sexta-feira, 26 de agosto de 2011

REFLEXÃO


quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Santidade (um estudo básico)


Agostinho, em suas Confissões, disse: “Tu nos fizeste para ti mesmo, e nossos corações ficam desassossegados enquanto não descansam em ti”.

J.C. Ryle definu a santidade assim: “A santificação não consiste na casual realização de ações corretas. Antes, é a operação habitual de um novo princípio celestial que atua no íntimo, influenciando toda a conduta diária de uma pessoa, tanto nas grandes quanto nas pequenas coisas. A sua sede é o coração, e, tal como o coração físico, exerce influência regular sobre cada aspecto do caráter de uma pessoa”.

O próprio nome Espírito “Santo”, já é, em si mesmo, um indicativo do seu caráter.
Eclesiastes 3. 5 é o texto que nos convida a uma reflexão: “tempo de espalhar pedras...” Em que tempo estamos: o tempo do altar, ou das pedras espalhadas?

Pense sobre essa questão tão séria: o que é ser santo?

1. Ser santo é andar em “novidade de vida” (Rm. 6.4)

O Espírito Santo, em nós, produz vida nova. Ele realiza o milagre da vida com conteúdo. Dallas Willard disse que ser cristão não é esperar para morrer e ir para o céu, mas sim, ir para o céu antes de morrer (Gl. 2.20: “Não vivo mais eu...”)
Para viver em novidade de vida é preciso romper com a velha vida de pecado.

2. Ser santo é alimentar-se das verdades divinas (Jo. 4.34)

Oração: todos os grandes avivamentos da história da igreja começaram quando a igreja orava, e só pararam quando a igreja deixou de orar.
Meditação na Palavra: Tudo sobre Deus já está na Palavra. John Stott disse que “a Bíblia é o retrato que o Pai fez do Filho, colorido pelo Espírito Santo”.
Testemunho pessoal: Para nós bastam quatro evangelhos, mas para o mundo são cinco: Mateus, Marcos, Lucas, João e você!

3. Ser santo é amar a presença de Deus (Sl. 84.10)

Uma frase da antiguidade diz que “Deus só se manifesta onde sua presença é desejada”.
A santidade passa necessariamente pela conversão das vontades. É sacrificar no altar de Deus todos os meus sonhos. E isso dói.
É preciso ter coragem de se entregar totalmente a Deus: (At. 20.24)

Seja santo por uma razão forte, mas simples: porque Deus é santo!
Até mais...
Alan Brizotti

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Assista a este tremendo ensino ministrado por Helena Tannure. Recomende para todas as irmãs que você conhece.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CAMPOS DE REFUGIADOS AFRICANOS






Quantos Países existem no total na África?
53 paises, são eles:


• Argélia
• Angola • Angola
• Benin • Benin
• Botswana • Botsuana
• Burkina Faso • Burkina Faso
• Burundi • Burundi
• Cameroon • Camarões
• Cape Verde • Cabo Verde
• Central African Republic • Central Africano República
• Chad • Chade
• Comoros • Comoros
• Congo, Democratic Republic of the • Congo, República Democrática do
• Congo, Republic of the • Congo, República do
• Cote d'Ivoire • Cote d'Ivoire
• Djibouti • Djibuti
• Egypt • Egito
• Equatorial Guinea • Guiné Equatorial
• Eritrea • Eritréia
• Ethiopia • Etiópia
• Gabon • Gabão
• Gambia, The • Gâmbia, O
• Ghana • Gana
• Guinea • Guiné
• Guinea-Bissau • Guiné-Bissau
• Kenya • Quênia
• Lesotho • Lesoto
• Liberia • Libéria
• Libya • Líbia
• Madagascar • Madagascar
• Malawi • Malauí
• Mali • Mali
• Mauritania • Mauritânia
• Mauritius • Maurício
• Morocco • Marrocos
• Mozambique • Moçambique
• Namibia • Namíbia
• Niger • Níger
• Nigeria • Nigéria
• Rwanda • Ruanda
• Sao Tome and Principe • São Tomé e Príncipe
• Senegal • Senegal
• Seychelles • Seicheles
• Sierra Leone • Serra Leoa
• Somalia • Somália
• South Africa • África do Sul
• Sudan • Sudão
• Swaziland • Suazilândia
• Tanzania • Tanzânia
• Togo • Togo
• Tunisia • Tunísia
• Uganda • Uganda
• Western Sahara • Saara Ocidental
• Zambia • Zâmbia
• Zimbabwe 

Na África, maior campo de refugiados do mundo sofre com superlotação, falta de comida e água

 Construído há 20 anos para abrigar 90 mil pessoas vindas da guerra civil da Somália, os acampamentos de Dadaab, no Quênia, são considerados o maior campo de refugiados do mundo, abrigando hoje mais de 350 mil somalis. De acordo com uma previsão do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), até o final deste ano Dadaab será a residência de 450 mil pessoas, o equivalente à duas vezes a população de Genebra. Nos primeiros quatro meses do ano, foram mais de 41 mil novas chegadas.
Além de conflitos internos, a Somália e outros países da África Oriental, como Etiópia e o próprio Quênia, passam pela pior seca dos últimos 60 anos. Nesta terça-feira, a ONU chamou a atenção para a crise humanitária na região, onde a temporada sem chuvas atinge cerca de 11 milhões de pessoas, e fez um apela a comunicada internacional.
- O custo humano desta crise é catastrófico. Nós não podemos nos dar o luxo de esperar - disse o secretário-geral da ONU, Ban ki-moon - Nós admitimos que temos que fazer de tudo para evitar que essa crise se aprofunde.
Um relatório divulgado em maio deste ano pelo Médicos Sem Fronteiras mostra como a realidade dos campos de Dadaab - composto por três acampamentos Dagahaley, Hagadera e Ifo, onde 9% das crianças chegam desnutridas e 60% das famílias vem com pelo menos um familiar doente.
Para receber a porção de comida - três quilos por quinzena, as famílias devem esperar, em média, 12 dias. Os utensílios de cozinhas e roupa de cama demoram mais de um mês. Durante este período, os recém-chegados precisam se virar em temperaturas médias de 50 graus, buscando alimentos no deserto e fugindo de animais selvagens, principalmente de ataques de hienas, frequentes na região.
- Cheguei com seis parentes. Temos um pedaço de terra na área dos recém-chegados, mas não temos nada para construir um abrigo. Não temos plástico, nem tendas. Temos apenas os nossos cartões deregistros, mas ainda esperamos por nossa porção de comida. É muito perigoso aqui. Temos medo que animais selvagens comam nossas crianças durante a noite - contou Fatima a funcionários do Médicos Sem Fronteiras, 15 dias após chegar ao Quênia, fugida de Mogadishu, na Somália.
Como os acampamentos estão lotados, recém-chegados devem esperar do lado de fora dos camposou procurar abrigo em casa de parentes, como é o caso de Hassan, de 39 anos, que, ao lado da mulher e cinco filhos, divide tenda com a irmã outros oito parentes. Segundo o Médicos Sem Fronteiras, cerca de 25 mil pessoas vivem do lado de fora dos acampamentos.
A ONU tinha um projeto de abrir um novo campo de refugiado no local, uma extensão do complexo de Ifo, com mais instalações, que serviriam para acomodar 40 mil pessoas, mas a obra foi suspensa em janeiro deste, depois de muitas negociações com autoridades quenianas. Até o momento, não há sinais de avanço nas conversas com o governo.
Há 20 anos, a Somália não tem um governo central e milícias islâmicas al-Shabbab impediram a entrada de ajuda humanitária nos locais dominados por ele. Segundo os extremistas, a ajuda encorajaria a independência. Desde o ano passado, a agência de alimentos da ONU desistiu de ajudar somalis, com medo de colocar seus funcionários em risco diante de "condições de trabalhos inaceitáveis".

