro de São Paulo, EUA, petróleo e outras questões para um conservador pensante

Julio Severo
“O Brasil se tornará uma Venezuela se votarmos em determinado partido,” é o que dizem muitos brasileiros desesperados.
O que foi necessário para que a Venezuela se tornasse o que é hoje? Mais de 90 por cento dos venezuelanos são católicos e, como todo o resto da Igreja Católica na América Latina, grandemente afetados pela Teologia da Libertação. O que então de longe mais facilitou a expansão do esquerdismo na América Latina não foi o Foro de São Paulo, mas a Teologia da Libertação e seus milhares de padres e bispos militantes vermelhos.
Se o Vaticano tivesse conseguido se impor contra o comunismo de seus padres e líderes latino-americanos, o Foro de São Paulo secaria em questão de poucos meses.
Mas o caso da Venezuela é mais complexo. Embora a Igreja Católica da Venezuela tenha falhado gravemente ao dar espaço para a Teologia da Libertação, houve, porém, uma grande oportunidade de matar todo o financiamento do comunismo de Hugo Chávez. Contudo, quem tinha poder de fazer isso nunca o fez.
Chávez elegeu-se no final de década de 1990, durante o governo de Bill Clinton, presidente esquerdista, abortista e homossexualista dos EUA.
Chávez continuou governando e expandindo seu comunismo na Venezuela e outros países latino-americanos durante o governo de outros presidentes americanos. Essa expansão foi sustentada pelos bilhões de dólares vindo da exportação de petróleo.
Não, o maior comprador do petróleo da Venezuela não era Cuba nem o Foro de São Paulo. Eram e continuam a ser os Estados Unidos.
Os governos americanos de Clinton, George Bush e Barack Obama sempre tiveram chance de dar uma paulada na expansão do comunismo na Venezuela, mas provavelmente achavam que a compra de petróleo era muito mais importante do que exterminar o comunismo.
Essa ganância por petróleo colocou bilhões de dólares nas mãos de Hugo Chávez, que usou para os interesses do Foro de São Paulo. Na prática, uma meta comunista com financiamento de vários governos (esquerdistas e conservadores) dos EUA.
Quero deixar claro que, fiel aos meus princípios pró-vida, sempre fui apoiador de Bush, que era contra a agenda abortista e homossexualista. Ele não era um defensor de Israel como era Reagan, mas pelo menos ele defendia interesses pró-família.
Quando Bush visitou o Brasil em 2007, a Globo me procurou para uma entrevista porque, de acordo com a jornalista, eu era um dos poucos brasileiros que apoiavam o presidente americano.
Se ele fosse candidato presidencial no Brasil, eu votaria nele apenas pelas credenciais pró-vida. Nessas credenciais, ele seria, de longe, melhor do que os candidatos presidenciais covardes e entreguistas do Brasil.
Mas Bush falhou feio. Quando terroristas sauditas atacaram o World Trade Center em 11 de setembro de 2001, Bush deveria, por obrigação moral, ter invadido a Arábia Saudita, não o Iraque.
Possivelmente, o que pesou nessa decisão impensada era que a Arábia Saudita era aliada dos EUA — e grande fornecedora de petróleo aos americanos.
Possivelmente nem fosse ideia do Bush invadir o Iraque para colocar seus poços de petróleo na órbita comercial dos EUA. Talvez fosse ideia dos neocons — neoconservadores americanos, que defendem a supremacia econômica e militar dos EUA custe o que custar — que dominam o governo dos EUA. Nesse caso, sob o peso dessa elite perigosa, Bush não tinha escolha.
No caso da Venezuela, os mesmos interesses podem ter pesado. Custa-me crer que Bush não sabia que os bilhões de dólares que os EUA davam para Hugo Chávez em troco de petróleo não estavam sendo investidos na expansão do comunismo e do Foro de São Paulo.
Se eu fosse presidente dos EUA, ordenaria a imediata cessação desse financiamento.
Talvez as elites neocons tenham dito para Bush: “Aqui quem manda somos nós. Queremos o petróleo venezuelano e que se dane quem está governando naquele país. Você pode ser pró-vida ou pró-aborto na Casa Branca, mas nas outras questões quem manda somos nós, entendido?”
Como sou um conservador pensante, sou obrigado a pensar que a única explicação para tanto financiamento americano para o comunismo venezuelano foi porque Bush foi obrigado pelos neocons.
Claro que no caso de Clinton e Obama, que são socialistas, tais pressões eram desnecessárias.
Mas fico sempre me perguntando se o Cristianismo de Bush nunca falou na consciência dele sobre essas questões.
Hugo Chávez elogiava Obama, que manteve os EUA no papel vergonhoso de principal comprador do petróleo venezuelano.
Mas para Bush, Chávez nunca dava elogios. Chávez chamava Bush publicamente, até mesmo na ONU, de “demônio.” Mesmo assim, Bush continuava a maldita tradição americana de maior comprador do petróleo venezuelano.
Para um cristão conservador pensante, essa situação não faz sentido. Se Chávez era antiamericano ao ponto de xingar um bom presidente dos EUA, por que ele simplesmente não tomava a decisão de parar de vender seu petróleo para os EUA?
Se os xingamentos de Chávez contra Bush eram um incômodo para os americanos, por que os EUA nunca pararam de comprar o petróleo venezuelano?
Se o Foro de São Paulo e a expansão do comunismo na América Latina eram uma preocupação para Bush e outras autoridades conservadoras americanas, por que os EUA nunca pararam de financiar tudo isso com a simples atitude de abandonar sua posição de maior comprador do petróleo venezuelano?
Só havia dois modos fatais de acabar com o comunismo na Venezuela: 1) Fidelidade de todo o clero católico venezuelano às diretrizes anticomunistas do Vaticano — mas isso nunca aconteceu. 2) Pelo bolso: bastava que o governo dos EUA cortasse a principal fonte de renda venezuelana, que é a venda de petróleo — mas os EUA nunca fizeram isso.
Dói muito ser um conservador pensante! Eu me sentia mais tranquilo quando era um conservador que não pensava.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Por que Eu Sou Totalmente Islamofóbico

