O que dizem os mestres sobre o cristianismo sem Cristo?
A mais séria crise vivida pela igreja dessa era é o cristianismo sem Cristo. Olhando pelo ângulo dos mestres da história, pude notar o quanto eles levavam a sério o cristianismo autêntico. Separei algumas joias desses mestres:
Samuel Rutherford disse: “Todos os dias podemos ver algumas coisas novas em Cristo. O rio de seu amor não tem margem nem fundo”. Jesus não é escravo da mesmice religiosa! W. Dyer disse: “Cristo despojou-se da coroa para coroar-nos, pôs de lado suas vestes para com elas cobrir nossos farrapos e desceu do céu para conservar-nos fora do inferno. Jejuou quarenta dias para poder banquetear-se conosco por toda a eternidade; desceu do céu à terra para poder enviar-nos da terra ao céu”. Um cristianismo sem Cristo não consegue enxergar o céu!
Vivemos numa época de distâncias. Apesar de o mundo ter se transformado numa aldeia global (alguns preferem dizer banalidade universal), as distâncias cresceram. A indiferença infectou o homem pós-moderno. A grande tragédia da atualidade (preciso continuar a dizer) é a insistência em se viver um cristianismo sem Cristo. Com isso, cria-se uma igreja sem vida, uma liturgia sem alma e uma promessa sem esperança. Se Cristo não estiver no centro de nossa vida, tudo perde a essência. A grande urgência da atualidade é o resgate da centralidade de Cristo em nossa devoção e vida!
Vejamos o que pensavam alguns mestres sobre o cristianismo que perde a presença de Cristo:
Sem Cristo o cristianismo é apenas religião
Um pensador antigo dizia: “A vida oferece apenas duas alternativas: crucificação com Cristo ou autodestruição sem ele”. O mundo está cheio de expressões religiosas. Está cansado de um Cristo morto. Se Cristo não estiver na essência, nossos cultos serão apenas mantras religiosos asfixiantes e carentes de graça. Sem Cristo, como dizia Karl Marx, “a religião é o ópio do povo”. Entorpecente que amortece os sentidos e aumenta o engano.
Sem Cristo a cruz perde o significado
John Owen disse: “Ele não sofreu como Deus, mas sofreu sendo Deus”. Sem Cristo, a cruz é apenas tortura! J. Blanchard disse: “Jesus não é um substituto para os sintomas - é a cura para a causa”. Essa é a mensagem da cruz: existe cura para o que machuca a alma! Thomas Brooks disse: “O sangue de Cristo é a chave do céu”. Ninguém entra no céu sem passar pela porta – e o sangue, é a chave! J H Vincent disse: “Ele mesmo foi abandonado para que nenhum de seus filhos jamais precisasse dar um grito de solidão”. Cristo preenche a cruz de significado! Octavius Winslow disse: “Quem entregou Jesus à morte? Não foi Judas, por dinheiro; não foi Pilatos, por medo; não foram os judeus, por inveja; mas foi o Pai, por amor!” O evangelho de Cristo – o evangelho da cruz – é o evangelho do amor!
Sem Cristo nos cercamos de deuses mortos
Alguém disse que “Assim como Cristo é a raiz pela qual o santo cresce, ele é a regra pela qual o santo anda”. Ser santo é parecer com Cristo, não com os mendigos da espiritualidade. Agostinho disse: “Não dá nenhum valor a Cristo quem não lhe dá valor acima de tudo”. Deuses mortos são aqueles que trocam as alparcas de Cristo pela liteira de Herodes. Deuses mortos são aqueles que trocam a vida abundante de Jesus pelas migalhas sedutoras dessa sociedade do sucesso. São os que tentam vender a fé e a Palavra, provocando um angustiante estelionato emocional.
Sem Cristo somos condenados ao vazio
W. Gadsby disse: “Aprouve ao Pai que toda plenitude habitasse em Cristo; portanto, não há outra coisa senão o vazio em qualquer outra parte”. Sem Cristo, nada tem razão de ser! J. C. Ryle disse: “Jesus Cristo não é apenas o Filho de Deus poderoso para Salvar, mas o Filho do homem capaz de sentir”. Ele é o Cristo que chora Lázaro morto e Marta sem vida! Thomas Brooks disse: “Perca Cristo e você terá perdido tudo”. O vazio religioso da atualidade é monstruoso porque a banalização da espiritualidade tem nos afastado do professor andante da Galileia.
Voltemos a Cristo! É tempo de regressarmos ao abraço que nos alcançou perdidos pela história.
Até mais...
Alan Brizotti
Nenhum comentário:
Postar um comentário