NOTICIAS COPIADAS DA INTERNET. 

Temos duas coisas a dizer:
Primeira coisa, devemos agradecer a Deus por ter nascido no Brasil, temos tanta fartura de tudo aqui nesse pais. Agradeça a Deus, e ore pelo Brasil incessantemente!
Segunda coisa, nós podemos fazer alguma coisa em favor desses desafortunados, por meio de instituições missionárias internacionais. Como por exemplo, você pode receber uma orientação na sua igreja, seu pastor vai te ajudar a encontrar uma agencia missionária que trabalha na África. Deus te abençoe. Pense nisso!


Prs Darci e Mirian Francisco    



domingo, 21 de agosto de 2011


As 5 expressões evangélicas mais sem sentido usadas nas Igrejas




5 – EXORTAR


Essa expressão é usada de modo equivocado em 100% das Igrejas. Segundo qualquer dicionário, exortar significa “animar, incentivar, estimular”. Logo, exortar o irmão que está em pecado na verdade não significa repreende-lo. Quem está vivendo no erro não precisa de um incentivo, mas de um auxílio.


4 – LEVITA


Essa morreu no Antigo Testamento. Os Levitas eram descendentes da Tribo de Levi, e eram encarregados de TODO O SERVIÇO no Templo. Mas Levita tem sido usado como sinônimo de músico. Besteira pura! Pra começar a música no serviço levítico era a menor das tarefas. A faxina, organização e carregar peso nas costas, isso sim era a parte mais importante do trabalho. Levando em conta que não somos judeus, não somos descendentes daquela tribo e também lembrando que o Templo não existe mais, então estamos dispensados do serviço levítico. Músico é músico. Ponto.

3 – PROFETA


Segundo a bíblia, profeta é aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Simples assim. Porém tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho. Heresia pura! Considerando que TODA A REVELAÇÃO está em Cristo Jesus e que o conhecimento acerca desta revelação está contida nas escrituras, um profeta legítimo não deve adivinhar nada, mas proclamar de maneira compreensível as coisas que estão contidas na palavra de Deus. Por isso Paulo afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. E se você ainda paga pau pra adivinhos, lembre-se que ADIVINHAÇÃO é pecado.

2 – UNÇÃO


Como dizem por aí, UNS SÃO, outros NÃO SÃO. Agora falando sério… a expressão unção virou clichê na boca de crente. É unção disso, unção daquilo… tudo sempre buscando atender ao interesse economico; ou garantindo o controle das massas sob o pretexto de que UNÇÃO É PODER. Pra começar no Novo Testamento a palavra unção só é usada no sentido de afirmar que Cristo está em nós. Logo, ter unção é ter Cristo. Em todos os outros contextos, há ensinos explícitos sobre o ato de “ungir” pessoas, que seria orar com óleo, pedindo a Deus por curas específicas. Há algum poder neste óleo? Não mesmo. Mas é bom lembrar que no contexto bíblico, óleo também era considerado remédio para muitas doenças.

1 – ATO PROFÉTICO


Essa é a campeã da lista de heresias. Se sua igreja usa essa expressão, então a teologia por aí tem sido profundamente contaminada com valores neopentecostais. Pra começar não existe a expressão “ato profético” na Bíblia. Essa expressão surgiu na verdade como uma tentativa de disfarçar o conceito de podemos fazer coisas que “movem a mão de Deus” na direção de nossos desejos. Ou seja, heresia pura.

Meu conselho é… cuidado com as expressões.


Por que as mínimas coisas podem revelar grandes besteiras.


Vão com Deus!

Ops! Como alguém poderia ir “sem Deus”, se Deus é onipresente e está em todos lugares mesmo antes de eu pensar em me mover?






Fonte: Ariovaldo Jr. (o outro)(?!?!)



quinta-feira, 18 de agosto de 2011


VOCÊ INVADIRIA UMA CASA?


Uma certa mulher pecadora soube que o Senhor Jesus estaria á mesa na casa de Simão, quando sem exitar levou a sua melhor oferta para derramar diante dele, "e estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsamo."

Você invadiria uma casa para estar onde não havia sido convidado
 a fim de oferecer ali todo o seu amor?

Para isso é necessário fé e muita fé! A fé sabe aproveitar as oportunidades  e não teme as circunstâncias. Temos como exemplo a atitude dessa mulher que através de sua fé teve a sua ação reconhecida por Deus. Ela não temeu a indiferença dos religiosos, o preconceito por conta de sua vida, as dificuldades, mas ela foi com a sua melhor oferta no vaso de alabastro (vaso de fina mármore de grande valor) levar a o seu perfume (o mais caro) e derramar aos pés do único que poderia salvar-lhe.

Quantos são como Simão que convidou o Senhor Jesus para estar em sua casa, mas ainda não foram capazes de entregarem-se como aquela mulher?

"E, voltando-se para a mulher, disse a Simão:
Vês tu esta mulher?
Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés;
mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou.
Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo ungiu-me os pés.
Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos;
porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama."

Cabe a cada um de nós decidir o que queremos ser e saber que toda a conquista tem seu preço. Como a mulher pecadora que se esvaziou de si mesma e foi em busca da salvação para a sua vida, igualmente os que desejam a vida que há em Deus, a paz, tem que se entregarem totalmente.

Jesus, porém, disse à mulher:
 A tua fé te salvou; vai-te em paz.