Gary Cass
Confesso: eu sou "Islamofóbico", mas por razões muito boas.
O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, aponta uma arma ao aparecer pela primeira vez, desde o início de um conflito de sete semanas, durante um comício de comemoração dos palestinos pelo que eles disseram ter sido uma vitória sobre Israel, na cidade de Gaza em 27 de agosto (Reuters / Suhaib Salem)
Meu medo não é um medo irracional baseado em um preconceito uniformizado; ao invés disso é um medo histórico, de visão clara, informado, racional. O que o ISIS está fazendo com os jornalistas americanos é o que todo verdadeiro seguidor de Maomé quer fazer com você e a sua família — subjugar ou assassinar você. Eles acreditam terem recebido uma ordem de Alá (Satanás) para dominar o mundo.
Quatorze séculos de história, antiga e moderna (por exemplo seja, o número de 1 a 1,5 milhão de armênios mortos nas mãos dos turcos muçulmanos em 1915), nos dizem que os muçulmanos são mortalmente sérios sobre os seus objetivos infernais. Agora temos de assistir ao seu fanatismo demoníaco e violento em vídeos do YouTube.
A história mostra que quando os muçulmanos obtêm o poder e os meios para subjugar e decapitar os cristãos, judeus e outros, eles fazem isso. Por quê? É realmente muito simples: É o que Maomé fez e ensinou. Então, eu tenho o que eu acredito ser um medo muito racional sobre o que os nossos filhos e os filhos deles terão de enfrentar. Não é verdade?
Há alguma solução? Todos os seminários, petições, livros, leis, artigos e outras ações semelhantes são inúteis. Os muçulmanos riem de nós, por saberem como nós somos estúpidos quando se trata de lidarmos com eles.
Eis aqui três soluções possíveis, mas na verdade só há uma.
1. Conversão. Não seria maravilhoso ver os muçulmanos convertendo-se de Satanás (Alá) para Cristo? Mas eu concordo com Phil Robertson: Isso não é biblicamente factível. Por quê? Deus tem um plano e ele o revelou no nascimento de Ismael, o pai dos árabes.
"O Anjo do Senhor disse… Ele [Ismael] será, entre os homens, como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele" (Gn 16, 11-12). Os árabes muçulmanos são inimigos declarados de Deus e são ordenados por Deus a serem contra todos. Isso não quer dizer que uma pequena percentagem de muçulmanos que não será salva pela fé em Cristo. Mas, mesmo que escapem com vida depois de "apostatarem" do islamismo, sua influência será insignificante. A história não registra um poderoso mover de Deus para salvar massas de muçulmanos. Eu acredito que as Escrituras militam contra a conversão de muçulmanos em massa.
2) D.T.M.A. (Deporte Todos os Muçulmanos Já).Deportá-los como a Espanha foi obrigada a fazer quando eles deportaram os mouros muçulmanos. Os muçulmanos nos Estados Unidos estão procriando com o dobro da taxa de outros grupos. Assim, ou forçamos todos eles a se esterilizarem, ou esperamos pelo "Exército do Islã" que irá surgir no meio de nós e fazer o que os muçulmanos sempre fazem: recorrer à violência.
Basta ver o que eles estão fazendo na França, Grã-Bretanha e na Escandinávia. De jeito algum os nossos políticos vão fazer alguma coisa até que seja tarde demais, a não ser, é claro, que "Nós, o Povo" exijamos de outra forma. Mas a história mostra que os EUA estão sempre atrasado para a luta. Ou podemos fazer o que a maioria dos americanos está fazendo — ter a vã esperança de que nós somos exceção e os muçulmanos irão, repentinamente,  mudar e vão querer coexistir. Isso é irracional e estúpido, mas isso torna a vida mais tolerável. Sabendo que cada muçulmano radical nos EUA está conspirando para matar você e os seus é aterrorizante.
3. Violência. A única coisa que é bíblica e o que 1.400 anos de história têm mostrado que funciona é a avassaladora e justa guerra cristã e uma autodefesa decisiva. Os generais cristãos, Charles Martel em 732 e Jon Sobieski em 1672 derrotaram os turcos islâmicos e suas tentativas de tomar o Ocidente. Quem Deus levantará para nos salvar desta vez? Será que Deus ainda intervirá ou nos transformará em muçulmanos por nos voltarmos contra Ele?
De qualquer maneira, temos de estar preparados para o aumento do terrorismo em solo americano e no exterior. Isso não é irracional, mas é a coisa mais amorosa que temos de fazer pelos os nossos filhos e vizinhos. Primeiro confiar em Deus, então, obter uma(s) arma(s), aprender a atirar, ensinar seus filhos as doutrinas cristãs de uma guerra justa e da legítima defesa, criar pequenas células de familiares e amigos em quem você pode confiar, se alguma coisa catastrófica acontecer e a sociedade civil, de repente, se desintegrar.
O ISIS fez-nos um favor. A verdadeira face do islamismo está em plena exibição enquanto Maomé queimando no inferno. Vamos ter que enfrentar a dura verdade de que o islamismo radical não tem lugar na sociedade civilizada. Militantes muçulmanos não podem viver em uma sociedade baseada em ideais cristãos de igualdade e liberdade. Eles sempre procuram nos prejudicar.
Agora, a única questão é quantos mais corpos mortos terão que se acumular em solo americano e no exterior, antes de esmagarmos a semente perversa de Ismael em nome de Jesus? A Boa Nova é que, Jesus e Sua igreja indestrutível, prevalecerão, mas haverá dor e sofrimento ao longo do caminho para a vitória. Que possamos estar dispostos a tomar as dores menores agora para que nossos filhos não tenham de assumir maiores dores mais tarde.
O Rev. Gary Cass é presidente e CEO da DefendChristians.org.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014


