quinta-feira, 7 de agosto de 2014



14/05/14 - Parabéns à nação Israelense!
Uma nação renasce. O ano é 1948. Com o fim do mandato britânico na região denominada como Palestina, é proclamada então a criação do Estado de Israel no dia 14 de maio daquele ano. O início é marcado por uma guerra que só viria se "findar" no início do ano seguinte. Seria a primeira de uma série de guerras que esta gigante nação, apesar do seu minúsculo território, teria na trajetória de sua história. Hoje, Israel completa 66 anos de idade marcados por grandes vitórias e conquistas.  (2014)
Parabéns a todo o povo judeu por essa data tão marcante.

sábado, 2 de agosto de 2014

Xuxa e presidente da bancada evangélica celebram aprovação da Lei da Palmada

Pais e mães de todo o Brasil não têm nada para comemorar

O que acontece quando um bruxo de tribo ordena o sacrifício de uma criança inocente? Nada.
O que acontece quando ministros de governo e a própria presidente têm histórico de defesa do abuso e assassinato de crianças (o aborto sempre envolve essas crueldades contra crianças)? Nada.
Mas o que acontecerá quando um pai ou uma mãe der uma palmada, uma varada ou uma cintada de correção no filho? Espere para ver!
Enquanto todos os brasileiros estavam focados e distraídos na Copa do Mundo, Dilma Rousseff sancionou, em 27 de junho de 2014, a Lei da Palmada, que pune pais e mães que aplicam castigos físicos nos filhos. Agora, o confisco estatal desse direito dos pais é lei.
Diferente de milhões de famílias brasileiras, que serão diretamente afetadas pela nova lei, Xuxa não estava focada na Copa do Mundo. Quando Dilma assinou a lei, Xuxa celebrou a vitória. Todos os grupos esquerdistas, mesmo com a euforia da Copa, celebraram junto. E com o Pr. Paulo Freire, presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), não foi diferente: ele também celebrou.
As palavras de Xuxa, conforme registradas pela revista Quem da Globo, foram:
“TO TÃO FELIZZZZZZZZZ..... Ainda tem gente que duvida da existência de Deus, essa lei saiu porque Deus quis, desculpe as pessoas que interpretam trechos do Antigo Testamento achando que Deus concorda com a violência usada pra corrigir uma criança, Deus é amor, amor não rima com dor, obrigada MEU DEUS e viva a Lei Menino Bernardo.”
O que é que Xuxa entende de Deus e de Bíblia? Mas se quem diz entender (os pastores da bancada evangélica) negociaram a lei e a deixaram passar, Xuxa tem é mesmo de celebrar. O presidente da bancada evangélica disse:
VITÓRIA!  “LEI MENINO BERNARDO” (Lei da palmada)
Alamiro Velludo Netto, criminalista e professor de direito penal na USP, diz que a norma não proíbe todo tipo de tapinha: “A palmada que tem mais efeito simbólico de correção, não foi proibida, mas sim aquela que tem o caráter de agressão.”
“Agora podemos falar, a lei já foi sancionada”.
Quero parabenizar a todos os parlamentares evangélicos que comigo fazem parte da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal, em especial o Deputado Federal Marcos Rogerio, pela brilhante atuação e estratégia com que trabalhamos para a aprovação da lei “Menino Bernardo” que ficou conhecida como “Lei da Palmada”. Conseguimos, com a ajuda e a graça de Deus, tirar tudo aquilo que possibilitava que o Estado interferisse na criação dos pais em relação a seus filhos, também não permitindo a proibição da famosa “Palmadinha” para a correção dos filhos. Um trabalho estrategicamente bem feito sem despertar e não deixar que nossos adversários políticos percebessem a nossa vitória, já realizada antes da Presidente Dilma assinar sancionando esta lei. Mais uma grande vitória da bancada Evangélica na Câmara Federal, dada pelo nosso bom Deus.
Deputado Federal Paulo Freire
Presidente da FPE
Eu realmente não compreendo como uma derrota pode ser vista como “vitória.” Anos atrás, o próprio senador Magno Malta classificou a Lei da Palmada como “agressão à família brasileira.” E agora Freire acha que não é nada disso? E numa entrevista a este blog no ano passado, o Dep. Marcos Rogério declarou: “Eu espero que a lei não seja aprovada. Mas, caso aconteça, muitos pais serão levados ao Conselho Tutelar e ao Juizado de menores por corrigir seus filhos.” E agora Freire diz que o Dep. Marcos o ajudou? O que foi que aconteceu com a cabeça desse pastor? Se ele disse que supostamente muitos elementos nocivos foram removidos da Lei da Palmada, por que Xuxa está celebrando? Por que Xuxa se sentiu no direito de chamar de “violência” a orientação bíblica sobre disciplina de crianças?