Isis Regina

quarta-feira, 17 de agosto de 2011




O Casamento do Coelho com a Galinha






O Casamento do Coelho com a Galinha
http://www.devoltaapalavra.com.br/default.asp

Bispo Alexandre Rodrigues

A edificação da Grande Babilônia está em fase de acabamento. Desde o lançamento de seus alicerces há, aproximadamente, quatro mil anos, muitos foram os esforços de satanás e de seus ministros para levar a cabo sua edificação.

Como o próprio nome exprime, “Babilônia” significa “Confusão provocada por mistura” (J. Strongs). Esse é o princípio do inimigo de Deus, princípio esse utilizado desde séculos, com o fim de corromper a verdade divina, gerando sofismas, e afastando os homens da verdadeira sabedoria, oculta em Cristo, o qual é a universalidade e centralidade do propósito eterno de Deus o Pai (Cl 2:3 cf. Ef 1:9-10).

Trata-se, em realidade, de um espírito que conclama os homens a uma unificação universal, de crenças e práticas amalgamadas engenhosamente, produzindo a mistura da corrupção: o santo e o profano, o divino e o pagão, conforme profetizou Jesus Cristo em Seu evangelho: “... O reino dos céus é semelhante ao fermento que UMA MULHER tomou e ESCONDEU em três medidas de farinha, ATÉ FICAR TUDO LEVEDADO” (Mt 13:33 cf. Ap 2:20; 17:1-5).

Com a conversão da Igreja Cristã a Roma, casamento esse que lhe legou o sobrenome “romana”, diga-se de passagem, cumpriu-se a parábola profética sobre o joio, a qual nos afirma dizendo que os filhos do maligno (joio) foi semeado no meio dos filhos do reino (trigo) - Mt 13:24-30 cf. 13:36-43. Essa união ilícita resultou no cumprimento da 3ª parábola, da série de sete, em Mateus 13. A igreja cristã cuja natureza é a de uma hortaliça, transformou-se numa grande árvore (Mt 13:31:32). Isto é, o pequeno rebanho de Jesus Cristo (Lc 12:32), depois de se casar com Roma, “apareceu na história” (lit.) como um grande e poderoso sistema, político-religioso, o qual se tornou morada de aves, isto é, de demônios (Mt 13:32 cf. 13:4 e 19). Não é sem razão que, o referido período da história da igreja é apontado, profeticamente, pelas características da Igreja em Pérgamo (Ap 2:12-17), cujo significado é “casamento” e “torre fortificada”. Esse é um indicativo profético de que o casamento da igreja com Roma, o amalgamar do estado com a igreja, resultaria no surgimento de uma alta e fortificada torre, conhecida historicamente como CRISTINIANISMO.

Esse casamento não aconteceu na superfície de um tratado. Antes, muito mais do que isso, houve a copulação entre o paganismo e a igreja, de modo a conceber uma nova ideologia cujo corpo tem a aparência de cristão, mas o espírito é, intrinsecamente, pagão (Ap 13:11 cf. Mt 7:15). Essas novas concepções de crenças e práticas são filhas do adultério espiritual, e são chamadas, biblicamente, de “as coisas profundas de satanás” (Ap 2:24), razão pela qual, a mulher prostituta, a Grande Babilônia, trás em sua face dissimulada, o nome MISTÉRIO (Ap 17:5; 17:7). Esses mistérios são, em essência, as crenças pagãs vestidas com uma roupagem cristã. De sorte que, muitas das doutrinas do cristianismo guardam, no seu âmago, uma mensagem latente vinculada à idolatria e à fornicação. Esse é o caso da chamada Páscoa Cristã.

Ora, que relação existe entre a chamada Páscoa e o paganismo? O que a conhecida Páscoa representa, nos dias de hoje, para a maioria da população mundial? O que, de fato, vem a ser a Páscoa de Acordo com a Palavra de Deus? Bem, para responder a essas perguntas, precisamos observá-la (a páscoa) sob três prismas diferentes: a páscoa pagã, a páscoa comercial e a páscoa bíblica.

A Páscoa Pagã

Ao se fazer uma leitura da história, uma leitura diacrônica da mesma, percebe-se, sem grandes esforços, a presença de crenças e cultos religiosos, universalmente conhecidos e praticados, à deusa da fertilidade: Eostre. Essa é a mesma deusa Ishtar. “Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line).

A adoração a esse ídolo era, na maioria das vezes, associada à passagem do inverno para a primavera, período no qual a “vida renasce”, um indicativo do principal atributo da deusa Eostre: a fertilidade. Nesse festival, “eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line). Eis aqui os dois principais símbolos da páscoa pagã: o ovo e o coelho.

O ovo é visto, pela cosmogonia antiga, como a origem do mundo. Essa é uma concepção pagã a respeito da vida. Por essa razão, o ovo está associado à deusa da fertilidade. Por isso “o hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã! Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line).

O coelho, por sua vez, “apesar de ser um mamífero e por conseguinte não botar ovos, assumiu o papel de produtor e entregador dos ovos de Páscoa. Isso devido à notória capacidade de reprodução desses animais que se tornaram símbolo da fertilidade” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line). Como tal, sendo, sobretudo, um animal imundo, segundo a lista de animais imundos de Lv 11, o coelho representa a propagação rápida e em grande escala da natureza pecaminosa na terra.

Todavia, com a conversão da igreja a Roma, essa prática da páscoa pagã foi agregada aos ritos e cultos “cristãos”, vestida, obviamente, com uma roupagem cristã, para ocultar a verdadeira essência profana. Essa mistura da verdade com o engano chama-se sofisma.

Com a justificativa de se comemorar a ressurreição de Cristo, adotou-se o ovo, conhecido popularmente como ovo de páscoa, como símbolo da vida, a vida de ressurreição de Cristo. Assim, conseguiu-se confluir o santo e o profano e misturá-los, formando assim uma grande massa levedada.

“A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325... Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril... A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado... Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia,[mas não é] ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo. ” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line). Todavia, prevaleceu a força do paganismo, vinculando a páscoa aos festivais da primavera, praticados em homenagem e culto à deusa da fertilidade. “A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis” (Wikipédia, a enciclopédia livre – On-line) .

Como seres humanos que somos, seres pensantes, devemos ser críticos e questionarmos: como pode um coelho, sendo esse um mamífero, botar ovos? A mentira descabida que, não raras vezes ensinamos às nossas crianças, só as levam à seguinte conclusão: deve ser o resultado do casamento do coelho com a galinha. O que eles não entendem, todavia, é que tal aberração é o resultado de um outro casamento, tão incestuoso quanto o primeiro, e tão contrário aos princípios divinos quanto aquele: o casamento ilícito e abominável da Igreja com o paganismo. Esse casamento resultou em um número assustador de anomalias, vistas e aceitas como NORMAIS, pelo povo enganado de Deus.