O que Bíblia diz sobre o Futuro da Faixa de Gaza?

Joel Richardson
Como o foco do mundo está fixo agora na Faixa de Gaza, os que estudam a Bíblia fariam bem em parar e considerar o que os antigos profetas hebreus tinham a dizer sobre o futuro deste pequeno pedaço de terra. Vamos considerar algumas passagens. Primeiro, de acordo com as Escrituras, o retorno de Jesus e o julgamento subseqüente será em grande parte ao redor do que o profeta Isaías chamou de “a causa jurídica”, ou “a controvérsia de Sião”:
“Pois o Senhor tem um dia de vingança, um ano de retribuições pela causa de Sião… (Isaías 34:8)”
Sem dúvida, hoje a “controvérsia de Sião” atinge a todas as nações, como o Estado de Israel tenta esmagar o domínio do Hamas sobre Gaza, um grupo que tem como objetivo declarado exterminar o povo judeu e criar a sua capital em Jerusalém.
Segundo vários profetas, a polêmica só vai se intensificar à medida em que se aproximar o retorno de Jesus, quando uma vasta coalizão de nações invadirá Israel e cercará a cidade de Jerusalém, buscando cometer o genocídio final contra o povo judeu. O profeta Joel nos diz que o Senhor executará julgamento contra todas as partes envolvidas nessa invasão e, especificamente, qualquer um que forçar a divisão de Sua terra:
“Vou reunir todas as nações e trazê-las para o vale de Josafá. Então eu entrarei em juízo contra elas por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações; repartindo a minha terra entre si. (Joel 3:2) “
Josafá é o vale que vai do norte ao sul, entre o Monte do Templo, e o Monte das Oliveiras. Em Mateus 25, quando Jesus estava fisicamente sentado no Monte das Oliveiras, olhando para o vale de Josafá, Ele declarou que quando Ele voltar, Ele mesmo vai se sentar como o juiz das nações. Ele declarou que Ele iria julgar as nações especificamente com base no modo como eles trataram seus “irmãos”. É claro que Jesus estava fazendo referência ao texto de Joel 3, na verdade, inserindo-se na passagem como o juiz divino. Devemos também observar que Joel também nos informa que o julgamento será baseado no modo como as nações trataram “O meu povo e minha herança, Israel”, e também sobre elas tendo “, dividido a minha terra.”
Conforme a profecia segue, ela continua a falar do Senhor executando a vingança contra aqueles das regiões do Líbano e de Gaza que se envolveram em violência contra o povo de Israel:
“Que tendes vós comigo, ó Tiro, Sidon (Líbano) e todas as regiões da Filístia (Gaza)? É isso vingança que quereis contra mim? Se assim me quereis vingar, farei, sem demora, cair sobre a vossa cabeça a vossa vingança. (Joel 3:4)”
Onde diz “Tiro, Sidon,” e “as regiões da Filístia” pode-se quase inserir o Hezbollah e o Hamas. É quase como se isso fosse lido das manchetes de hoje.
A profecia, é claro, não está falando de cada habitante do Líbano e Gaza. A ênfase específica da profecia é sobre aqueles que têm procurado “violência” para “derramar sangue inocente” na terra de Judá:
“Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência contra o povo de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente. Mas Judá será habitada para sempre e Jerusalém, de geração em geração. E eu vou vingar o sangue dos que não foram vingados, porque o Senhor habitará em Sião. (Joel 3:19-21)“