O que a Bíblia diz sobre disciplina física de crianças e violência

Vejamos o que a Bíblia diz do que Xuxa chama de “violência”:
“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)
“Quem se recusa a surrar seu filho o odeia, mas quem ama seu filho o disciplina desde cedo”. (Provérbios 13:24 GW)
“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)
“Os açoites que ferem, purificam o mal; E as feridas alcançam o mais íntimo do corpo.” (Provérbios 20:30 TB)
“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)
“Os golpes e os ferimentos eliminam o mal; os açoites limpam as profundezas do ser”. (Provérbios 20:30 NVI)
“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15 NTLH)
“A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.” (Provérbios 22:15 RC)
“A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”. (Provérbios 22:15 NVI)
“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15 CEV)
“A crianças por natureza fazem coisas tolas e indiscretas, mas uma boa surra as ensinará como se comportar”. (Provérbios 22:15 GNB)
“Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14 RC)
“Não evite disciplinar a criança; se você a bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)
“Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno”. (Provérbios 23:13-14 RA)
“Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14 NTLH)
“Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura”. (Provérbios 23:13-14 NVI)
“É bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15 NTLH)
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RC)
“Uma surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15 GW)
Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apoia o excesso e a violência:
“Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas”. (Provérbios 19:18 NTLH)
“Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma”. (Provérbios 19:18 RC)
“Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. (Provérbios 19:18 RA)
“Corrija seus filhos antes que seja tarde demais; se você não castigá-los, você os está destruindo”. (Provérbios 19:18 CEV)
“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18 MSG)

O que o Novo Testamento diz sobre disciplina de filhos

Para quem concorda com Xuxa e acha que essas orientações não têm mais validade alguma porque Deus as deu no Antigo Testamento, o Novo Testamento traz uma confirmação da dolorosidade da disciplina física:
“Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: ‘Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho’. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” (Hebreus 12:5-11 NVI)

O que a psicologia cristã diz sobre disciplina física de filhos

Para os que acham, inclusive entre cristãos, que tudo o que não tiver o embasamento da psicologia não tem validade alguma, inclusive a Bíblia, para esses corações mais inseguros há o livro “Ouse Disciplinar,” publicado anos atrás pela Editora Vida. O autor, o Dr. James Dobson, é um famoso psicólogo evangélico que apoia esses versículos e o sábio uso da disciplina com a vara.
No artigo “Dr. James Dobson responde a uma pergunta sobre disciplina de crianças,” o psicólogo evangélico diz:
O castigo físico, quando utilizado de forma amorosa e adequada, é benéfico para uma criança porque está em harmonia com a própria natureza. Considere o propósito de dores menores na vida de uma criança e como ela aprender com a dor. Suponha que o Pedrinho, de dois anos, puxe uma toalha de mesa, de modo que o vaso de rosas, que está na mesa, o atinja bem na cabeça. Com essa dor, ele aprende que é perigoso puxar a toalha da mesa, a menos que ele saiba o que está em cima dela. Quando ele toca num forno quente, ele rapidamente aprende que o calor tem de ser respeitado. Se ele chegar a viver cem anos, ele nunca mais tentará tocar num forno. Ele aprende a mesma lição quando puxa o rabo do cachorro e prontamente leva uma mordida na mão, ou quando sai do assento de bebê quando a mãe não está observando e acaba descobrindo tudo sobre a lei da gravidade.
Durante os anos de infância, ele tipicamente acumula galos, machucados, arranhões e queimaduras menores, cada um lhe ensinando acerca dos limites da vida. Essas experiências o tornam uma pessoa violenta? Não! A dor associada a esses eventos o ensina a evitar cometer os mesmos erros de novo. Deus criou esse mecanismo como valioso instrumento de instrução.
Há também os estudos do Dr. Den A. Trumbull sobre disciplina física de crianças. Num artigo estupendo, intitulado “Pesquisa contesta críticos da disciplina física de crianças,” ele desmonta os questionamentos de indivíduos como Xuxa.
Entretanto, na visão de Xuxa, Deus é tão bom e amoroso que a justiça vai para o ralo: no paraíso dela, não há espaço nenhum para inferno. Não há espaço para a dor do aprendizado. Todo mundo vai bonitinho para o céu.
Seja como for, fica agora a Lei da Xuxa e a Lei de Deus. Pior: fica agora a opinião de Paulo Freire, que diz que a Lei da Palmada vai permitir algum tipo de palmadinha. E fica a informação de Xuxa: toda palmadinha está proibida.