Mas alguém dirá: “Tudo isso é irrelevante. Deixemos de lado essas coisas ‘sem importância’ e saiamos a pregar o evangelho”. Ora, Não devemos ser superficiais e irresponsáveis em nosso tratamento para com a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus nos serve para apontar o caminho seguro (Sl 119:105) e nos garantir que não seremos seduzidos por doutrinas de homens (Mt 15:9) ou doutrinas de demônios (I Tm 4:1-2).

O Deus da Escritura Sagrada abomina a mistura. Em Lv 22, o Senhor adverte aos filhos de Israel a esse respeito, dizendo: “Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que não degenere o fruto da semente que semeaste e a messe da vinha. Não lavrarás com junta de boi e jumento. Não te vestirás de estofos de lã e linho juntamente”. “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas...” (Hb 10:1), o Senhor Deus ensinou o Seu povo daquele tempo com tais figuras; para nós, todavia, prevalece a realidade, a essência do princípio divino, aplicável ao homem em toda e qualquer época; isto é, o princípio da separação de elementos estranhos, do santo e do profano, das coisas pertencentes a Deus e das coisas próprias da iniqüidade.

Por essa razão, em outro lugar, disse: “Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, será esta a que vos cairá em herança: a terra de Canaã, segundo os seus limites” (Nm 34:2). Aqui se encontra o princípio da separação, isto é, dos limites que separam a nação santa de Israel das demais nações. Pois, “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios... Porque os costumes dos povos são vaidade” (Jr 10:2-3).

Os muros em torno de Jerusalém possuíam uma conotação espiritual. Significavam separação. Não é sem razão que, quando por ocasião da restauração de Jerusalém, os samaritanos não puderam se unir a Israel na reconstrução do templo. E por que não puderam? Porque os samaritanos eram judeus que haviam se misturado, mediante casamentos, com outras nações, maculando, assim, a pureza da raça santa, eleita, separada (2Rs 17:24-29). Pois o próprio Deus assim o havia instruído, dizendo: “Quando o SENHOR, teu Deus, te introduzir na terra a qual passas a possuir, e tiver lançado muitas nações de diante de ti..., não farás com elas aliança... nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses...” (Dt 7:1-4).

Assim, os samaritanos, representados nas figuras de Sambalate, Tobias e Gersém, tendo-se tornado inimigos de Israel se opuseram à reconstrução dos muros de Jerusalém; pois, ao quererem ser aceitos no meio do povo, queriam acabar com o princípio da separação (santificação), introduzindo, assim, elementos estranhos (filhos de natureza mista) no seio do povo separado de Deus.

Esse mesmo princípio de separação (santificação) é-nos, semelhantemente, apresentado no Novo Testamento: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto QUE SOCIEDADE PODE HAVER entre a justiça e a iniqüidade? Ou QUE COMUNHÃO, da luz com as trevas? QUE HARMONIA, entre Cristo e o Maligno? Ou QUE UNIÃO, do crente com o incrédulo? QUE LIGAÇÃO há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, RETIRAI-VOS do meio deles, SEPARAI-VOS, diz o Senhor; NÃO TOQUEIS em coisas impuras; e eu vos receberei” (2Co 6:16-17).

Esse é um princípio ordinário estabelecido desde o início do mundo e que nos alcança, ainda, nos dias de hoje. Pois, assim como Deus, ao criar a natureza, ordenou a cada ser criado que reproduzisse segundo a sua própria espécie, não aceitando o incesto, do mesmo modo, ordenou Deus aos Seus filhos, dizendo: “... sede santos porque eu sou santo” (I Pe 1:16).

Portanto a páscoa religiosa praticada em Nome de Cristo é impura, pois nela se associam elementos pagãos e cristãos, cuja ideologia é, semelhantemente, uma amálgama de crenças divinas e crendices pertence aos ídolos.

A Páscoa Comercial

O segundo prisma pelo qual devemos olhar a páscoa é pelo viés do consumismo.

Os homens dos dias atuais, muito mais do que em outras épocas passadas, vivem de tal maneira automatizados, que são insensíveis a tudo que acontece em sua volta. Não perguntam o por quê das coisas, apenas aceitam as tradições como se fossem verdades, não sabendo as origens nem o que elas representam. Tais homens são, na verdade, robotizados e controlados pelo Cosmo, pelo príncipe da potestade do ar, pelo espírito que atua nos filhos da desobediência (Ef 2:2). Satanás, o príncipe deste século, estabelece o curso deste mundo, isto é, dita o modo como os homens devem viver, e esses, simplesmente, seguem, como gado marcado, não conseguindo, sequer, distinguir a mão direita da esquerda.

Com o fim do feudalismo, uma nova era começou: a era do capitalismo, da industria, do consumismo. Nesta era, os homens são programados para viverem em função do dinheiro, não somente para a satisfação de suas necessidades, mas para o status do ter, do possuir. Como bactérias oportunistas, surgem, então, do outro lado, as grandes multinacionais, industrias dos mais variados gêneros, oferecendo ao homem o que ele precisa e o que não precisa. Assim, vivemos hoje uma grande maratona, uma corrida pela posse das coisas.

Essa é antes de tudo uma questão espiritual. Não podemos nos esquecer do que disse o apóstolo Paulo aos Efésios: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, CONTRA OS DOMINADORES DESTE MUNDO tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (6:12). Essa é a razão, o porquê, há um gozo no possuir as coisas, não tanto pela sua utilidade, mas pelo prazer de poder dizer: eu possuo.

A prova disso, não é teórica, mas empírica, pois em um mundo onde milhares de pessoas passam fome, conseguimos, mesmo tendo consciência disso, trabalhar, ganhar muito dinheiro, colocar a família em risco, em troca do supérfluo, daquilo que não constitui necessidades vitais. Enquanto uns possuem o que não precisam, outros sofrem a falta daquilo que é necessário à sobrevivência humana.

É a corrida do capitalismo. Uns ganham medalhas de ouro; outros de prata; e ainda outros, de bronze. Todavia, há os que nada ganham. Há os que, nem ao menos, lhes são dada a oportunidade de correr, de competir, de lutar. Enquanto isso, nas chamadas festas cristãs, (natal, páscoa, etc), o que o mundo está fazendo? Consumindo. Engordando. Esbanjando. Desperdiçando.