Como Joel, assim também o profeta Ezequiel revela que Jesus vai voltar para executar julgamento contra aqueles que abraçam e fomentam o “ódio antigo”, voltado ao povo judeu, e aos que derramam o sangue dos “filhos de Israel”:
“Porque guardaste um ódio antigo e abandonaste os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da calamidade e do castigo final … portanto, tão certo como eu vivo”, diz o Senhor Deus: “Eu te fiz sangrar, e o sangue te perseguirá; visto que não aborreceste o sangue, o sangue te perseguirá. (Ezequiel 35:5-7)”
Embora seja claro que Jesus ama apaixonadamente todos os povos e se entristece com a perda de vidas inocentes em ambos os lados do conflito atual, as Escrituras também são dolorosamente claras de que, quando Ele voltar, por causa da violência e do ódio acima mencionado, a região de Gaza será devastada. O profeta Sofonias, especificamente falando do Dia do Senhor, adverte aos habitantes de Gaza a se arrependerem; “Buscai a justiça, buscai a mansidão … Talvez você será escondido no dia da ira do Senhor”. Em seguida, vem uma descrição muito gritante do que está por vir para Gaza quando Jesus voltar:
“Porque Gaza será desamparada. … Ai dos habitantes do litoral, a nação dos quereítas! A palavra do Senhor é contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus; e eu vou destruí-lo de modo que não haverá nenhum habitante. Assim, o litoral será de pastagens, com refúgios para pastores e currais para os rebanhos. E o litoral será para o restante da casa de Judá, nele apascentarão os seus rebanhos. Nas casas de Asquelon eles vão deitar-se à noite; Pois o Senhor, seu Deus vai cuidar deles e restaurar a sua sorte. (Sofonias 2:4-7)”
Agora, para aqueles que estão buscando assumir uma posição mais neutra (sobre o muro, por assim dizer), pode ser difícil de engolir que grande parte da Faixa de Gaza se tornará devastada e deserta, sendo deixado para o remanescente justo de Judá. Isso, no entanto, é exatamente o que a profecia declara. Esta não é uma profecia histórica. A profecia é em última análise, referente ao Dia do Senhor e o retorno de Jesus.
Será que não choca a ninguém que os eventos mundiais estão agora se alinhando cada vez mais com o estado de coisas que os antigos profetas hebreus falaram um pouco antes do retorno de Jesus? Ao ponderar todas essas coisas, todos nós devemos tremer. Pois, na verdade, através desta passagem o Senhor não está apenas alertando os habitantes de Gaza, mas todos – judeus, palestinos, você e eu – para a justiça, a humildade e o arrependimento. Se ouvir este aviso e genuinamente levá-lo ao coração, então como diz o profeta: “Talvez [nós] seremos escondidos no dia da ira do Senhor.”

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Estudo As Pragas Divinas e as Propostas Ardilosas de Faraó


Texto Áureo EF. 6.11 – Leitura Bíblica Ex. 3.19,20; 7.4,5; 8.25,26; 10.8,11,24

INTRODUÇÃO
Moisés finalmente aceitou a missão e assumiu a posição de libertador, mas essa não seria uma tarefa fácil. Conforme estudaremos na lição de hoje, Faraó não considerou as palavras do Senhor, ordenando para que deixasse o povo ir. Pelo contrário, apresentou algumas propostas ardilosas, a fim de enganar o líder do Senhor. Mas a rejeição de Faraó serviu para que o povo israelita atestasse o poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Pretendemos, com esta aula, mostrar o poder de Deus, e ao mesmo tempo, a desmascarar as sutilezas do Inimigo.

