sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Antes que o mundo acabe...







Gostaria que você, meu amigo(a), refletisse sobre algumas coisas que realmente merecem atenção:

Antes que o mundo acabe, pense:

Quantos abraços você deu nas pessoas que ama? O abraço é o amor chamando para dançar. A deliciosa sensação do aperto, o som discreto dos corações, o cheiro de quem amamos. O abraço é democrático - nele cabe a celebração e o luto, o riso e a lágrima. Abraço quando venço e sou abraçado quando fracasso. Se o mundo acabasse dia 21 eu teria a quem abraçar...

Você ouviu aquela música? Sabe a sensação de fechar os olhos e entregar-se a uma melodia que foi tão profundo na alma que deixou marcas? Cada acorde é uma viagem, convite ao sonho. Lembranças gostam de dançar embaladas ao som da saudade. Ritmos que, na verdade, vivemos. A música é a sublimidade que mistura silêncio e som. Músicas marcam amores. Se o mundo acabasse dia 21 eu teria uma trilha sonora do amor... Como Chico Buarque canta em "Beatriz", "para sempre é sempre por um triz"...

Quantas vezes você disse: "eu te amo"? É bom ouvir essa frase. Ela carrega o poder de libertar. É a frase do ilimitado. É preciso coragem para dizê-la - ou um motivo! O frenesi do fim do mundo oferece os dois: coragem e motivo (ou desculpa). Essa frase não é apenas uma entre tantas, mas a escolha certa na sociedade das opções mesquinhas. É o teste da permanência na era dos sentimentos descartáveis. Se o mundo acabasse dia 21 eu disse essa frase tantas vezes que ela se materializou em minha esposa e nosso filhinho.

Quantas vezes você foi grato(a)? Gratidão é conseguir ver o que os outros já fizeram. Agradecer é uma espécie de arte, celebração que esmurra o ego. Quem agradece é subversivo, revolucionário, pois num tempo marcado por deturpações como individualismo, consumismo e exclusivismo, agradecer é ser alvo do milagre da descentralização. Se o mundo acabasse dia 21 eu só teria motivos de gratidão, pois vivi por pura graça!

O que você fez da sua vida? Como escreveria sua última frase? O que seria registrado naquela folha que o último vento levasse? Somos apenas humanos com medo de terminar.... Frágeis, perecíveis no tempo, arrastados pela expectativa do mundo não acabar, não ter fim, só finalidade! Sua vida é uma história de amor com o tempo ou uma fuga desesperada pelos dias? Se o mundo acabasse dia 21 eu seria um protesto, porque sei que vivi para não amaldiçoar o

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