Ora, o que representa a páscoa para os milhares de pessoas que a comemoram? Quem ao comprar ovos de chocolate lembra-se da Bíblia, da redenção de Cristo na cruz do Calvário? Quem são os propagadores da Páscoa? São os evangelistas? São os apóstolos? São os pastores e mestres? Não, é certo que não.

São as industrias os principais propagadores da páscoa. E por que? Porque é uma data comercial, consumista, sem nenhuma relação ou lembrança com o espiritual. Constitui em mera festa secular, período do ano, no qual, as pessoas estão voltadas para si mesmas, buscando a satisfação dos desejos carnais, encontrados em produtos estimulantes (chocolate). Enfim.

É certo que muitos dirão que não é bem assim, e que há o aspecto espiritual envolvido nesse particular. Todavia, nada sabem o que, de fato, diz a Escritura Sagrada a esse respeito; pois se soubessem, não associariam o que há de mais belo na história do universo (a verdadeira páscoa), a algo tão banal como ovos de chocolate trazidos por coelhos de orelhas grandes, de olhos vermelhos e de pêlos branquinhos.

A Páscoa Bíblica

A Páscoa Bíblica tem as suas raízes ligadas à história do povo de Israel, registrada em Êxodo 12.

Por aquele tempo, a nação israelita mantinha-se cativa sob o jugo do Egito. Por 430 anos estiveram os filhos de Israel sob a mão opressora de Faraó, até o dia em que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó tendo visto a aflição de Seu povo e ouvido o seu clamor, DESCEU, a fim de fazê-lo SUBIR, a uma terra que mana leite e mel (Ex 3:7).

Deus visitou o Egito, a fim de resgatar para Si o Seu povo. Por intermédio de Moisés, o Senhor operou inúmeros sinais como demonstração de Seu poder sobre todos os deuses do Egito. Assim, depois de derramar nove pragas sobre a terra de Faraó, disse o Senhor a Moisés:

“Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro... e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem... Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, PASSAREI por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito”(Ex 12:2-4, 6-7, 11-13).

Esta era a décima praga: a morte de todos os primogênitos. O próprio Deus visitaria o Egito naquela noite de juízo. Nenhum primogênito escaparia da morte, nem mesmo os primogênitos dos animais. Todavia, o Senhor Deus tinha uma palavra de salvação para o Seu povo: “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quanto eu vir o sangue, PASSAREI por vós, e não haverá praga destruidora...”.

Os hebreus deveriam imolar um cordeiro, um cordeiro para cada casa. Depois, uma vez imolado o animal, deveriam passar o sangue do mesmo nos umbrais das portas. E, dentro de casa, com as portas trancadas, deveriam comer o sacrifício, com os lombos cingidos, sandália nos pés e cajado na mão. Era a Páscoa do Senhor (Ex 12:11).

Enquanto isso, do lado de fora, o Eterno passeava por entre as casas do Egito. Nas casas onde NÃO HAVIA O SINAL (sangue), o Senhor entrava e feria de morte o primogênito. Nada que pudessem fazer de bom poderiam livrá-los do juízo. Nas casas, entretanto, em que HAVIA O SINAL, estampado como um estandarte, a cor vermelha do sangue do cordeiro de Deus, nessas, o Senhor não entrava; antes, pelo contrário, PASSAVA POR CIMA, e seguia adiante. Esse é o verdadeiro sentido da Páscoa do Senhor. O termo “Páscoa” significa literalmente “passar por cima”. Isto é, quando o Senhor visse o sangue como sinal na porta da casa, PASSARIA POR sobre ela, e não feriria de morte o primogênito.

Assim, o termo páscoa possui duas denotações: quando se refere ao cordeiro, fala-nos de Cristo, o qual, como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29), foi imolado por nós, tornando-se assim, o nosso cordeiro pascal (I Co 5:7). Referindo-se a nós, por outro lado, diz respeito ao nosso livramento da morte eterna, mediante o sacrifício pascal de Cristo a nosso favor, a nós os que temos o sangue de Cristo por insígnia, sinalizando sobre as nossas cabeças, nós os que cremos no Seu Nome.

De sorte que, de um modo ou de outro, o que prevalece nesse sentido, é a presença da morte e do sangue do Cordeiro, os quais são, para o Pai, o preço pago pela nossa redenção. Todos, pois, que têm o Cristo crucificado por sinal redentor, têm a certeza de que não será tocado pelo juízo do lago de fogo, isto é, pela segunda morte (Ap 20: 14).

Percebe-se agora com qual intuito satanás procura distanciar as pessoas do verdadeiro sentido da páscoa. O inimigo de Deus retirou a verdade sobre o Cordeiro santo de Deus, e introduziu o mito do coelho da páscoa. E por que fez isso? Seria, porventura, mera coincidência o fato de o coelho ser símbolo da propagação rápida da natureza pecaminosa no mundo, em contraste ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29)?

Observe em que consiste os contrates: o coelho é símbolo da natureza do pecado, visto ser um dos alistados no rol de animais imundos em Levítico 11; o cordeiro é símbolo da pureza e da santidade, visto ser por Deus escolhido para representar o Seu Filho Jesus, o ENTE SANTO gerado no ventre de Maria (Lc 1:35). O coelho é símbolo de PROPAGAÇÃO da natureza pecaminosa, ao passo que o cordeiro é símbolo do sacrifício que TIRA o pecado do mundo.

A páscoa, portanto, na qualidade de sombra e figura das coisas vindouras, encontra o seu cumprimento na morte de Cristo (I Co 5:7). Falar sobre páscoa é falar do sacrifício redentor de Cristo; é falar também da redenção que obtivemos mediante tão perfeito sacrifício.

Por que, então, a igreja romana – apóstata - vinculou a páscoa à ressurreição de Cristo, e não à Sua morte? Ora, vede. Visto que em nenhum lugar das Escrituras há o vínculo da páscoa com a ressurreição de Cristo, o interesse romano nesse sentido, é fazer associação ao paganismo, uma vez que a festa pagã da páscoa está relacionada à deusa da primavera e da fertilidade. Ambas dizem respeito ao renascimento e à vida. Assim, pois, ao falar da ressurreição, fala de renascimento e de vida, semelhantemente.