1. FARAÓ DESCONSIDERA OS MILAGRES

A nação egípcia adorava muitos deuses, alguns deles cultuados pelos israelitas, que acabaram aderindo à fé daquele povo (Ez. 12.12). Esse foi um dos motivos pelos quais Deus precisou intervir, e demonstrar o Seu poder, não apenas para que os egípcios reconhecessem, mas também para que os israelitas se dobrassem perante a palavra do Senhor. Mesmo assim, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó não atentaram para as maravilhas de Deus (Sl. 106.7). Dentre essas maravilhas, destacamos os sinais da serpente, a transformação da água em sangue, e a invasão das rãs. Faraó, ao invés de se dobrar diante daquelas maravilhas, tratou-as com desdém, incitando seus magos a reproduzirem tais feitos. Isso mostra que desde muito tempo Satanás tem o poder de realizar sinais e prodígios da mentira (II Ts. 2.9,10; Mt. 24.24; Ap. 13.11-15). Paulo nomeia esses magos, “Janes e Jambres”, e os caracterizam entre aqueles que resistem à verdade, substituindo-a pelo engano (II Tm. 3.8). Satanás imita o evangelho de Cristo (Gl. 1.6-9), utilizando-se dos falsos mestres (II Co. 11.13-15). A transformação da água em sangue foi a primeira praga que Deus enviou sobre os egípcios. Na proporção que Faraó desconsiderava as calamidades elas iam se tornando cada vez mais graves. Os magos do Egito fizeram o mesmo utilizando água de um poço, mas se mostraram incapazes de reverter a praga divina. Diante da relutância de Faraó, o Senhor enviou abundância de rãs (Sl. 105.30), mostrando que Ele, e não Hecate, o deus da fertilidade egípcio, estava no comando. O coração de Faraó continua endurecido, principalmente depois que os magos imitaram os sinais (Ex. 8.19-22). Uma pessoa de coração endurecido se expressa como Faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz?” (Ex. 5.2).

2. AS PRAGAS DIVINAS DIANTE DA DUREZA DE FARAÓ

Diante da dureza de coração de Faraó Moisés anuncia que Deus enviaria uma grande peste sobre os animais do Egito (Ex. 9.1-7). A mensagem profética se cumpriu e todos os animais morreram, escaparam somente os animais pertencentes aos hebreus, que viviam na terra de Gósen. Mesmo assim Faraó não permitiu que o povo seguisse adiante, ele se negou a temer a Palavra de Deus, a consequência, como sempre, foi o mal (Pv. 28.14). A praga seguinte não teve qualquer aviso, Moisés e Arão se dirigiram aos fornos de cal, e jogaram cinzas no ar, transformando-as em úlceras, que atingiu os egípcios e seu gado (Ex. 9.8-12). Mas Faraó mostrava-se insensível ao sofrimento do povo, pensava apenas em suas regalias, e na manutenção do seu poder. Em seguida, Deus envia uma praga mais terrível, uma chuva grande de pedras, como nunca houve no Egito (Ex. 9.18). Posteriormente, Deus envia trovões e chuvas, granizo e raios, que corriam pelo chão (Ex. 9.33). As consequências foram drásticas, os animais morreram, e a plantação destruída. Como qualquer governante ardiloso, Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e demonstrou arrependimento, em virtude da destruição da sua terra (Ex. 10.17). Moisés sabia que aquele homem não temia a Deus, estava apenas tirando proveito da situação. Essa é uma lição para a qual devemos atentar, principalmente nos dias que antecedem as eleições. Os políticos se aproximam das igrejas, a fim de agradarem os pastores, e seduzirem os incautos. Alguns deles, querem demonstrar identificação com os evangélicos, saúdam como se fossem crentes, leem trechos das Escrituras, tudo para causarem boa impressão. Esses, no entanto, não temem ao Senhor, não têm compromisso com o povo de Deus, nem mesmo com a comunidade, querem se eleger apenas para garantirem suas regalias.

3. AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ

A fim de manter o povo de Israel cativo no Egito Faraó apresenta algumas propostas ardilosas a Moisés. Isso mostra como Satanás, com suas astúcias, tenta desvencilhar os servos de Deus do plano do Senhor. Tais propostas também revelam a astúcia dos governantes a fim de manter o povo cativo em seus interesses. Os discursos de muitos políticos da atualidade ecoam as falas daquele líder egípcio. A primeira proposta de Faraó estava fundamentada em um sincretismo religioso, o povo poderia adorar o Deus de Israel, e ao mesmo tempo, os deuses egípcios (Ex. 8.28). Mas o Deus de Israel não divide a sua glória com outros deuses, principalmente porque Ele mesmo havia separado aquele povo para adorá-Lo (Lv. 26.26). Essa tem sido uma prática evidente no cristianismo contemporâneo, muitos líderes estão fazendo concessões em relação ao engano a fim de serem aceitos na sociedade. Jesus é o único caminho, é a verdade e a vida, ninguém pode se aproximar de Deus se não for por Ele (Jo. 14.6). Como bem lembrou Pedro, em seu discurso em Jerusalém em nenhum outro há salvação, somente em Jesus (At. 4.12). Como diz o ditado, todos os caminhos levam à Roma, mas há apenas um que conduz ao céu, e esse é Jesus Cristo. A segunda proposta de Faraó foi a de que o povo não fosse muito longe (Ex. 8.28). As estratégias de Satanás, e de alguns líderes tiranos, é a de que não nos afastemos dos seus interesses. Eles não se importam em fazer concessões, abrem mãos do supérfluo, mas não do que consideram mais importante. Satanás detesta mudanças significativas, ele não admite mudanças drásticas (Tg. 4.4,5; I Jo. 2.15). A mulher de Ló é um exemplo de alguém que sai do lugar, mas não deixa que o lugar saia dela. Ela abandonou geograficamente a cidade de Sodoma, mas em seu coração os prazeres daquele local a acompanhavam (Gn. 19.17,26; Lc. 17.32). Na terceira proposta Faraó sugeriu uma divisão nas famílias, apenas os mais velhos partiriam, os mais novos permaneceriam no Egito (Ex. 10.7). Isso mostra que as famílias hebreias eram organizadas, e viviam em harmonia (Ex. 6.14-19). A fragmentação familiar seria uma estratégia utilizada por Faraó para atingir os valores daquele povo. Nos dias atuais as famílias têm sido solapadas por valores satânicos que estão sendo repassados pelas mídias, e patrocinados pelos governantes. As famílias cristãs, mesmo diante dos ataques, devem permanecer alicerçadas dos fundamentos exarados na Palavra de Deus (Ef. 6.10-18). A quarta proposta de Faraó tinha a ver com a aceitação da calamidade, o líder egípcio admitia a tragédia, contanto que o povo permanecesse (Ex. 10.21-23). Muitos governantes agem de igual modo, principalmente no período das eleições, ao invés de socorrer o povo, tiram vantagem da desgraça. Há aqueles que acham que quanto pior melhor, para cooptarem o povo na manutenção dos seus interesses. Por fim, Faraó propôs a ida do povo hebreu, mas se ficassem as ovelhas e as vacas (Ex. 10.24). Essa proposta reflete o foco em mercadoria, e menos nas pessoas, bastante comum nessa sociedade que somente ver bens, e não o bem das pessoas. Mamom, o deus deste século, está destruindo muitas vidas, o deus-mercado é quem determina as regras e os relacionamentos (Mt. 6.24).

CONCLUSÃO
Faraó, como alguns governantes que conhecemos, despreza a Palavra de Deus, a menos que essa satisfaça seus interesses. Satanás tem usado vários desses para seduzirem a igreja, com suas propostas ardilosas, substituindo a verdade pelo engano. Mas nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades do Inimigo, por isso, devemos permanecer firmes, com toda, para resistir no dia mau (Ef. 6.10-12). E como fez Faraó, não devemos endurecer nosso coração, antes ouvir a voz do Senhor (Hb. 3.7,8), pois dura coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb. 10.31).

quinta-feira, 7 de agosto de 2014



14/05/14 - Parabéns à nação Israelense!
Uma nação renasce. O ano é 1948. Com o fim do mandato britânico na região denominada como Palestina, é proclamada então a criação do Estado de Israel no dia 14 de maio daquele ano. O início é marcado por uma guerra que só viria se "findar" no início do ano seguinte. Seria a primeira de uma série de guerras que esta gigante nação, apesar do seu minúsculo território, teria na trajetória de sua história. Hoje, Israel completa 66 anos de idade marcados por grandes vitórias e conquistas.  (2014)
Parabéns a todo o povo judeu por essa data tão marcante.

