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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
CARNAVAL: As dores da festa
Brasil país do carnaval! é assim que muitos consideram nosso país lá fora. Ainda se cultiva a imagem de nosso país como um luxurioso paraíso tropical em uma eterna folia, com pessoas sorridentes e felizes o ano inteiro pelo país.
Mas todos nós sabemos que não é bem assim. No carnaval de hoje, nem um décimo do povo participa hoje ativamente, o que não ocorria em sua época de ouro, fins do século 19 e a década de 1950. Hoje o carnaval é mais para ser visto, paga-se para ver. O Brasil tornou-se a vanguarda destes festejos popularescos de origem incerta. Provavelmente suas raízes se encontrem na antiga Grécia com festejos que honravam a colheita, passando pela Roma dos césares nas famosas saturnálias de caráter orgíaco e num festival primitivo pagão que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza. O povo da antiguidade sempre comemorava com muita alegria e folguedos os atos de comer e beber indispensáveis à existência. O entrudo português trazido para o país no início do século 18, foi a matriz para o carnaval brasileiro onde as pessoas jogavam umas nas outras ovos, farinha e água. O entrudo ocorria num período anterior à quaresma e tinha um significado ligado à liberdade. E este sentido permanece até hoje no carnaval.
A linha que seguimos, desda a antiga Grécia aos dias de hoje, sempre teve um conteúdo de pecado, sensualidade e violência. Festejos populares sempre tiveram este conteúdo, quer seja na antiguidade quer hoje. Mas o que nos parece na presente época é que tem aumentado grandemente os excessos libidinosos do ser humano. A sexualidade deformada, contrária à Deus e que promove o aviltamento do homem e da mulher, é aumentada no período carnavalesco.
Como uma festa tipicamente da carne, o carnaval é pródigo em produzir índices alarmantes de gravidez indesejada, violência e mortes. O código que rege esta festa francamente diabólica é a “carne vale” no sentido etimológico da palavra carnaval, ou seja, o que vale realmente é a soltura dos desejos baixos e libidinosos do coração humano, valendo realmente fazer tudo o que o coração carnal desejar. A prioridade nestes dias são os prazeres da carne de forma livre e irresponsável.
Uma festa da carne. Uma festa dos sentidos. E hoje com a espetacularização que a mídia proporciona, a festa adquiriu um brilho muito grande. O homem satisfaz seus apetites sem sair de casa. Tudo pelo seu prazer e bem estar.
Mas há um Deus no céu a contemplar tudo isto. A contemplar os preparativos feitos para a festa, o dinheiro gasto com tanta coisa vã e abominável aos Seus olhos. O profeta Habacuque disse: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar” (Hc 1.13a). O Senhor certamente tem um propósito em permitir tanta vanglória e tanta permissividade. O Espírito Santo creio, profundamente toca nos corações de muitos nestes dias porque muitos há que se afundam nos desvarios carnais e chegam à depressão e até ao suicídio. Mas Jesus pode e quer resgatar a todos.
Há um texto que não posso deixar de apresentar porque leva-me a uma profunda reflexão sobre o carnaval e o juízo divino. É Isaías 24.8-12: “O ressoar dos tamboris parou, o barulho do povo em festa cessou, e a alegria da harpa acabou. Já não bebem vinho ao som das canções; a bebida forte é amarga para os que a bebem. A cidade de folias está destruída; todas as casas estão fechadas, de modo que ninguém pode entrar. Gritam nas ruas por falta de vinho; toda alegria acabou; o prazer da terra se foi. A cidade ficou toda destruída, e as suas portas, arruinadas” (Almeida Séc. 21). Este texto chama a atenção exatamente porque contém elementos do carnaval, como pode se perceber nas palavras tamboris, folias e nas expressões barulho do povo em festa, prazer da terra. É isto exatamente que temos no carnaval em nosso país. Mas que um dia irá irremediavelmente terminar porque o Senhor trará juízo à terra conforme esta palavra profética.
Assim, a festa acabará em dores. Aqueles que viveram uma vida inteira entregues aos prazeres mundanos do carnaval, se não encontrarem a Jesus, sofrerão com os juízos vindouros que o Senhor trará a esta terra na grande tribulação. A festa acabará, a cidade de folias está destruída! Juízo é o que espera a todos que vivem hoje de maneira contrária aos propósitos de Deus.
Se é essa a sua situação, saiba que você não está lendo estas palavras à toa. É porque o Senhor do universo te ama.
Um dia a alegria da festa acabará e as dores virão. Enquanto há tempo, considere mudar a sua vida aos pés de Jesus. Por favor, pense nisto.
ObservatórioTeológico
Pr. Darci Francisco.
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