Ao contrário, todavia, a Bíblia Sagrada vincula a páscoa à morte, ao sacrifício, ao sangue, à exterminação. Pois no momento em que Deus visse o sangue estampado nos umbrais das portas, “entenderia” que ali já havia sido morto o primogênito. E de fato, esse era o significado. A Páscoa trata-se da morte substitutiva do Cordeiro em o nosso lugar, como está escrito: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Mas há algum problema nisso? Ou, que problema há em comemorarmos na páscoa a ressurreição de Cristo? Há muitos problemas. Primeiro porque quando Deus nos falou da obra de Cristo, através das festas de Israel, deu-nos a Páscoa como indicativo de Sua morte (Lv 23:4-8 cf. I Co 5:7) , e as Primícias como símbolo de Sua ressurreição (Lv 23:9-14 cf. I Co 15:20). Nessa seqüência, se colocarmos a Páscoa, a primeira festa, como ressurreição, onde estaria a morte? Primeiro tem existir a morte (Páscoa) para depois vir a ressurreição (Primícias). Em segundo lugar, precisamos nos recordar que, quando a igreja de Jesus casou-se com Roma, o método utilizado para introduzir os ídolos pagãos no seio da igreja, foi vestir as coisas pagãs (a adoração à deusa Ishtar) com uma roupagem cristã (Páscoa). Esse método visava enganar os cristãos, de modo a induzi-los à adoração de deuses falsos, em nome do Deus da Bíblia.

Este é o velho método da antiga serpente: enganar mediante o esconder o conteúdo de sua natureza perversa dentro de um invólucro inocente. Assim foi com satanás no Éden, que se aproximando de Eva, o fez oculto numa serpente (Gn 3:1). O mesmo acontece com os falsos profetas que se apresentam disfarçados de cordeiros, mas por dentro são lobos roubadores (Mt 7:15). Como aquela mulher que ESCONDEU o fermento em três medidas de fina flor de farinha (Mt 13:33). Como as imagens de escultura, cujos rostos transmitem um ar de humildade, mas por detrás se escondem demônios (I Co 10:19-20). Do mesmo modo o falso profeta, o qual tem dois chifres, parecendo cordeiro, mas ao falar, fala como Dragão (Ap 13:11). E o anticristo, o qual, ao se apresentar ao mundo, virá oculto numa roupagem de paz, mas ao se revelar, se mostrará como o iníquo, o homem da iniqüidade (Ap 6:1-2; I Ts 5:3; 2Ts 2:3-4; Ap 13:1-5). E o que dizer da Grande Babilônia, a qual é uma prostituta que traz oculto o vinho da sua prostituição em um cálice de ouro? (Ap 17:4).

Portanto, não nos deixemos enganar com a aparência de um “lindo” coelhinho branquinho, de olhos vermelhos, de pêlos branquinhos e de pulo bem leve. Pois, a esse respeito nos advertiu o apóstolo Paulo: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2Co 11:14-15).

Não poucos, entre os cristãos do nosso tempo, vivem seduzidos pelo vinho da prostituição da grande meretriz (Ap 17:4). Mas ainda hoje, o Senhor estende sobre nós a sua misericórdia e nos convida, dizendo: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos” (Ap 18:4). É a doce voz do Espírito de Cristo que clama à Sua igreja. Você tem ouvidos para o ouvir?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


"A sociedade caminha para o endeusamento dos homossexuais", diz autor do "Dia do Orgulho Hétero"

Carlos Apolinário

Não é verdade que a criação do Dia do Orgulho Hétero incentiva a homofobia. Com a aprovação da lei, meu objetivo foi debater o que é direito e o que é privilégio.


Muitos discordam do casamento gay e da adoção de crianças por homossexuais, mas lutar por isso é direito dos gays. Porém, ao manterem apenas a Parada Gay na avenida Paulista, estamos diante de um privilégio. Com privilégios desse tipo, a sociedade caminha para o endeusamento dos homossexuais.

Parece exagero, mas é disso que se trata quando a militância gay tenta aprovar no Congresso o projeto de lei nº 122, que ameaça a liberdade de imprensa. Se essa lei for aprovada, caso um jornal entreviste alguém que fale contra o casamento gay, poderá ser processado.

Os líderes do movimento gay querem colocar o homossexualismo acima do bem e do mal. E mais: se colocam como vítimas de tudo.

Dá até a impressão de que, em todas as ruas do Brasil, tem alguém querendo matar um gay. Dizem que a cada 36 horas um gay é assassinado no país apenas por ser gay.

De onde vem essa estatística? De algum órgão público? Com certeza, não. Os números apresentados não têm comprovação; por isso, desconfio de sua veracidade.

O que vem acontecendo é que, quando matam ou agridem um heterossexual, não se faz nenhuma menção sobre a sua condição sexual. Se for um gay, a própria mídia diz: mais um gay foi assassinado, independentemente dos motivos e das circunstâncias do crime.

Em fevereiro, seis jovens espancaram um homem perto da Paulista. Na mesma época e na mesma região, quatro jovens agrediram outros três. A repercussão dos casos foi diferente. O primeiro teve pouco destaque. Já a agressão aos jovens é até hoje noticiada como exemplo de intolerância. No primeiro caso, a vítima apanhou por ser nordestina.

No segundo, porque foram consideradas homossexuais. São dois pesos e duas medidas.

Quase todos os dias, ouço os representantes dos gays dizerem que são discriminados. Confesso que não tenho visto por parte da sociedade essa discriminação contra a figura humana do gay. Pelo contrário.

Vejo nas novelas e na imprensa um tratamento especial dos gays.

Na verdade, o que eles chamam de discriminação é a reprovação da sociedade contra os excessos cometidos em público. Alguns se acham no direito de se excederem em público, e ninguém pode falar nada.

É o caso de dois gays que se beijaram num restaurante de forma ostensiva: o garçom pediu moderação e, depois, 20 casais gays entraram no estabelecimento e fizeram um "beijaço" em protesto.

Isso deixa claro que os movimentos gays querem impedir qualquer manifestação contrária a seu comportamento. Podemos, democraticamente, falar mal do casamento hétero e criticar políticos, padres, pastores e igrejas, só não podemos dar opinião sobre o homossexualismo e o comportamento dos gays.

O fato é que a sociedade está acuada diante do ativismo gay. Devemos combater a homofobia, mas não podemos esquecer que tão grave quanto a homofobia é a heterofobia. Esse é o debate que levantei ao aprovar o Dia do Orgulho Hétero, pois meu objetivo foi protestar contra privilégios e excessos praticados pelos gays.

Sempre respeitarei a figura humana do gay, pois, como cristão, respeito o livre-arbítrio. Mas a sociedade precisa acordar, e não pode aceitar calada que, sob pretexto de buscar direitos, seja criada uma classe especial de pessoas, os intocáveis que hasteiam a bandeira gay e que quebram o mastro da bandeira da democracia.