sábado, 2 de agosto de 2014

Xuxa e presidente da bancada evangélica celebram aprovação da Lei da Palmada

Pais e mães de todo o Brasil não têm nada para comemorar

O que acontece quando um bruxo de tribo ordena o sacrifício de uma criança inocente? Nada.
O que acontece quando ministros de governo e a própria presidente têm histórico de defesa do abuso e assassinato de crianças (o aborto sempre envolve essas crueldades contra crianças)? Nada.
Mas o que acontecerá quando um pai ou uma mãe der uma palmada, uma varada ou uma cintada de correção no filho? Espere para ver!
Enquanto todos os brasileiros estavam focados e distraídos na Copa do Mundo, Dilma Rousseff sancionou, em 27 de junho de 2014, a Lei da Palmada, que pune pais e mães que aplicam castigos físicos nos filhos. Agora, o confisco estatal desse direito dos pais é lei.
Diferente de milhões de famílias brasileiras, que serão diretamente afetadas pela nova lei, Xuxa não estava focada na Copa do Mundo. Quando Dilma assinou a lei, Xuxa celebrou a vitória. Todos os grupos esquerdistas, mesmo com a euforia da Copa, celebraram junto. E com o Pr. Paulo Freire, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), não foi diferente: ele também celebrou.
As palavras de Xuxa, conforme registradas pela revista Quem da Globo, foram:
“TO TÃO FELIZZZZZZZZZ..... Ainda tem gente que duvida da existência de Deus, essa lei saiu porque Deus quis, desculpe as pessoas que interpretam trechos do Antigo Testamento achando que Deus concorda com a violência usada pra corrigir uma criança, Deus é amor, amor não rima com dor, obrigada MEU DEUS e viva a Lei Menino Bernardo.”
O que é que Xuxa entende de Deus e de Bíblia? Mas se quem diz entender (os pastores da bancada evangélica) negociaram a lei e a deixaram passar, Xuxa tem é mesmo de celebrar. O presidente da bancada evangélica disse:
VITÓRIA!  “LEI MENINO BERNARDO” (Lei da palmada)
Alamiro Velludo Netto, criminalista e professor de direito penal na USP, diz que a norma não proíbe todo tipo de tapinha: “A palmada que tem mais efeito simbólico de correção, não foi proibida, mas sim aquela que tem o caráter de agressão.”
“Agora podemos falar, a lei já foi sancionada”.
Quero parabenizar a todos os parlamentares evangélicos que comigo fazem parte da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal, em especial o Deputado Federal Marcos Rogerio, pela brilhante atuação e estratégia com que trabalhamos para a aprovação da lei “Menino Bernardo” que ficou conhecida como “Lei da Palmada”. Conseguimos, com a ajuda e a graça de Deus, tirar tudo aquilo que possibilitava que o Estado interferisse na criação dos pais em relação a seus filhos, também não permitindo a proibição da famosa “Palmadinha” para a correção dos filhos. Um trabalho estrategicamente bem feito sem despertar e não deixar que nossos adversários políticos percebessem a nossa vitória, já realizada antes da Presidente Dilma assinar sancionando esta lei. Mais uma grande vitória da bancada Evangélica na Câmara Federal, dada pelo nosso bom Deus.
Deputado Federal Paulo Freire
Presidente da FPE
Eu realmente não compreendo como uma derrota pode ser vista como “vitória.” Anos atrás, o próprio senador Magno Malta classificou a Lei da Palmada como “agressão à família brasileira.” E agora Freire acha que não é nada disso? E numa entrevista a este blog no ano passado, o Dep. Marcos Rogério declarou: “Eu espero que a lei não seja aprovada. Mas, caso aconteça, muitos pais serão levados ao Conselho Tutelar e ao Juizado de menores por corrigir seus filhos.” E agora Freire diz que o Dep. Marcos o ajudou? O que foi que aconteceu com a cabeça desse pastor? Se ele disse que supostamente muitos elementos nocivos foram removidos da Lei da Palmada, por que Xuxa está celebrando? Por que Xuxa se sentiu no direito de chamar de “violência” a orientação bíblica sobre disciplina de crianças?

O que a Bíblia diz sobre disciplina física de crianças e violência

Vejamos o que a Bíblia diz do que Xuxa chama de “violência”:
“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)
“Quem se recusa a surrar seu filho o odeia, mas quem ama seu filho o disciplina desde cedo”. (Provérbios 13:24 GW)
“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)
“Os açoites que ferem, purificam o mal; E as feridas alcançam o mais íntimo do corpo.” (Provérbios 20:30 TB)
“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)
“Os golpes e os ferimentos eliminam o mal; os açoites limpam as profundezas do ser”. (Provérbios 20:30 NVI)
“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15 NTLH)
“A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.” (Provérbios 22:15 RC)
“A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”. (Provérbios 22:15 NVI)
“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15 CEV)
“A crianças por natureza fazem coisas tolas e indiscretas, mas uma boa surra as ensinará como se comportar”. (Provérbios 22:15 GNB)
“Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14 RC)
“Não evite disciplinar a criança; se você a bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)
“Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno”. (Provérbios 23:13-14 RA)
“Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14 NTLH)
“Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura”. (Provérbios 23:13-14 NVI)
“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15 NTLH)
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RC)
“Uma surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15 GW)
Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apoia o excesso e a violência:
“Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas”. (Provérbios 19:18 NTLH)
“Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma”. (Provérbios 19:18 RC)
“Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. (Provérbios 19:18 RA)
“Corrija seus filhos antes que seja tarde demais; se você não castigá-los, você os está destruindo”. (Provérbios 19:18 CEV)
“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18 MSG)

