Israel: o maior aliado do povo palestino
Matt
Barber
Israel não é manso.
Mas é bom.
Se um caçador atira flechas contra
um grupo de leões que estão dormindo, os leões é que têm culpa se despertarem e
se defenderem?
O que dizer de um atirador quando
ele, intencionalmente, se esconde atrás das saias de sua própria mulher e
filhas, esperando — aliás, rezando — para que essas preciosas almas morram
inadvertidamente como consequência?
Alguém diria que se trata de um covarde,
um idiota e um monstro.
Tais são os homens do Hamas, do
Hezbollah e da Autoridade Palestina — todos terroristas. Eles,
propositadamente, sacrificam seus próprios cidadãos.
Existem dois culpados pelas
trágicas perdas de vidas tanto em Gaza como em Tel Aviv: o islamismo em geral e
o Hamas em particular. Não há equivalência moral nesse furioso conflito de
Gaza.
Só existe o bem e o mal.
Israel, embora não seja perfeito, é
bom. O Hamas é mau. Israel ama a vida. Hamas ama a morte.
Mas não acredite nisso pela minha
palavra. Em 2008, Fathi Hamad, líder político do Hamas, dirigindo-se ao povo
judeu, traiu-se revelando o estratagema empiricamente perverso do islamismo
quando proclamou: “Nós desejamos a morte mais do que vocês desejam a vida.”
“A morte para o povo palestino,”
disse Hamad, “tornou-se uma indústria, na qual as mulheres se destacam, assim
como todos os que vivem nesta terra. Os idosos se destacam nisso, os
combatentes jihadistas se destacam nisso, e as crianças se destacam nisso.”
“Por isso, eles [a Autoridade
Palestina] criaram um escudo humano de mulheres, crianças, idosos e jihadistas
para enfrentar a máquina de bombardeio sionista, para dizer ao inimigo
sionista: ‘Nós desejamos a morte tanto quanto você deseja a vida.’”
O líder do Hezbollah, Hassan
Nasrallah, concorda: “Nós vamos ganhar, porque eles amam a vida e nós amamos a
morte.” E assim homens, mulheres e crianças, tanto israelenses quanto
palestinos, tornam-se as vítimas inocentes dessa cultura islâmica de morte.
Essas são as vítimas do Hamas.
Recentemente, o primeiro-ministro
israelense Benjamin Netanyahu resumiu de forma concisa esse trágico fenômeno:
“Estamos usando defesa antimísseis para proteger nossos civis, e eles estão
usando seus civis para proteger os seus mísseis.”
Contudo, ao mesmo tempo, o eixo
antissemita de cegos deliberados e bocas cheias de besteiras de hoje — os
intelectuais esquerdistas, os “progressistas” do povão e a criatura ilusória: o
“muçulmano moderado” — de forma inexplicável, se não inconsciente, apoia a
principal causa Islâmica: Morte aos infiéis (Alcorão 9.5).
“Libertem a Palestina ocupada!”
Eles gritam, ao mesmo tempo em que ignoram a longa história de agressão mortal
árabe na região, ou levam adiante suas atividades debaixo de uma enorme
ignorância dessa história.
Por “Palestina ocupada,” é claro,
os árabes e os simpatizantes árabes referem-se àquela parte de Israel que foi
tomada como despojos de sua defensiva, na Guerra dos Seis Dias. Em junho de
1967, a pequena nação judaica devastou os exércitos das vizinhas Síria,
Jordânia e Egito, como as nações em guerra caracteristicamente preparadas para
“varrer Israel do mapa.”
Ao tomar a Península do Sinai, a
Faixa de Gaza, a parte antiga da cidade de Jerusalém, as Colinas de Golã e a
margem ocidental do rio Jordão (Cisjordânia), Israel tinha ganho um reduto
defensivo na região, crucial para a sua própria sobrevivência. Ainda assim,
muitos desses territórios se mantiveram densamente ocupados, até hoje, por
milhares de árabes que agora estão sob o controle do governo israelense.
Aí está a luta.
Então, na verdade, Israel ocupa
essa fictícia “Palestina” da mesma forma que os californianos “ocupam”
Sacramento, a capital da Califórnia.
No entanto, imagine que o governo
mexicano dispare dezenas de foguetes a cada dia, durante anos, em bairros de
Los Angeles, intencionalmente dirigidos aos inocentes cidadãos americanos.
Ou visualize um homem-bomba
mexicano com toda a autoridade governamental passeando em uma lanchonete lotada
no subúrbio de Bakersfield (terceira maior cidade do interior da Califórnia),
explodindo e estraçalhando a si mesmo e dezenas de mulheres e crianças.
Imagine, se quiser, uma mulher
calma, despretensiosa e habilmente disfarçada como uma mulher grávida
embarcando em um bonde de San Francisco e explodindo-o, juntamente com dezenas
de passageiros inocentes.
Você não acha que a comunidade
internacional iria condenar com veemência tais atos horríveis de terrorismo?
Você não acha que os EUA iriam responder com o nível de força necessário para
eliminar a ameaça? Será que os EUA não têm um direito absoluto — na verdade, um
dever absoluto — de fazê-lo?
É claro que os EUA dariam uma
resposta.
Para os inocentes palestinos,
Israel é um amigo enquanto o Hamas é um inimigo. Aliás, o que significa quando
os árabes mais liberados do Oriente Médio vivem e prosperam em Israel?
Falando perante o Knesset
(Parlamento de Israel) em 2006, o primeiro-ministro Netanyahu capturou, em duas
frases breves, o que está no coração do conflito árabe-israelense que vem
ocorrendo há séculos: “A verdade é que, se Israel abandonasse suas armas, não
haveria mais Israel. Se os árabes abandonassem suas armas, não haveria mais
guerra.”
Inexplicavelmente, muitos no
Ocidente — as pessoas a quem Vladimir Lenin teria chamado de “idiotas úteis”
(ou seja, os já mencionados “progressistas,” a mídia em geral e os muçulmanos
“moderados”) — voluntariamente negam-se a aceitar a verdade. Eles cooperam
diretamente com as mãos encharcadas de sangue desses covardes terroristas.
Com o passar do tempo, ficou
demonstrado mais uma vez a disposição deles de sacrificarem seus próprios
inocentes (considere as crianças-bomba suicidas), esses monstros de hoje,
deliberadamente, tanto atacam bairros israelenses com foguetes como também,
intencionalmente, dispõem seus locais de lançamento militares e sedes
terroristas ao lado de mesquitas, abrigos, parques infantis, fábricas e locais
semelhantes.
Dessa forma, como se pretendia,
criou-se o benefício propagandista. Grande parte do mundo acusa a Israel quando
esses escudos humanos são tragicamente mortos durante os ataques militares
realizado com precisão nos alvos terroristas. Como é que eles sentirão
necessidade de defesa de mísseis quando eles têm mulheres e crianças para se
esconder por detrás?
Tanto para o povo israelense quanto
para as vítimas árabes do islamismo, digo o seguinte: Vocês estão em nossos
pensamentos e nossas orações. Nossos corações se partem com vocês. Nossos
corações se partem por vocês. Oramos para que Deus venha a cobri-los e
protegê-los durante estes dias e noites escuras.
Porque, como disse uma vez a
ex-primeira-ministra israelense Golda Meir: “A paz virá para o Oriente Médio,
quando os árabes amarem seus filhos mais do que eles nos odeiam.”
Mas, infelizmente, o ódio arde como
brasa quente.
E assim a paz diminui.
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