Carlos Apolinario é vereador em São Paulo pelo DEM e autor da lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual.

domingo, 14 de agosto de 2011

FELIZ DIA DOS PAIS!

PAI, herói, valente, destemido, guerreiro,
A nossa segurança, apoiador, acolhedor,
INVENCÍVEL, o mais forte, sem limites...

Nosso pai, nossa vida, nosso tudo!


Homenagem aos Pais!



Prs Darci e Mirian Francisco

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante

Jonathan Leeman
1 – É bíblico. Jesus estabeleceu a igreja local, e todos os apóstolos realizaram seu ministério por meio dela. A vida cristã no Novo Testamento é uma vida de igreja. Hoje os cristãos devem esperar e desejar o mesmo.
2 – A igreja é seus membros. No Novo Testamento, ser uma “igreja” é ser um de seus membros (leia Atos dos Apóstolos). E você quer ser parte da igreja porque foi ela que Jesus veio buscar e reconciliar consigo mesmo.
3 – Ser membro da igreja é um pré-requisito para a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor é uma refeição para a igreja reunida, ou seja, para os membros (veja 1 Co 11.20, 33). E você quer participar da Ceia do Senhor. O ser membro de igreja é a “camisa” que torna o time da igreja visível ao mundo.
4 – É a maneira de representar oficialmente a Cristo. Ser membro de igreja é a afirmação da igreja a respeito do fato de que você é um cidadão do reino de Cristo e, por isso, um representante autorizado de Jesus diante das nações. E você quer ser um representante oficial de Jesus. Intimamente relacionado a isto…
5 – É a maneira como o crente declara sua mais elevada lealdade. O fato de que você pertence ao time que se torna visível quando você veste a “camisa” é um testemunho público de que sua mais elevada lealdade pertence a Jesus. Provações e perseguição podem surgir, mas suas únicas palavras são: “Pertenço a Jesus”.
6 – É a maneira de incorporar e experimentar figuras bíblicas. É na estrutura de prestação de contas da igreja local que os cristãos vivenciam ou incorporam o que significa ser o “corpo de Cristo” , o “templo do Espírito”, a “família de Deus” e todas as outras metáforas bíblicas (veja 1 Co 12). E você quer experimentar a interconectividade do corpo de Cristo, a plenitude espiritual de seu templo, a segurança, a intimidade e a identidade comum da família de Deus.
7 – É a maneira de servir aos outros cristãos. Ser membro de igreja ajuda você a saber por quais cristãos, no planeta Terra, você é especificamente responsável para amar, servir, confortar e encorajar. Ser membro de igreja capacita você a cumprir suas responsabilidades bíblicas para com o corpo de Cristo (por exemplo, veja Ef 4.11-16; 25-32).
8 – É o meio de seguir os líderes cristãos. Ser membro de igreja ajuda-o a saber que líderes cristãos, no planeta Terra, você é chamado a seguir e obedecer. Também lhe permite cumprir sua responsabilidade bíblica para com eles (veja Hb 13.7, 17).
9 – Ser membro de igreja ajuda os líderes cristãos a liderar. Permite que eles saibam quais são, no planeta Terra, os cristãos pelos quais eles “hão de prestar contas” (At 20.28; 1 Pe 5.2).
10 – Ser membro de igreja capacita a disciplina eclesiástica. Dá a você o lugar prescrito biblicamente em que deve participar na obra de disciplina eclesiástica, de maneira responsável, sábia e amorosa (1 Co 5).
11 – Provê a estrutura para a vida cristã. Coloca a afirmação individual do cristão de “obedecer” e “seguir” a Jesus em um ambiente de vida real, no qual autoridade é realmente exercida sobre nós (veja Jo 14.15; 1 Jo 2.19; 4.20-21).
12 – Edifica um testemunho e convida as nações. Ser membro de igreja coloca o governo de Cristo em exibição para o mundo que nos observa (veja Mt 5.13; Jo 13.34-35; Ef 3.10; 1 Pe 2.9-12). Os próprios limites que são traçados ao redor do ser membro de igreja produz uma sociedade de pessoas que convida as nações a algo melhor.

10 Razões Para o Culto Doméstico


1. Porque nos dispõe para enfrentarmos as tarefas diárias com um coração mais alegre, torna-nos mais fortes para o trabalho, mais dedicados ao nosso dever e predispõe-nos a glorificar a Deus em tudo que fizermos. Ler Colossenses 3.17.

2. Porque nos dá força para enfrentarmos o desânimo, as decepções, as adversidades inesperadas e as frustrações com que nos deparamos. Ler Hebreus 2.18.

3. Porque nos torna mais cônscios, no decorrer do dia, da presença reconfortante do Deus que nos ajuda a vencer pensamentos impuros e outros inimigos quaisquer, que porventura vierem atacar-nos. Ler Filipenses 4.4-7.

4. Porque o culto doméstico suaviza as asperezas do relacionamento no lar e enriquece grandemente o convívio em família. Ler Efésios 6.1-9.

5. Porque esclarece os mal-entendidos e tende a aliviar as tensões que por vezes invadem o ambiente sagrado do lar. Ler Romanos 12.9-11.

6. Porque o culto doméstico ajuda a manter na fé os filhos que saem de casa, afastando-se da influência dos pais. Na maioria dos casos, é o culto doméstico que mais tarde irá determinar a salvação de filhos de lares crentes. Ler  II Timóteo 3.15-17.

7. Porque ele poderá ter influência sadia e santa sobre as pessoas que possam estar visitando a família. Ler Romanos 14.7-9.

8. Porque o culto doméstico reforça o trabalho pastoral e, além disso, estimula em muito a participação na Igreja. Ler Romanos 15.6-7.

9. Porque o culto doméstico faz de um lar exemplo e estímulo a outros lares, para que tenham a mesma vida de devoção e adoração a Deus. Ler Atos 2.46,47.

10. Porque a palavra de Deus ensina que devemos fazer o culto doméstico. Ao obedecermos a Deus, estamos dando honra àquele que é o doador de todo o bem e fonte de toda a benção. Ler Romanos 12.1,2.

Autor: Pastor Napoleão Falcão

terça-feira, 9 de agosto de 2011


O que aconteçe com quem comete suicídio?


Quando os problemas da vida apertam, quando a dificuldade do dia a dia abate mais forte, quando a luta e as provações parecem não ter fim, algumas pessoas tomam a pior decisão em suas vidas. Suicidar, eu não tenho boas notícias para você. O suicida é sem dúvida nenhuma o ser que mais sofre após a morte.