Conselhos Tutelares em plena atividade muito antes da Lei da Palmada

O fato é que mesmo sem essa lei, os conselhos tutelares já estão trabalhando há muito tempo nessa direção. Em 2008, conversei com um pastor de Teresópolis, RJ, que me contou que, ao disciplinar fisicamente o filho, ganhou a resposta do menino: “Se você me bater, ligo para o Conselho Tutelar. Na escola, fomos orientados a denunciar se nossos pais nos batessem.”
O pai, com sabedoria, respondeu: “Pode chamar. Eles virão, nos prenderão e vão mandar você para um orfanato. Depois, quem lhe dará tudo o que você quer e precisa?” O menino nunca mais repetiu a ameaça.
Em 2008, em Campina Grande, PB, um dos pastores palestrantes da VINACC me contou como seu filho pequeno também o ameaçou na hora de levar um merecido castigo. Nesse caso, o menino também revelou para o pai que aprendeu na escola como delatar os pais.
Nessa época, uma das maiores líderes católicas pró-vida do Rio de Janeiro desabafou para mim como teve de renunciar ao seu emprego de professora de escola pública, por não aguentar mais ver agentes do Conselho Tutelar vindo à escola para ensinar as crianças que elas poderiam fazer o que quisessem, tanto em casa quanto na escola. As aulas incluíam instruções de como denunciar os pais.

A culpa é do tigre

Julio Severo
O tigre é o culpado. A maioria das notícias que li sobre o pai que ajudou seu menino a se aproximar da jaula para provocar o tigre destaca o ataque do animal.
Mas será realmente que a culpa foi do tigre?
Eu já fui a zoológicos com minhas crianças, onde havia umas duas proteções e placas com avisos. Mesmo que não houvesse, até um analfabeto sabe que um tigre representa perigo.
Mas no caso do pai irresponsável, ele e seu filho de 11 anos levaram, preparados desde casa, coxinhas e carnes, num plano premeditado de se aproximar das feras.
Outros visitantes alertaram o pai sobre o perigo de seu menino enfiando o braço na jaula para provocar um leão e um tigre. Mas o pai ficou à vontade fazendo as vontades do filho.
Um pai prudente jamais ajudaria seu filho a se aproximar de uma jaula. Pais prudentes castigam os filhos que ultrapassam esses limites perigosos e, desde casa, seus filhos aprendem que se provocarem ou baterem nos animais domésticos, apanham dos pais. Provocar animais de grande porte traz consequências maiores — vindo das próprias fontes provocadas.
O real perigo, ao contrário da insinuação das notícias feitas por jornalistas despreparados, não foi o tigre. Um pai que não respeita limites e encoraja os filhos a desrespeitá-los provoca riscos desnecessários.
Talvez sentindo que não pode mais legalmente dar umas palmadas, cintadas ou varadas de correção, o pai fez o que os Dez Mandamentos do ECA ordenam: liberdade, liberdade e total liberdade!
O problema é: ninguém explicou para o tigre que as crianças são seres que podem fazer o que quiserem, com quem quiserem, a hora que quiserem!
O tigre então é o culpado. Se não for o tigre, é a sociedade, é o trauma que o menino teve, é a experiência má que o pai teve na infância, é o dono do zoológico, é o guarda, é o faxineiro — é tudo, menos o irresponsável que, conscientemente ou não, seguiu a Lei da Xuxa, a Lei do ECA, a Lei da Libertinagem, que deixa a criança à vontade como dona de seu próprio nariz, provocando os gatos pequenos, até encontrar um felino grande, que não compreende nada das libertinagens legais do reino do ECA.
No reino do ECA, a criança (qualquer menor de dezoito anos) nunca é culpada de nada, nem de provocar tigres, nem de violar limites, nem de matar, nem de estuprar.
O pai só seria culpado se tivesse dado umas palmadas, cintadas ou varadas.
A culpa então só pode ser do tigre.