O que o Novo Testamento diz sobre disciplina de filhos

Para quem concorda com Xuxa e acha que essas orientações não têm mais validade alguma porque Deus as deu no Antigo Testamento, o Novo Testamento traz uma confirmação da dolorosidade da disciplina física:
“Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: ‘Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho’. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” (Hebreus 12:5-11 NVI)

O que a psicologia cristã diz sobre disciplina física de filhos

Para os que acham, inclusive entre cristãos, que tudo o que não tiver o embasamento da psicologia não tem validade alguma, inclusive a Bíblia, para esses corações mais inseguros há o livro “Ouse Disciplinar,” publicado anos atrás pela Editora Vida. O autor, o Dr. James Dobson, é um famoso psicólogo evangélico que apoia esses versículos e o sábio uso da disciplina com a vara.
No artigo “Dr. James Dobson responde a uma pergunta sobre disciplina de crianças,” o psicólogo evangélico diz:
O castigo físico, quando utilizado de forma amorosa e adequada, é benéfico para uma criança porque está em harmonia com a própria natureza. Considere o propósito de dores menores na vida de uma criança e como ela aprender com a dor. Suponha que o Pedrinho, de dois anos, puxe uma toalha de mesa, de modo que o vaso de rosas, que está na mesa, o atinja bem na cabeça. Com essa dor, ele aprende que é perigoso puxar a toalha da mesa, a menos que ele saiba o que está em cima dela. Quando ele toca num forno quente, ele rapidamente aprende que o calor tem de ser respeitado. Se ele chegar a viver cem anos, ele nunca mais tentará tocar num forno. Ele aprende a mesma lição quando puxa o rabo do cachorro e prontamente leva uma mordida na mão, ou quando sai do assento de bebê quando a mãe não está observando e acaba descobrindo tudo sobre a lei da gravidade.
Durante os anos de infância, ele tipicamente acumula galos, machucados, arranhões e queimaduras menores, cada um lhe ensinando acerca dos limites da vida. Essas experiências o tornam uma pessoa violenta? Não! A dor associada a esses eventos o ensina a evitar cometer os mesmos erros de novo. Deus criou esse mecanismo como valioso instrumento de instrução.
Há também os estudos do Dr. Den A. Trumbull sobre disciplina física de crianças. Num artigo estupendo, intitulado “Pesquisa contesta críticos da disciplina física de crianças,” ele desmonta os questionamentos de indivíduos como Xuxa.
Entretanto, na visão de Xuxa, Deus é tão bom e amoroso que a justiça vai para o ralo: no paraíso dela, não há espaço nenhum para inferno. Não há espaço para a dor do aprendizado. Todo mundo vai bonitinho para o céu.
Seja como for, fica agora a Lei da Xuxa e a Lei de Deus. Pior: fica agora a opinião de Paulo Freire, que diz que a Lei da Palmada vai permitir algum tipo de palmadinha. E fica a informação de Xuxa: toda palmadinha está proibida.

Conselhos Tutelares em plena atividade muito antes da Lei da Palmada

O fato é que mesmo sem essa lei, os conselhos tutelares já estão trabalhando há muito tempo nessa direção. Em 2008, conversei com um pastor de Teresópolis, RJ, que me contou que, ao disciplinar fisicamente o filho, ganhou a resposta do menino: “Se você me bater, ligo para o Conselho Tutelar. Na escola, fomos orientados a denunciar se nossos pais nos batessem.”
O pai, com sabedoria, respondeu: “Pode chamar. Eles virão, nos prenderão e vão mandar você para um orfanato. Depois, quem lhe dará tudo o que você quer e precisa?” O menino nunca mais repetiu a ameaça.
Em 2008, em Campina Grande, PB, um dos pastores palestrantes da VINACC me contou como seu filho pequeno também o ameaçou na hora de levar um merecido castigo. Nesse caso, o menino também revelou para o pai que aprendeu na escola como delatar os pais.
Nessa época, uma das maiores líderes católicas pró-vida do Rio de Janeiro desabafou para mim como teve de renunciar ao seu emprego de professora de escola pública, por não aguentar mais ver agentes do Conselho Tutelar vindo à escola para ensinar as crianças que elas poderiam fazer o que quisessem, tanto em casa quanto na escola. As aulas incluíam instruções de como denunciar os pais.