Primeiro você precisa saber que nada se perde neste universo. Ao morrer seu corpo volta para a Terra e sua mente, sua consciência, seu EU, que chamamos de espírito não desaparece. Ele continua vivo. O que da vida a seu corpo é justamente a existência de um espírito que anima a matéria.

Então tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor a vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.

A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.

No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo. Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.

Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente e mentalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência, e que ele continua vivo, pensando, sentindo, enxergando, bate um desespero e a loucura.

Muitos suicidas têm o desprazer de sentir seus corpos decompondo. Apos um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, normalmente o suicida é levado para um local referenciado em muitos livros psicografados como “Vale dos Suicidas”. Mas que do nosso ponto de vista sabemos que isso não existe, o suicida é levado direto para o Hades ou seja Inferno, mas isso já é outro ponto.

Do outro lado as pessoas com personalidade parecida se unem em determinados locais. Aqui na Terra também funciona assim. As pessoas de personalidade parecida costumam se reunir. Na Internet onde não temos limites geográficos temos grupos de pessoas que tem afinidades que se reúnem em grupos virtuais como o Orkut.

Desta forma os suicidas são atraidos para locais repletos de pessoas que também cometaram suicídio pois ali existe uma compatibilidade de pensamentos e sentimentos. Ou somente são obrigadas a ir em virtude do ato que cometeram.

Não é preciso fazer muita força para imaginar como seria um local com centenas de milhares de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor. Não é um lugar bonito, cheiroso e organizado. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno.

É partindo desse ponto que entendemos o que acontece com uma pessoa quando comete suicídio, o desespero pelos problemas terrenos e a vontade de mudar e acabar com eles, é substituído por um terrível ar de medo, angustia e desespero quando este percebe que sua alma será estraçalhada pelo diabo.

Depois do suicídio não a mais volta para quem o cometeu, não a segunda chance, não a próxima vez, é somente uma.

Então não pense que tirar a sua própria vida irá melhorar alguma coisa em você ou para os que estão ao seu lado.

Pense nisso.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

S A L M O S


Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos!
A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do SENHOR;
o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si,
onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares,
SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
Bem-aventurados os que habitam em tua casa;
louvar-te-ão continuamente.
Bem-aventurado o homem cuja força está em ti,
em cujo coração estão os caminhos aplanados.


Comer faz mal à saúde?              Geremias do Couto


O pastor Abner Ferreira publica praticamente todos os dias pela manhã, no twitter, uma enquete que debate temas contemporâneos. Na medida do possível, tenho participado. Neste sábado, 6 de agosto, o assunto foi sobre comida. Veja a pergunta: "Dizem que o cristão come bem e alguns estão acima do peso. A igreja deve tratar isso com os membros? Ou cada um sabe do que come?" Aventurei-me com algumas respostas. Acho que me saí de forma razoável.

Por considerar que pouco falamos sobre isso nos meios cristãos (leia-se "evangelicos"), fiquei empolgado. Sou daqueles que acreditam na vida cristã integral, sem dicotomia, onde tudo o que fazemos tem como finalidade primeira e última a glória de Deus. Isso inclui comida. Se você acha que estou equivocado, leia 1 Coríntios 10.31. Veja o que escrevi lá no twitter. Fiz algumas adaptações e acréscimos, mas, para mim, tudo o que está aí abaixo cai como uma luva. Espero que sirva também para você.

1. Criamos estereótipos para afirmar que isso, aquilo e mais aquilo outro são pecado. Há  igrejas que dispõem de listas até com detalhes constrangedores.

2. Com isso, tudo o que estiver fora da lista, para muitos, considera-se liberado. Não há restrição alguma.

3. Acostumamo-nos a viver sob regras e não por princípios. Queremos que alguém nos diga o que pode e o que não pode. Parece mais fácil.

4. Mas há enorme diferença entre ambos os conceitos. Regras compõem a tal lista. Só que as situações mudam de um lugar para o outro e até mesmo de uma época para outra, exigindo novas regras.

5. Princípios – o domínio próprio, por exemplo, também conhecido como temperança – vão muito além das normas. Eles nos dão elementos para aprender a tomar a decisão certa em cada circunstância, sem sermos escravos de nada.

7. O ato de comer, portanto, depende do modo como nos portamos em relação aos princípios.

8. Comer bem não é comer muito, mas comer com qualidade. É escolher os alimentos de acordo com as necessidades do nosso organismo.

9. Muitas doenças podem ser evitadas e outras controladas, se soubermos ser disciplinados quanto ao que comemos.

10. Não tenho dúvida: Deus se agrada de quem sabe cuidar bem do seu corpo para torná-lo saudável. Saber alimentar-se é um gesto de saúde e glorifica a Deus.

11. Em linhas gerais, qual princípio, entre outros, se aplica ao ato de comer? O domínio próprio, a capacidade de não ser escravo do que se come. Por outro lado, a Bíblia inclui a gula na categoria de pecado. Não é preciso explicar as razões

12. Entendo que a igreja deve, sim, tratar de comida e torná-la assunto em nossos púlpitos, não como regra, mas à luz de princípios.

13. Há muitos cristãos com doenças graves não por causa da bebida, mas por causa da comida.

14. Numa assembleia convencional hospedada pela igreja onde sou presidente de honra, um de nossos pastores, como médico, montou uma tenda para atender os convencionais com pequenos procedimentos. Muitos pastores (não é exagero) que mediram o seu nível de açúcar, estavam com a taxa acima de 200 sem que soubessem.

15. Comer com qualidade não significa gastar muito. Há muitas formas econômicas. Quero dizer que não depende de produtos caros. 

16. Recomenda-se, por exemplo, comer alimentos ricos em ômega 3 e outros graxos essenciais. O salmão, embora de custo elevado para muitos bolsos, é uma dessas fontes. Mas se você não sabe, a sardinha, à qual muitos não dão valor, além de saborosa e barata, tem as mesmas propriedades.

17. Verduras e legumes são também indispensáveis para uma dieta saudável. Quem tem quintal pode cultivá-los em pequenas hortas. O meu pai fazia isso. Comi muita couve e alface de sua pequena plantação doméstica. Até dentro de apartamento dá para cultivá-las em pequenos espaços. O problema é que somos "preguiçosos".

18. Minha sugestão é que os pastores ofereçam aos membros cursos de economia doméstica, entre outros, onde tópicos cruciais para o bom uso dos poucos recursos que às vezes dispomos, ajudam as famílias a se proverem do bom alimento com o menor custo possível. É melhor do que campanha  da vitória para emagrecer por milagre!  

19. Por último, a comida exagerada, sem controle e sem o mínimo de cuidado quanto ao que se deve ou não comer também mata!



Prs Darci e Mirian Francisco